sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Raios de ultra-som expulsam pedras nos rins sem dor

A física que aprendemos na escola também é aplicada na nossa vida!
Conhecimento se transforma em tecnologia...

Raios de ultra-som expulsam pedras nos rins sem dor: Uma nova técnica para tratar pedras nos rins poderá superar as principais deficiências dos tratamentos atuais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

8 coisas chocantes que podemos aprender com Stephen Hawking


Perto de completar 70 anos de idade e há quase cinco sem publicar um livro, o físico americano Stephen Hawking rompeu o silêncio em 2010 e lançou a obra “The Grand Design”, em pareceria com o físico Leonard Mlodinow. O livro propõe novos posicionamentos sobre o universo, que, para começo de conversa, pode não ser apenas um, e sim vários. Este e outros enunciados de Hawking têm sido alvo de discussões por parte dos cientistas. Confira alguns:
8 – A FORÇA DA LUZ
A cada segundo, uma lâmpada incandescente comum, de 1 watt, emite um quintilhão (ou seja, um bilhão de bilhões) de fótons, a partícula elementar da luz. Pode-se dizer, de maneira primária, que os fótons são como pequenos pacotes dentro dos quais a luz é emitida. Os cientistas ainda investigam a fundo as propriedades de um fóton, que se comporta simultaneamente como partícula e como onda.
7 – O PASSADO É UMA POSSIBILIDADE
Se nós sabemos apenas que uma partícula viajou do ponto A ao ponto B, mas não observamos que caminho ela fez para chegar, ela simultaneamente fez todos os caminhos possíveis para fazer a trajetória. Esse é um enunciado da mecânica quântica que explica o seguinte: se qualquer evento no passado não foi observado e registrado, ele é tão indefinido quanto um evento futuro. Assim, não se pode dizer que ele aconteceu de determinada maneira, e sim de todas as maneiras possíveis ao mesmo tempo!
6 – TEORIA DO TODO
Uma teoria do todo, conforme sugere o nome, é qualquer teoria que unifique todos os fenômenos físicos do universo sob um único padrão matemático. Segundo Hawking e Mlodinow, a única teoria do todo válida para explicar nosso meio seria a Teoria M. Esta ideia sugere que o universo seria composto de cordas que vibram em diferentes frequências e determinam as dimensões em que o universo se posiciona. De acordo com essa teoria, haveria não três, mas onze dimensões existentes, o que dá origem a mais de um universo.
5 – RELATIVIDADE GERAL
Hawking e Mlodinow fizeram uma releitura de alguns pontos da velha Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein, que explica como a matéria e a energia influenciam o meio e causam curvaturas no espaço-tempo (o que origina, por exemplo, a gravidade e os buracos negros). Ela enuncia, entre outras coisas, que o tempo flui mais lentamente quando nos aproximamos de um corpo de grande massa, como um planeta ou estrela. Na época em que a teoria se espalhou pelo meio científico, ficou a ideia de que ela se aplica apenas a grandes eventos no universo, tais como os buracos negros. Mas os físicos explicam que ela é automaticamente levada em conta para qualquer sistema de medição de tempo e espaço, tal como um GPS, e sem a relatividade, as medições dariam em resultados imprecisos por quilômetros de diferença.
4 – TEORIA DO PEIXE NO AQUÁRIO REDONDO
Há alguns anos, as autoridades da cidade de Monza, na Itália, proibiram toda a população de criar peixes em aquários. Isso era qualificado como prejudicial aos animais, que teriam uma visão distorcida da realidade devido à curvatura do vidro. Sobe isso, os físicos lançam apenas a seguinte questão: como é que a gente pode saber qual é a verdadeira visão da realidade? Como podemos garantir que não estamos nós mesmos vendo o mundo através de algo como um aquário curvo, que distorce permanentemente a “realidade”?
3 – O TEOREMA DE PITÁGORAS NÃO É DE PITÁGORAS
As aulas de matemática da escola jamais deixaram de prestar um tributo ao homem que ofereceu as noções mais básicas sobre os lados de um triângulo, afirmando que a² + b² = c². Mas Hawking e Mlodinow sugerem que não foi Pitágoras o autor destas inferências sobre catetos e hipotenusas. Os antigos babilônios, segundo os físicos, já aplicavam estas noções matemáticas séculos antes de Pitágoras nascer em 570 a.C.
2 – QUARKS NUNCA ESTÃO SOZINHOS
Os quarks, bem como os léptons, são as partículas mais elementares do universo. Dois dos seis tipos conhecidos de quark são os formadores de prótons e nêutrons. Hawking e Mlodinow sugerem que a atração entre os quarks funciona da seguinte maneira: quanto maior a distância entre dois quarks, mais cresce a força que os mantém unidos; logo, estão sempre juntos. Não existem quarks livres na natureza.
1 – O UNIVERSO CRIOU A SI MESMO
Não há como negar que esta foi a asserção mais polêmica do livro de Hawking e Mlodinow: a ideia de que o universo pode ter perfeitamente se criado por si próprio, sem necessidade da figura de Deus para explicar seu surgimento. Eles garantem que é perfeitamente justificável, fisicamente, que o universo possa ter partido a partir de um estado onde nada existia, ou seja, do zero. Devido a leis como a gravidade, conforme explicam eles, podemos inferir que o universo é capaz de regular seus mecanismos sozinho. [LiveScience]

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Quem deve se ligar na ciência?

Há uma distância cada vez maior entre a ciência que as pessoas consomem e a ciência que conhecem
Marcelo GleiserPara muitos leitores da minha coluna, a pergunta do título tem uma resposta óbvia. Mas esse não é o caso da maioria das pessoas. Basta entrar em uma livraria e tentar encontrar a parte de ciência. Ou checar as listas dos livros mais vendidos da Folha ou de outras editoras. Claro, volta e meia um livro sobre ciência entra na lista e fica por lá durante um tempo. Mas, em geral, são títulos que combinam ciência e religião ou ciência e política. A mesma coisa acontece no caso dos documentários sobre ciência.

Ninguém espera que a população brasileira se ligue nas últimas descobertas da ciência como se liga em novelas ou no "Big Brother". Mas o que me preocupa é a distância cada vez maior entre a ciência que as pessoas consomem e a ciência que conhecem. Cada vez mais, a tecnologia se torna uma "caixa preta" em que celulares e GPSs não são tão diferentes de objetos mágicos, importados do mundo do Harry Potter. Isso sem incluir questões científicas mais fundamentais -como a origem do Universo ou a da vida -e seu impacto cultural, por extensão, na nossa visão de mundo. Podemosseparar os modos de interação da ciência com o público em duas vertentes principais. A primeira lida com os usos da ciência, suas aplicações tecnológicas na eletrônica, na medicina ou na exploração e no uso de diferentes formas de energia. A segunda lida com questões mais metafísicas como "origens" ou o fim do Universo ou o que existe dentro de um buraco negro.

Em ambos os casos, a educação tem um papel crucial: tanto formal, nas escolas em todos os níveis, quanto informal por meio de livros, documentários, palestras e jornais. Algo curioso ocorreu a partir do início do século 20: quanto mais a ciência progrediu, mais ela se afastou dos fenômenos do dia a dia, tornando-se progressivamente mais abstrata e até mesmo bizarra. Para uma pessoa do século 18, não há dúvida de que muitas descobertas foram estarrecedoras. Por exemplo, a descoberta de Urano e de centenas de nebulosas por William Herschel expandiram dramaticamente as dimensões do Cosmo. Mesmo assim, eram descobertas "palpáveis", que necessitavam de um telescópio que podia ainda ser montado numjardim -embora tivesse de ser bem poderoso.

No entanto, para se "ver" uma molécula de DNA ou um quasar a 5 bilhões de anos-luz são necessários instrumentos altamente especializados, fora do alcance de um cidadão comum. A distância entre os objetos e métodos da ciência e a maioria das pessoas só tende a aumentar. Talvez seja por isso que um leitor outro dia me disse que, para ele, acreditar em Deus ou no que os cientistas dizem sobre a teoria do Big Bang era a mesma coisa. Algo similar acontece com o aquecimento global: sem evidências concretas e imediatas, as pessoas acham difícil "acreditar" no assunto -mesmo que ninguém precise acreditar em asserções científicas, apenas examinar a evidência disponível e chegar a uma conclusão. Se mais cientistas se engajarem no ensino da ciência nas escolas e na sua popularização por meio da mídia, a distância entre as descobertas da ciência e a sua compreensão pelo público não especializado diminuirá. Cada vez mais, quem não se ligar na ciência ficará para trás.
Folha de São Paulo, 29/01/2012 - São Paulo SP 
colaboração: Haroldo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Professora da UFPR participa de projeto para prevenção de acidentes com águas-vivas




O alto índice de veranistas queimados por águas-vivas no litoral paranaense nesta temporada tem chamado a atenção de todos. Em 37 dias da Operação Verão, já foram registrados mais de seis mil casos, número 12 vezes maior que o da temporada 2011.
Na tentativa de diminuir os acidentes, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Saúde do Estado estão fazendo um bom trabalho preventivo, orientando os banhistas para estarem atentos e não entrarem no mar quando visualizarem águas vivas.
A professora do Departamento de Zoologia da UFPR, Maria Angélica Haddad, também tem colaborado com este trabalho. Ela irá ao Litoral, para iniciar um projeto junto à Secretaria de Saúde. “Vamos levantar dados sistematizados sobre a ocorrência das águas vivas e de acidentes, com a finalidade de prevenção e orientação aos veranistas”.
Outra dica aos veranistas, em caso de queimadura leve, é aplicar vinagre na área atingida para amenizar o desconforto.
Sobre a grande concentração de águas-vivas próximo à costa, Maria Angélica destaca que é um caso atípico, que não pode ser explicado rapidamente. Pode ser causado por alterações climáticas, hidrográficas e biológicas, exigindo investigação abrangente e de longo prazo.

Fonte:. Site UFPR