quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chovendo no molhado!


“Gastamos o mesmo que países com sistemas educativos muito melhores do que o nosso. Só que exageramos nos gastos públicos com o superior e gastamos de menos na educação básica.” Cláudio de Moura Castro, Ph.D. em Economia, mestre em Educação e autor de mais de 35 livros


Ao longo das últimas décadas, a educação básica se expandiu quantitativamente no Brasil. Em 2006, do total de pessoas entre 7 e 14 anos, 96% estavam matriculadas no ensino fundamental (1.ª à 8.ª série), etapa adequada para a faixa etária. Com a ampliação do acesso a essa fase da escolaridade, os desafios mudaram de lugar. Para o professor Cláudio de Moura Castro, o próximo passo é investir na qualidade do ensino.
Segundo Castro, porém, consertar a educação requer muito mais do que jogar dinheiro no sistema: é necessário tornar os gastos mais eficientes. Nesta quinta-feira, às 8h30, o professor ministrará a palestra “Caminhos e alternativas para o ensino de qualidade no Brasil”, no Hotel Pestana. Depois haverá uma apresentação do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
Promovido pelo Grupo Positivo em parceria com a Gazeta do Povo e o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), o evento abrirá os trabalhos do Sala Mundo 2011 – Encontro Internacional de Educação, que será realizado em Curitiba nos dias 17 e 18 de agosto. Confira a entrevista concedida pelo economista, por e-mail, à Gazeta do Povo.
Leia a entrevista completa

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Só para se ter idéia das coisas.
estudamos da 1ª ao 3° ano do ensino médio - 11 anos
estudamos em geral 4 ou  5 anos na graduação
estudamos mais 1,5 anos na especialização - a maior parte fica por aqui
estudamos mais 2 anos no mestrado
estudamos mais 4 anos no doutorado
estuda-se uma vida para ensinar, gastando no mínimo 16 anos e meio de nossas vidas. Num concurso aberto recentemente isso vale menos de 800 reais por 20 horas. Outros cursos de nível superior pagam quase 1900 reais por 40 horas e as vezes o profissional nem tem tanta qualificação.
Falar de salário é chover no molhado, precisamos tambem de reconhecimento.

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