sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Efeito Borboleta



“O bater de asas de uma borboleta no Brasil pode desencadear um tornado no Texas”. Essa frase, já repetida em várias ocasiões com eventuais diferenças nos locais citados, define o que os pesquisadores chamam de “efeito borboleta”. Mas quanto disso pode ser verificado na realidade?
Quando o conceito de “Efeito Borboleta” foi concebido pela primeira vez, pelo matemático americano Edward Lorenz em 1963, essa história de borboletas causarem tufões era apenas uma alegoria demonstrativa. Pretendia apenas ilustrar (baseada em um esquema gráfico chamado de “atrator estranho”, associado a uma equação) como pequenos eventos podem originar grandes consequências.
A repercussão da teoria de Lorenz, no entanto, foi ainda além do que os cientistas imaginaram. Muitos cientistas acreditaram que ela poderia, de fato, ser verificada na natureza, e sua compreensão poderia ajudar a meteorologia a fazer previsões do tempo. Mas cientistas da Universidade de Oxford (Inglaterra) desmentem essa ideia: não é bem assim que funciona.
O bater de asas de uma borboleta não é totalmente insignificante: ele chega a causar uma perturbação na pressão do ar. Mas essa perturbação, ao redor do corpo da borboleta, é facilmente absorvida, porque a pressão do ar é cem mil vezes maior. A poucos centímetros da borboleta, o impacto é totalmente absorvido.
O que se chama “efeito borboleta” é um enunciado dentro de uma ideia mais ampla, a teoria do caos. Os físicos se utilizam dessa teoria em uma série de aplicações na observação do universo. A meteorologia, no exercício constante de prever o tempo, precisa trabalhar com muitas margens de erro, e a maioria está associada a pequenos eventos que se desdobram em consequências maiores.
Devido ao grande número de fatores a se considerar, na ciência da meteorologia, os cientistas explicam que as previsões jamais serão infalíveis. Os balões meteorológicos atuais reúnem condições para analisar os quesitos, mas eles próprios (tais como pressão e umidade do ar, posição das nuvens e a temperatura em si) não oferecem segurança para um número certeiro. [LiveScience]
Fonte: Site Hypescience

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

5 Benefícios de Brincar


Não subestime brincadeira de criança. Pode parecer um tempo “inútil”, mas quando as crianças estão brincando de casinha, lutando contra dragões imaginários ou organizando um jogo de amarelinha, elas estão desenvolvendo habilidades cruciais e preparando os seus cérebros para os desafios da vida adulta.
Segundo especialistas em desenvolvimento infantil, a única notícia ruim é que o tempo livre pra brincar tem diminuído para as crianças durante as últimas três décadas. Então confira cinco benefícios científicos das brincadeiras e estimule o seu filho a brincar:
1 - Melhor Comportamento
Tirar as férias ou recreios de crianças em idade escolar como punição pode ser contraproducente. De acordo com um estudo de 2009, as crianças se comportam melhor em sala de aula quando têm a chance de desabafar no playground durante o dia.
Os pesquisadores compararam classificações de professores sobre o comportamento de crianças com 8 e 9 anos com e sem períodos de recesso. As crianças que tinham mais de 15 minutos por dia de recesso se comportavam melhor durante o tempo letivo. Infelizmente, 30% das mais de 10.000 crianças no estudo não tiveram recesso ou um inferior a 15 minutos por dia.
2 - Aprender a viver em sociedade
Brincar ensina as crianças a interagir. Uma pesquisa publicada em 2007 revelou que brincadeiras livres ou guiadas por adultos podem ajudar alunos pré-escolares a aprenderem a ter consciência dos sentimentos de outras pessoas. Brincar também ensina as crianças a regular suas próprias emoções, uma habilidade que lhes é muito útil ao longo da vida.
“Você pode ‘experimentar’ as coisas sem consequências”, disse Kathy Hirsch-Pasek, uma psicóloga de desenvolvimento infantil que pesquisa os benefícios de brincar. “Brincar também permite que você exiba várias personalidades, domine as regras sociais. Isso é muito bom”.
3 - Se exercitar
Subir em árvores, andar de bicicleta, brincar de pega-pega, todas essas atividades fazem as crianças se movimentarem muito mais do que o tempo de televisão ou computador. A Associação Americana do Coração recomenda que crianças com idade superior a dois anos envolvam-se em pelo menos uma hora por dia de atividade física moderada.
Há evidências de que crianças ativas se tornam adultos ativos, diminuindo assim o risco de doenças cardíacas e outras condições causadas por um estilo de vida sedentário. Um estudo publicado em 2005 acompanhou cidadãos finlandeses com mais de 21 anos e descobriu que os mais ativos dos 9 aos 18 anos se mantiveram altamente ativos mais tarde na vida.
4 - Aumentar o desempenho escolar
Um estudo de 2009 descobriu que quanto mais atividade física a criança faz, mais propensa fica a ir bem em testes acadêmicos. Isso sugere que o tempo em sala de aula pode não ser a melhor maneira de melhorar os resultados dos testes e aprendizagem.
“As crianças aprendem a contar quando estão brincando de amarelinha, por exemplo”, diz Hirsch-Pasek. “Elas contam histórias no playground, enquanto se exercitam, e assim por diante”.
5 - Se divertir é necessário
Brincar é um estado natural da infância, tanto que mesmo animais não mamíferos brincam. Até tartarugas já foram observadas brincando.
Os benefícios de brincar são evidentes nas escolas. As crianças se sentem mais seguras e gostam mais de ir pra escola. Não são só os adultos que precisam de pausa: as crianças também precisam se sentir livres para “curtir” um pouco.[LiveScience]
Fonte - HiperScience -  colaboração prof. Haroldo

Realmente, as coisas ficam mais fáceis. Até mesmo dentro de uma sala de aula repleta de adultos cansados, brincar estimula, alivia as tensões e nos faz recordar que ainda tem coisas boas no mundo.







quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Arco-íris Branco?


O arco de névoa é um fenômeno parecido ao do arco-íris, mas aparece quando há neblina, não quando há chuva. Como é formado por gotículas menores, elas não separam as cores da mesma maneira e aparecem como um arco branco. 
Fonte: O Último Segundo

Físicos anunciam que estão mais perto do Bóson de Higgs


Cern afirma que é mais provável que "partícula de Deus" seja encontrada em faixas de baixa energia.


Cientistas do CMS comemoram após primeira colisão bem sucedida




Cientistas que buscam o bóson de Higgs afirmam ter reduzido a região onde a chamada “partícula de Deus” possa estar. O anúncio foi feito hoje (13), no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês), em Genebra. Os novos resultados mostraram que é mais provável que a partícula seja encontrada nas faixas de menor energia - de 116-130 GeV pelo experimento ATLAS e 115-127 GeV, de acordo com o CMS. 

Fabiola Gianotti, física da equipe do ATLAS afirmou que "a região mais quente", a mais provável, está num espaço de pouca energia. "É muito cedo para tirar conclusões. São necessários mais dados e estudos, mas acho que os meses que virão serão apaixonantes", disse Fabiola Gianotti. Ela acrescentou que o experimento para encontrar a partícula que ajudaria a explicar a origem da massa "está em uma etapa muito avançada".

Apesar de a descoberta, ou a exclusão, do bóson de Higgs ser um enorme avanço científico para o mundo da física, o CERN descartou fazer qualquer anúncio neste ano. Porém, o fato de as duas equipes terem resultados semelhantes provocou grande expectativa na comunidade científica.
Fonte: O Último Segundo
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Revista Comciência - by prof. Haroldo

Está no ar o número 134 da revista mensal eletrônica de jornalismo científico ComCiência<http://www.comciencia.br>, publicada pelo Labjor e pela SBPC. O tema desta edição é “Cultura animal”. Esta edição ficará no ar durante os meses de dezembro de 2011 a janeiro de 2012.


Editorial

- Cultura Animal
Carlos Vogt
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&tipo=911


Artigos

- O “fazer o bem sem olhar a quem” e os limites da abordagem
antropocêntrica na história das relações homem-animal
Cristiane Amaro da Silveira e Ana Elizabeth Iannini Custódio
<http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=73&id=908

- Culturas animais
Kevin N. Laland / Tradução Germana Barata
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=915

- Antas dos brancos, veados grandes, onças de criação*
Felipe Ferreira Vander Velden
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=909

- Exercicios de zooliteratura
Maria Esther Maciel
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=916


Reportagens

- Seres humanos e demais animais: hora de discutir a relação
Por Maria Teresa Manfredo
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=906

- Nas diferenças e igualdades: linhas tênues separam humanos e animais
Por Por Daniel Blasioli Dentillo
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=910

- Humanos e não-humanos são iguais perante a lei?
Por Cristiane Kämpf
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=913

- Experimentação animal: o debate na universidade e nos laboratórios de pesquisa
Por Michele Gonçalves
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=914

-Novos conhecimentos e movimentos sociais questionam os usos dos animais
Por Aline Naoe
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&id=907


Entrevista

- Eduardo Ottoni
Por Rodrigo Cunha
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&tipo=entrevista


Resenha

- Somos todos terráqueos
Por Marta Kanashiro
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=73&tipo=resenha


Poema

- Redondil
Carlos Vogt
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&id=912&edicao=73


Notícias

http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?module=comciencia&ction=view&section=3 

- Pesquisa sobre o interesse jovem na ciência é lançada em livro
- Amnésia alcoólica pode levar a confiar em fontes pouco seguras de informação
- Lei de verticalização em Caraguatatuba pode causar danos socioambientais
- A torção inesperada na escala nanométrica
- Resíduos da indústria siderúrgica podem ser aplicados na agricultura
- Aquecimento global poderá prejudicar produção avícola


Boa Leitura!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vestibular

Bem, hoje a notícia é sobre o vestibular. Fui um dos aplicadores de prova. Tarefa ingrata. Mas como diziam meus amigos na minha antiga empresa a "Flexotech", a gente ganha pouco mais se diverte. Foram 9 horas vendo pessoas se descabelarem, morderem as tampas das canetas. Caras, bocas, gestos e uma tremenda dificuldade em pensar. Na redação, alguns exageraram nas críticas feitas ao uso de drogas e a meia entrada nos cinemas e eventos culturais (dois dos temas que cairam). Muitos alunos não sabem se expressar, é a mania dos "tá ligado?", "véio" e blz, falow e etc. Linguagem de internet sem recursos. Exagero de uns, que faziam, a questão de desenhar letras para escrever. Enquanto outros caprichavam no Errorex e nos borrões. Matemática, foi um fiasco. Mesmo não estando tão difíceis as questões, muitos deixaram várias questões em branco. História também foi um desastre, falar de totalitarismo, imigração japonesa e das dores de cabeça dos vestibulandos de hoje.
Coisas que aconteceram na prova
- Teve um vestibulando que ficou 20 minutos dormindo durante a prova;
- Teve vestibulando, olhando pro teto tentando achar a resposta no concreto;
- Um chegou a me perguntar se poderia usar calculadora;
- Pelo menos 2 chegaram atrasados e deixaram o sonho na porta de entrada;
- Vários esperam um presente do papai noel, só assim para passar;

Fiquei me perguntando junto com meus colegas, como pode existir um branco tão grande numa hora tão importante. Falta de preparo? Branco? Stress?
Mas existe o outro lado, na minha turma pelo menos 5 foram muito bem. Pelas provas que olhei. Ainda há salvação.