sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ano da Química - Palestra!


Em comemoração ao Ano Internacional da Química, celebrado em 2011, será realizada no próximo dia 5 de maio, às 16h30, a palestra "Química Forense: Conceitos e Aplicações", ministrada pelo perito criminal da Polícia Federal Adriano Otávio Maldaner.

Na palestra, organizada pelo Departamento de Química da UFPR, serão abordados os principais aspectos que envolvem a atividade de um perito na área de química forense, os princípios básicos da Análise Química Forense, instrumentação em Química Forense: Metodologias clássicas e novas técnicas, análise de resultados e aplicação prática (forense e em investigação policial), assim como perspectivas para o futuro e cooperações acadêmicas.

O evento será ministrado no auditório do Departamento de Química e é o primeiro de uma série de palestras que será promovida ao longo do ano, com convidados que atuam em diferentes áreas da Química.


Ano Internacional da Química

Com a meta de promover, em âmbito mundial, o conhecimento e a educação da Química em todos os níveis e uma reflexão sobre o papel da Química na criação de um mundo sustentável, foi aprovado e proclamado na 63ª sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o Ano Internacional da Química em 2011.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Química programou um conjunto de ações que irão congregar a comunidade de químicos brasileiros e contribuir ativamente com o Programa Nacional de Ciência e Tecnologia, além de apresentar idéias destinadas à melhoria da educação e da pesquisa em Química no país.


Serviço

"Química Forense: Conceitos e Aplicações"
Local: Auditório do Departamento de Química da UFPR - Centro Politécnico
Data: 5 de maio, às 16h30

Vestibular

O Núcleo de Concursos (NC) da UFPR registrava até o final da tarde de terça-feira (26) 1.098 formulários de inscrição para o vestibular do Setor Litoral preenchidos pela internet.

As inscrições podem ser feitas até as 16 horas do dia 11 de maio, através do endereço www.nc.ufpr.br.

Após preencher o formulário, o candidato precisa pagar a taxa de inscrição, que custa R$ 80. Candidatos treineiros, que não concorrem efetivamente às vagas, pagam R$ 77.

O período para pedir isenção da taxa terminou na segunda-feira (25). Houve 118 pedidos de isenção, que serão avaliados até sexta-feira (29).

O Setor Litoral da UFPR oferece 545 vagas, distribuídas em 15 diferentes opções de cursos de graduação. Do total de vagas, 400 são em cursos com aulas exclusivamente à noite.

No ano passado, o mesmo processo seletivo registrou 1.362 candidatos.

Assim como no vestibular geral da universidade, a seleção em Matinhos reserva 20% das vagas para candidatos que sempre estudaram em escola pública, e outros 20% para os negros. Há ainda uma vaga extra em cada curso para pessoas portadoras de deficiência.

Para os candidatos sem acesso à internet, o NC disponibiliza computadores para a inscrição num posto de atendimento, na sede da UFPR Litoral, Rua Jaguariaíva, 512, Caiobá, Matinhos ─ antiga Associação Banestado. O posto funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

As provas terão duas fases, a primeira no dia 22 de maio e a segunda em 19 de junho. O resultado será divulgado até 15 de julho e as aulas começam em 1º de agosto.



Relação de cursos do Setor Litoral da UFPR / turno / vagas

Agroecologia (Tecnologia) / Diurno / 40
Artes (Licenciatura) / Diurno / 35
Ciências (Licenciatura) / Noturno / 35
Fisioterapia (Bacharelado) / Diurno / 35
Gestão Ambiental (Bacharelado) / Diurno / 35
Gestão Desportiva e do Lazer (Bacharelado) / Noturno / 35
Gestão e Empreendedorismo (Bacharelado) / Noturno / 35
Gestão Pública (Bacharelado) / Noturno / 35
Informática e Cidadania (Bacharelado) / Noturno / 35
Linguagem e Comunicação (Licenciatura) / Noturno / 35
Saúde Coletiva (Bacharelado) / Noturno / 35
Serviço Social (Bacharelado) / Noturno / 35
Gestão Imobiliária (Tecnologia) / Noturno / 40
Gestão de Turismo (Tecnologia) / Noturno / 40
Tecnologia em Orientação Comunitária / Noturno / 40

Total de vagas: 545
Desse total, 400 (73%) são em cursos noturnos



Calendário do vestibular do Setor Litoral da UFPR
17/4 a 11/5 - Inscrição
29/4 - Resultado dos pedidos de isenção
17/5 - Disponibilização do ensalamento da 1ª fase
22/5 - Prova de conhecimentos gerais (1ª fase)
19/6 - Prova de Compreensão e Produção de Textos (2ª fase)
Até 15/7 - Resultado

Fonte: Site da UFPR

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Energia solar com ajuda de vírus


Cientistas do MIT usam vírus modificado geneticamente para produzir estruturas que melhoram em um terço a eficiência de células solares (divulgação)

27/04/2011
Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriu uma forma inusitada de melhorar a eficiência na conversão de energia solar em elétrica: por meio do uso de vírus.
O estudo, publicado na revista Nature Nanotechnology, emprega também nanotubos de carbono para aumentar a eficiência no agrupamento de elétrons na superfície da célula solar para a produção de corrente elétrica.
Essa propriedade dos nanotubos era conhecida, mas seu uso em tal aplicação era prejudicado por dois problemas. Em primeiro lugar, sua fabricação produz geralmente uma mistura de dois tipos: semicondutor e metálico. Outro problema é que os nanotubos tendem a se aglutinar, o que reduz sua eficiência.
A nova pesquisa mostrou que os efeitos dos dois tipos de nanotubos são diferentes e que os semicondutores podem melhorar o rendimento das células solares, enquanto os metálicos têm o efeito oposto.
Para resolver o problema do aglutinamento dos nanotubos, entram em cena os vírus. Xiangnan Dang e colegas observaram que uma versão modificada geneticamente de um vírus conhecido como M13, que geralmente infecta bactérias, pode ser usada para controlar o arranjo de nanotubos em uma superfície, mantendo-os separados e isolados de modo que eles não grudem uns nos outros nem causem curtos-circuitos.
Nos testes, a estrutura com vírus aumentou de 8% para 10,6% a eficiência da conversão energética. Os cientistas do MIT usaram um tipo de célula solar de baixo custo na qual a camada ativa é composta de dióxido de titânio, mas afirmam que a técnica pode ser aplicada em células convencionais de silício.
O conjunto de nanotubos e vírus representa um peso ínfimo, de aproximadamente 0,1% da célula solar.
Os vírus realizam duas funções diferentes no sistema. Primeiramente, eles fazem com que pequenas proteínas (peptídeos) se unam fortemente aos nanotubos, mantendo separadas as minúsculas estruturas de carbono. Cada vírus é capaz de segurar até dez tubos, cada um mantido por 300 peptídeos.
Além disso, os vírus foram induzidos geneticamente para produzir um filme de dióxido de titânio – ingrediente fundamental para as células solares utilizadas – sobre cada um dos nanotubos, aproximando o dióxido de titânio dos nanotubos que transportam os elétrons.
As duas funções foram realizadas alternadamente, por meio da mudança da acidez do meio no qual os vírus se encontram. Segundo os autores do estudo, essa troca de função também foi demonstrada pela primeira vez.
O artigo Virus-templated self-assembled single-walled carbon nanotubes for highly efficient electron collection in photovoltaic devices (doi:10.1038/nnano.2011.50), de Xiangnan Dang e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Nanotechnology em www.nature.com/nnano.

agradeço ao prof. Cláudio do ITECNE pela matéria.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tomografia de múmia ajuda a polícia


Protocolos criados para determinar causa da morte de menina egípcia mumificada estão sendo adotados na ciência forense


Uma fascinação de infância com arqueologia e um encontro fortuito com uma múmia egípcia de 2.700 anos ajudaram policiais e médicos do estado de Vermont (EUA) a descobrir a verdade por trás da morte de crianças em condições suspeitas.
Depois de ver a múmia no Museu Robert Hull Flemington, da Universidade de Vermont, o radiologista Jason Johnson decidiu submetê-la ao tomógrafo de última geração de seu hospital. Ele queria saber da vida do que acreditava ser uma menina egípcia de 14 anos, e o que causara sua morte.
O que Johnson não esperava era que algumas das técnicas científicas usadas para revelar os segredos da múmia acabariam tendo outras aplicações, incluindo ajudar a polícia e médicos legistas a determinar se crianças foram vítimas de crime.
As tomografias do hospital ajudaram médicos a criar um modelo 3D do crânio da múmia – graças ao tipo de detalhe que se pode obter com o uso do tomógrafo em níveis de intensidade que não seriam seguros no caso de pacientes vivos. Isso também ajuda na ciência forense, ao revelar padrões de ferimento em crianças mortas que outras técnicas de detecção poderiam deixar passar.
Fonte: O Último Segundo
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A ciência sempre pode surpreender, basta encarar o conhecimento adquirido com outros olhos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Graças ao Gagarin



Gagarin rumo ao espaço

A façanha de Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir para o espaço, façanha que completou meio século na terça-feira passada, 12, não parece ter nenhuma relação com coração artificial, aparelho dentário ou equipamento usado por um produtor de presunto cru na Espanha. Entretanto, todos eles são fruto de tecnologias criadas para conquistar o espaço. É frequente associar as inovações espaciais a robôs, às telecomunicações ou ao GPS. Entretanto, uma multidão de objetos é consequência da exploração espacial, iniciada com o voo do cosmonauta russo.
Fonte: O estado de São Paulo

leia mais emhttp://blogs.estadao.com.br/link/gracas-a-gagarin/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Voltamos !

Depois de uma parada básica, pois ninguém é de ferro, estamos de volta.

A idéia de divulgar alguns assuntos sobre física, ciências e educação, acaba de dar os primeiros frutos. Você que está lendo está matéria já está entre os mais de 1000 acessos deste blog. Obrigado pelo apoio! Vamos continuar nos esforçando para continuar o trabalho. Em breve algumas novidades.

Osvaldo

Só Banda Larga Não Basta

Nenhuma novidade quanto ao título. Lógico, sala com micros novos e banda larga ajudam, mas acabam ficando até ociosas. Como as Tv's pendrive, os computadores nas escolas estão sendo pouco e mal utilizados. Poucos professores realmente utilizam os recursos para suas aulas. A falta de tempo e as vezes a geração do professor não ajudam. Explico, alguns professores não estão acostumados com a informática, falta prática. O tempo de hora atividade, acaba sendo utilizado para corrigir e elaborar provas, trabalhos, aulas etc. Como fazer se você não domina o computador, para dar aulas com o mesmo? Perdemos uma semana na "semana pedagógica" onde o que se ouve e "aprende" entra por um ouvido e sai por outro. Enquanto coisas utéis são deixadas de lado. Fazer um curso de informática ajuda, mas não resolve totalmente. Nenhum curso ensina, fazer e editar um vídeo, utilizar programas didáticos, criar algo novo. Tudo isso requer tempo e investimento. Os professores deveriam receber laptop's para treinar e se aperfeiçoar. Não basta mandar fazer pesquisa na internet. Não podemos pensar que informática se resume há usar o Google e a Wikipédia.

Veja a reportagem feita pela Gazeta do Povo

Recursos tecnológicos assustam 85% dos docentes, diz pesquisa
Uma pesquisa realizada na Unicamp revela que 85% dos professores não se sentem confiantes para usar os recursos tecnológicos no processo de ensino em sala de aula. O material é resultado da tese de doutorado em Psicologia da Educação de Cacilda Alvarenga, que investigou 253 professores em 27 escolas da rede municipal da cidade. “O principal objetivo foi verificar a autoeficácia, que é um conceito da Teoria Social Cognitiva que trata da crença do indivíduo na capacidade de planejar e usar determinadas ações para atingir resultados. Nesse caso, usar a tecnologia para ensinar em sala de aula”, explica Cacilda.
Segundo a pesquisa, essa crença influencia a motivação das pessoas para realizar tarefas e fazer escolhas.
Entre os diversos resultados da pesquisa, as condições contextuais foram apontadas como principais dificuldades para o uso da tecnologia. “Em minha opinião, que é a de quem pesquisou, estudou e trabalhou com isso, a escola pública infelizmente não olha muito para as condições de trabalho do professor. E essa realidade [de uso da tecnologia em sala de aula] não muda se o professor não tiver apoio correto, tempo para aprender a lidar com esses recursos, uma remuneração adequada etc.”, explica. (LCJ)
Quando usar o computador em sala?
Não há “fórmula de bolo” para usar recursos tecnológicos em sala de aula. Cada conteúdo tem um formato diferente de trabalho, mais ou menos propício ao uso da tecnologia. E quem decide o que usar e quando é o professor. “Por isso ele tem que ser formado para usar tecnologias. É ele quem decide quando usar só o quadro de giz ou o computador e recursos multimídia”, diz a professora Glaucia da Silva Brito, da Universidade Federal do Paraná.

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