quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ebola

fonte: Diário da Biologia

Doença do vírus Ebola, conhecida anteriormente como Febre Hemorrágica Ebola, é uma doença causada por um vírus, no qual seu hospedeiro natural é o morcego frutívoro da família Pteropodidae. Os surtos ocorrem principalmente em aldeias remotas na África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais. Quando instalado a epidemia, sua letalidade chega a ser de 90% dos casos.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Infelizmente, ainda não há vacinas ou remédios para tratamento. Há um tratamento padrão para a doença que consiste na reidratação, manter a pressão do paciente em níveis aceitáveis, e suporte a qualquer outra complicação que eventualmente ocorra. A contaminação por Ebola é recente, o primeiro caso foi registrado em 1976, em dois focos simultâneos, em Nzara, Sudão, e em Yambuku, República democrática do Congo. Este último foi em uma aldeia situada perto do rio Ebola, que deu nome à doença. Neste ano, a doença infectou cerca de 600 pessoas e matou em torno de 400 pessoas.
O Ebola é introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais infectados. Na África, a infecção foi documentada através da manipulação de chimpanzés, gorilas, morcegos, macacos, antílopes florestais, porcos espinhos encontrados doentes ou mortos. Entre humanos, a doença é transmitida através do contato direto com secreções e sangue de pacientes infectados.
Neste novo surto epidêmico (ano de 2014) a doença já provocou mais de 1.300 casos. No total, até julho, cerca de 700 pessoas morreram vitimadas pelo Ebola, quase 50 morreram em apenas quatro dias. O mortal vírus Ebola pode se propagar como rastilho de pólvora. O temor de que o surto do Ebola na África se espalhe para outros continentes tem deixado os países europeus e asiáticos alerta. O Ebola é tão contagioso que há grupos de pessoas se infectando em velórios de vítimas que faleceram da doença.
ebola-death-sentence-3Funcionários da área de saúde transportando um infectado por ebola. Foto: Reprodução/globalmediabuzz
sintomasAlguns sintomas típicos apresentados por pessoas infectadas por Ebola. Foto: Reprodução/dallasnews

Capacitação da Khan Academy

Inscrições abertas para o curso gratuito de capacitação de formadores da Khan Academy
Para que a Khan Academy chegue a cada vez mais alunos, a Fundação Lemann está oferecendo um curso gratuito a profissionais da educação. Serão selecionados 30 cursistas para se capacitarem como novos formadores de professores para o uso da Khan Academy em aulas de matemática. Podem se candidatar interessados das cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Bernardo do Campo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Niterói (RJ) ou Maringá (PR). Venha ser um multiplicador da Khan Academy ou divulgue essa oportunidade!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Astronomia Chinesa

Posted: 01 Aug 2014 05:01 AM PDT
Por : Anelissa Carinne Dos Santos Silva



Figura 01 – Astrônomo chinês. Fonte: oceanoestelar.blogspot.com

ASTRONOMIA NA CHINA ANTIGA

De cunho religioso e astrológico, a pesquisa mais antiga em astronomia desta cultura data de 2137 a.C., com o registro de um eclipse solar. Entretanto, não sabemos a totalidade de seu conhecimento, pois grande parte dos livros antigos foi queimado em 213 a.C., por ordem do Imperador.

Tamanho era o conhecimento dos chineses em relação ao céu e ao tempo, que seu calendário possuía 365 dias, com uma incrível precisão de horas. Os antigos chineses fizeram muitas anotações acerca de corpos celestes como cometas (detalharam 29 cometas no Livro de Seda, em torno de 500 anos a.C.), estrelas e, inclusive, sobre a explosão de uma supernova em 1054 a.C. (atual Nebulosa de Caranguejo), mesmo ano em que mencionaram um cometa em seus estudos, chamando-os de “estrelas com cauda”. Os chineses perceberam que a cauda do cometa sempre apontaria para o lado oposto ao do Sol.

Por volta de 300 a.C. os chineses sabiam a  posição de 1464 estrelas, e em 28 a.C. já haviam registrado manchas solares, ao observar o Sol através de finas lâminas de jade.

Legenda: Figura 02 – Constelações chinesas. Fonte: NASA


Suas constelações são divididas em 28 regiões: as 28 Mansões Celestiais. Cada 7 mansões forma um símbolo, que são em número de 4: Dragão Verde (ponto cardeal: leste; estação do ano: primavera; representa: progresso e fartura), Fênix (ponto cardeal: sul; estação do ano: verão; representa: esperança e sorte), Tigre Branco (ponto cardeal: oeste; estação do ano: outono; representa: proteção) e Tartaruga Negra (ponto cardeal: norte; estação do ano: inverno; representa: segurança).
Além destas constelações, os chineses possuem um zodíaco:

(...) um círculo imaginário, sobre o qual estariam posicionados os 12 signos representados pelas figuras de animais como o Rato, Búfalo, Tigre, Lebre, Dragão, Serpente, Cavalo, Cabra, Macaco, Galo, Cão e Javali, suas escolhas estariam relacionadas com o misticismo chinês onde se acredita que apenas os 12 animais atenderam um chamado de Buda, sendo presenteados por ele com um ano levando nome de cada um dos animais.” (MATOS, pág. 03)

PARA SABER MAIS:

Observatório Nacional: http://www.on.br


REFERÊNCIAS

HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2008.
LIÈGE, K. Astronomia chinesa. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~dpavani/FIS02008/AULAS/2011_1_ciclo_1/Astronomia_Chinesa-Karenn.pdf. Acessado em Maio 2014.

MATOS, S. M. Mecânica Celeste e Terrestre: gregos e chineses. Disponível em: http://fisica.uems.br/paginas/baixa_arquivo.php?id=169&name=3Mec%E2nica%20Celeste%20e%20Terrestre.pdf. Acessado em Maio 2014.
Observatório Nacional. Astrofísica Geral. Disponível em: http://www.on.br/ead_2013/site/conteudo/cap7-historia/astronomia-antiga/chineses/chineses.html. Acessado em Maio 2014.

SAMOJEDEN, L. L. Instrumentação para o Ensino de Astronomia. Disponível em http://fisica.ufpr.br/samojeden/Historia_biox.pdf. Acessado em Maio 2014.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O poder da boa demonstração

Experimentar e refletir sobre as próprias ações é sempre preferível a aulas expositivas. Mas, em certos casos, apresentar temas sob novas perspectivas é elucidativo para os alunos, que podem se sensibilizar com conteúdos pungentes.

Por: Vera Rita da Costa
Publicado em 30/07/2014 | Atualizado em 30/07/2014

Quando a questão é aprender, sabe-se que colocar a mão na massa é muito mais eficiente. Mas, em certos casos, aulas demonstrativas podem fazer a diferença. (foto: C. Glass/ Freeimages)