quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DE ARTICULAÇÃO:

DISLALIA


Segundo Cezar (2004), a dislalia consiste na omissão, substituição e/ou acréscimo de sons na palavra falada. As falhas de articulação podem ter origens orgânicas (arcada dentária, lábio leporino) e funcionais (a criança não sabe mudar a posição da língua e lábios).

Alguns tipos principais de dislalia podem ser: omissão (não pronuncia alguns sons – “Omei ao ola”: tomei cola cola) e rotacismo (substitui o R, exemplo o “Cebolinha”) .

Figura 2: Exemplo de dislalia pela substituição de letras.

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DE RITMO


DISFEMIA (GAGUEIRA)

É um distúrbio no ritmo da fala, no qual o indivíduo sabe exatamente o que deseja falar mas, ao mesmo tempo, é incapaz de pronunciar corretamente devido a um prolongamento involuntário repetitivo ou à cassação de um som.


Figura 3: Exemplo de disfemia.

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA


DISLEXIA

Cezar (2004) afirma que a dislexia consiste em dificuldades apresentadas pelo indivíduo na identificação de símbolos gráficos no início da alfabetização, acarretando fracasso em outras áreas que dependem da leitura e escrita, “embora a criança apresente inteligência normal, integridade sensorial e receba estimulação e ensino adequados” (CEZAR, 2004, p.66). 

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD) apud Cezar (2004) as dificuldades apresentadas pelas crianças disléxicas:
  • Demoram a aprender a falar, a fazer laço nos sapatos, a reconhecer as horas, a pegar e chutar bola, a pular corda; 
  • Têm dificuldade pra escrever números e letras corretamente;
  • Ordenar letras do alfabeto, meses do ano e sílabas de palavras compridas;
  • Distinguir a esquerda da direita;
  • Necessita usar blocos, dedos ou anotações para fazer cálculos;
  • Apresentam dificuldade incomum para lembrar a tabuada;
  • Apresentam compreensão de leitura mais lenta do que o esperado para a idade.

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DA ESCRITA


DISGRAFIA

Cezar (2004) afirma que a disgrafia consiste na dificuldade em transcrever o estímulo visual da palavra impressa. Tem como características o traço lento das letras, as quais geralmente se apresentam ilegíveis.

Segundo a autora, os principais tipos de erro que a criança disgráfica apresenta são:

  • Apresentação desordenada do texto;
  • Margens mal feitas ou inexistentes; a criança ultrapassa ou pára muito antes da margem, não respeita limites, amontoa letras na borda da folha;
  • Espaço irregular entre palavras, linhas e entrelinhas;
  • [...]
  • Distorção da forma das letras a e o;
  • Dificuldade na escrita e no alinhamento dos números na página.

DISORTOGRAFIA

Consiste na incapacidade de escrever de maneira correta a linguagem oral, ocorrendo trocas ortográficas e confusão de letras. Cezar (2004) ressalta que esta dificuldade não diminui a qualidade do traçado das letras. Ocorrem confusão de letras, sílabas e palavras.

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DO CÁLCULO


DISCALCULIA

Silva (2008) aponta alguns estudos sobre discalculia, definindo a mesma como:

[...] inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas. É, pois, um distúrbio neuropsicológico caracterizado pela dificuldade no processo de aprendizagem do cálculo e que se observa, geralmente, em indivíduos de inteligência normal, que apresentam inabilidades para a realização das operações matemáticas e falhas no raciocínio lógico-matemático. (SILVA, 2008, p. 16)
Ainda na perspectiva do autor, alguns pesquisadores apontam que as maiores dificuldades apresentadas pelas crianças que possuem discalculia são:

  1. Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior; 
  2. Conservar a quantidade, o que a impede de compreender que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas; 
  3. Compreender os sinais de soma, subtração, divisão e multiplicação (+, –, ÷ e x); 
  4. Seqüenciar números, como, por exemplo, o que vem antes do 11 e depois do 15 (antecessor e sucessor); 
  5.  Classificar números; 
  6. Montar operações; 
  7. Entender os princípios de medida; 
  8. Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas; 
  9. Estabelecer correspondência um a um, ou seja, não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras; 
  10. Contar através de cardinais e ordinais. (SILVA, 2008, p. 17)
Figura 4.

REFERÊNCIAS

CEZAR, Monique Augusto. Distúrbios na Aprendizagem. 2004. Disponível em: http://www.avm.edu.br/monopdf/7/MONIQUE%20AUGUSTO%20CEZAR.pdf. Acesso em: 09 out. 2013.

FLETCHER, J.M. LYONS, G.R., FUCHS, L.S. BARNES, M.A. Transtornos de aprendizagem: da identificação à intervenção. SP: Artmed, 2009.

GABBARD, Glen O. Tratamento dos transtornos psiquiátricos. São Paulo: Artmed, 2009. Disponível em: 

SILVA, Eva de Jesus. GOMES, Ivanete Pereira. As dificuldades de aprendizagem no período das  operações concretas das crianças do I ciclo do ensino fundamental na escola – 2010. Disponível em: http://www.fecra.edu.br/admin/arquivos/monografia_corrigida.pdf. Acesso em: 05 out. 2013.

SILVA, Wiliam Rodrigues Cardoso da. Discalculia: Uma Abordagem à Luz da Educação Matemática. Bauru, SP: EDUSC, 2011. Disponível em:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Monografia_Silva.pdf. Acesso em: 09 out. 2013.

SOUZA, Evanira Maria de, Ir. Problemas de aprendizagem: crianças de 8 a 11 anos. 

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