sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Núcleo começa a reunir pesquisadores de matemática

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Professores que Ensinam Matemática (Neprem) dá início a uma agenda de encontros com pesquisadores e professores no próximo dia 29 de outubro, com o tema "Desafios percebidos na implementação de inovações metodológicas, com foco na modelagem matemática".

O convidado é o professor Dionísio Burak, da Unicentro e diretor geral da Sociedade Brasileira de Educação Matemática do Paraná.

No dia 5 de dezembro, ocorre o segundo encontro, com o tema "Desafios percebidos em pesquisa sobre Resolução de Problemas", com o pesquisador e professor Roberto José de Medeiros Júnior, do Instituto Federal do Paraná.

Os encontros serão realizados na Reitoria, no Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Matemática e Ciências Físicas e Biológicas do DTPEN, no Edifício Dom Pedro I, 5° andar. Às 14h30 no dia 29 e às 19 horas no dia 5.

A partir do próximo ano os eventos vão ser efetuados sempre na última segunda-feira do mês, com início em março. Os temas e convidados serão divulgados futuramente.

Mais informações sobre o Neprem aqui

Seminário


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cadernos do PDE

As Secretarias de Estado da Educação (SEED) e da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (SETI) do Paraná, com satisfação divulgam junto à
sociedade e às instituições de Educação Básica e de Ensino Superior a
Série Cadernos PDE, intitulada “O professor PDE e os desafios da
escola pública paranaense”.

Colocamos este material à disposição de todos os professores da Rede
Pública Estadual do Paraná, bem como de outros educadores e
pesquisadores, para que contribua como mais um subsídio na melhoria do
processo ensino-aprendizagem

Convidamos você, a fazer uso destas produções, bem como divulgar
amplamente tal material que pode auxiliar na elaboração de aulas e no
aprofundamento de discussões teóricas pertinentes à escola pública
paranaense.

A publicação está disponível à comunidade em versão totalmente online.
Acesse pelo endereço eletrônico:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/index.html.

Coordenação Estadual do PDE.

Palestras


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Diretora de atitude

Sorocaba - Revoltada com o descaso dos pais que não atenderam à
convocação para comparecer à escola e discutir o desempenho dos
filhos, uma diretora foi pessoalmente às classes e retirou os alunos
da aula. Eles foram avisados de que só voltariam para as classes
depois que os pais ou responsáveis se apresentassem.

A punição ocorreu ontem, na Escola Estadual Genésio Machado, em
Sorocaba (SP). A medida atingiu dezenas de alunos das 7ª e 8ª séries
do ensino fundamental e gerou polêmica. Os pais reclamaram que a
diretora agiu com abuso de autoridade. Alegaram ainda que alguns
alunos tiveram de esperar pelos pais do lado de fora da escola,
sentados na calçada.

A diretora Arlete Veloso reclamou da falta de interesse dos pais pela
vida escolar dos filhos. Eles haviam sido convocados para uma série de
reuniões, na semana passada, para receber os boletins e discutir as
notas dos filhos, mas poucos compareceram. A diretora alegou que o
descaso pode caracterizar crime de abandono intelectual - deixar de
prover, sem justa causa, a instrução primária de filho em idade
escolar.

Ela chegou a informar o Conselho Tutelar sobre o descaso dos pais. A
mãe de uma estudante alegou que não compareceu às reuniões porque
trabalha o dia todo. Ela considerou "irresponsável" a atitude da
diretora, pois alguns estudantes ficaram na rua. Arlete disse que os
alunos foram orientados a permanecerem no interior da escola. "Os pais
se preocupam com os direitos dos alunos, mas se esquecem de seus
deveres", afirmou.



O que fazer com os alunos maiores que não se interessam em estudar?

Senai - Divulgação

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Gerenciamento da Sala de Aula - Colaboração prof. Haroldo

 Gerenciamento da Sala de Aula

 Lição no. 1- Como aumentar a motivação dos alunos


Vamos começar esclarecendo o que NÃO é gerenciamento da sala de aula.

O Gerenciamento de Sala NÃO se  trata de criar nenhum sistema de
punição e recompensa. Ao invés disso, o efetivo gerenciamento da sala
de aula é resguardar  que todos os alunos estejam ativamente
envolvidos nas tarefas. Deste modo o professor previne as questões que
desestabilizam a gerenciamento da sala antes que elas ocorram....o
professor torna-se proativo e deixa de ser reativo.

Entretanto, é difícil manter os alunos ativamente envolvidos se eles
estão entediados ou desinteressados na aula.  É por isso que o tédio
dos alunos é um dos maiores fatores que contribuem para que questões
que desestabilizam a sala de aula apareçam com freqüência.

É tarefa do professor é acender o interesse e aumentar a motivação
para aprender. Como?

O melhor modo de fazer isso é criar uma conexão entre o que os alunos
estão aprendendo e o que está acontecendo na vida deles.... em outras
palavras, encontrar o  ponto de convergência com o que é significativo
para ELES.

 Em História, Artes, Língua Portuguesa e Ciências é relativamente
fácil fazer isso.  Ao trabalhar, por exemplo,  a mensagem  dos
`Hyppies” nos anos 70, sua roupas, seu gosto musical, peça aos alunos
que façam uma lista do que hoje é considerado `rebelde`, após esta
lista motive-os a compararem os modelos de expressão dos jovens nos
anos 70  com os modelos que a   juventude de hoje se utiliza.

 A questão primordial é, se você conseguir que os alunos
`queiram`aprender então tudo o mais torna-se muito fácil.  Afinal quem
tem o poder de criar um ambiente facilitador para o aprendizado é
você.

 Outro modo que os Professores podem aumentar a motivação para o
aprendizado é utilizar perguntas que instiguem a reflexão e a crítica.
Em ciências, por exemplo, ao levantar a questão da “ Gripe Suína “ que
depois passou a ser chamada de gripe H1N1, instigar os alunos a
refletirem o que a economia, os frigoríficos de carne suína tiveram a
ver com isso.

 Levantar dúvidas, instigar a reflexão, estimular o pensamento crítico
acaba elevando a temperatura da discussão e faz com que os alunos se
envolvam e queiram saber mais, e ao agir assim extrapolam o que está
nos livros didáticos e partem para a vida real, o mundo em que vivem e
passam a se apropriarem de conhecimentos que os afetam diretamente
enquanto cidadãos.

Um terceiro modo de aumentar a motivação para aprender é a utilização
de video. Ok, talvez pareça óbvio demais, porém muitos professores
mostram o video no momento errado da lição….e sempre deixam o vídeo
por último.

 O video não deve ser deixado para o final, ou para o fechamento
daquela lição. Ao invés de videos longos, utilize curtas, ou video
clips no começo das lições para provocar os alunos e atiçar a
curiosidade.

 Aqui vai uma dica: você sabia que existe um site
www.curtanaescola.com.br que oferece uma infinidade de curtas que
podem ser assistidos no computador da escola, e podem ser usados em
várias disciplinas ?

Então, vamos recapitular. As questões de gerenciamento da sala de aula
estão diretamente ligadas ao tédio do aluno. Assim, o professor
precisa aumentar a motivação dos alunos para aprender. Os professores
podem lançar mão de três estratégias:

   1. Criar conexões entre o conteúdo e os interesses dos alunos

  2. Usar o pensamento crítico e a reflexão para gerar discussões

  3. Usar o vídeo no início das lições para cativar  o interesse e a  curiosidade


 Espero que você tenha gostado da primeira parte do nosso curso de
Gerenciamento da Sala de Aula. Encorajo você para que comece a aplicar
estas estratégias na sala de aula.
 Dentro de alguns dias você receberá a Lição no. 2 onde serão
discutidas outras situações de gerenciamento de sala de aula e como
contorná-las ou prevení-las.


Roseli Brito

Pedagoga, Psicopedagoga - Coach

Curso por email sobre Gerenciamento da Sala de Aula.
Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar
a sala de aula. Inscrição gratuita no site  http://www.sosprofessor.com.br

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pós em Ciências pela UFPR

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo 2011-2012 do Mestrado em Educação em Ciências e em Matemática da UFPR.

As inscrições podem ser feitas até 6 de novembro, e somente serão realizadas por e-mail. O perfil do curso atende graduados nas áreas de física, química, biologia, ciências e matemática, que atuam em diversos níveis de ensino, bem como profissionais de áreas afins que queiram dedicar-se à pesquisa.

Os interessados podem encontrar mais informações, o edital com os e-mails para onde as mensagens devem ser enviadas e a ficha de inscrição no site http://www.ppgecm.ufpr.br

Enfermeiros são reprovados na medição de pressão arterial


Pressão baixa
Uma pesquisa realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou resultados preocupantes quanto à capacidade dos profissionais de saúde para lidar com a pressão arterial dos pacientes.
A aferição da pressão arterial é um procedimento simples, mas fundamental para os pacientes críticos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"De tão simples, a questão pode não estar sendo tratada com o cuidado necessário," comenta a enfermeira Taciana da Costa Farias Almeida, autora da pesquisa.
Reprovados
Em testes feitos com 54 enfermeiros que atuam em UTIs para adultos, em três hospitais do município de Campinas, a nota média de acertos foi de 4,6, de um máximo de 10.
Ou seja, das 40 questões de múltipla escolha sobre os três métodos de aferição da pressão arterial - auscultatório, oscilométrico e canulação arterial - disponíveis e realizados em UTIs para adultos, os profissionais de saúde acertaram, em média, entre 18 e 19 questões.
"Em minha opinião, os resultados foram alarmantes e revelaram lacunas no conhecimento dos enfermeiros, as quais precisam ser revistas. Se considerarmos que a média de aprovação em cursos superiores em instituições de ensino é 5, muitos seriam reprovados no quesito medida da pressão arterial (PA)," afirma a enfermeira.
Fonte: Diário da Saúde
leia mais

Bem não posso dizer que estou surpreso com isso. Isto é apenas o resultado do que plantamos. Quando estamos na sala de aula como professores, acabamos passando alunos que não tem capacidade, alunos que sabem parcialmente a matéria. O reflexo disso é o que se vê por ai, engenheiros que constroem prédios tortos ou com material de 2°, erros médicos, maus profissionais em diversos campos. Temos culpa? Acredito que sim, faltou nosso comprometimento, principalmente por aceitar um sistema que força o aluno a ser aprovado sem saber nada. Quem vai pagar um erro de leitura destes enfermeiros da reportagem? Eu, você, nós. Mas a culpa toda não é apenas minha, é sua também, que não se esforça o suficiente, pois a aula é dada, a matéria está no quadro, o tempo todo para revisar você teve, mas existiam coisas mais importantes para fazer. Felizmente alguém nota e o mau profissional acaba sendo punido, pena que as vezes é tarde!