sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Cursinho solidário

O Cursinho Solidário pré-vestibular é destinado a pessoas que não têm condições de pagar um cursinho privado, interessados em ingressar no ensino superior público. As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, das 19 às 22h e aos sábados das 08h30 às 12h50, com aulas de revisão aos sábados à tarde.

Para o Superintensivo serão ofertadas 60 vagas. As aulas acontecem nas dependências do Colégio Estadual Professora Luiza Ross, na Rua Maestro Carlos Frank, 616, bairro do Boqueirão.

O curso usa o Sistema Positivo de Ensino e conta com uma equipe de 30 professores voluntários.
Aprovações
Nos últimos três anos o Cursinho Solidário aprovou mais de 80 alunos nas universidades federais do Paraná. Dos alunos atendidos em 2010, 55 foram aprovados para segunda fase, dos quais 35 confirmaram suas vagas na UFPR, e mais 40 alunos conseguiram bolsas pelo ProUni.
Para participar do curso o candidato precisa ter concluído o Ensino Médio em escolas públicas e ter renda máxima de até um salário mínimo por pessoa da família.
As inscrições vão até dia 13 de setembro, pelo site http://www.formacaosolidaria.org.br/, e a confirmação da inscrição será mediante ao pagamento de uma taxa de inscrição de R$ 25.

O teste seletivo será realizado no dia 17 de setembro, das 14 às 17h30, nas dependências do Colégio Estadual Professora Luiza Ross.

As entrevistas com Assistentes Sociais acontece no dia 24 de setembro, das 09 às 17h. As matrículas são no dia 27 de setembro das 18h30 as 21h e o curso inicia no dia 1º de outubro.
O Curso tem duração de seis semanas, que serão preparatórias para a prova do ENEM e para a primeira e segunda fase do vestibular da UFPR. Os alunos selecionados pagam o material didático

Mais informações sobre vestibular no Brasil, visite o site da Gazeta do Povo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Buraco Negro próximo da Terra!


WASHINGTON - Os astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, e o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou a Nasa (agência espacial americana).
Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra.
Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.
"Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos", disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) em Cambridge (Massachusetts).
"Esta galáxia está bem diante de nossos narizes no que se refere aos padrões cósmicos, por isso que nos faz questionar quanto deles nós ainda não encontramos", assinalou em uma nota de imprensa divulgada pela Nasa.
As observações anteriores em frequência raios-X e em outras longitudes de onda faziam crer que havia apenas um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 3393.
No entanto, um olhar de longo alcance realizado com os potentes instrumentos de Chandra permitiu aos pesquisadores detectar e separar os buracos negros.
Os buracos negros são objetos tão densos que a força da gravidade que geram não deixa escapar nada, nem sequer a luz, e engolem tanto matéria, visível ou escura, que cai em seu campo de ação.
Alguns podem ter um tamanho "estelar" e se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante, uma supernova, mas outros têm um tamanho equivalente ao de bilhões de sóis e se denominam "supermassivos".

Fonte: O Estado de São Paulo
Leia mais

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Buraco negro engolindo estrela!

Refeição Cósmica


Refeição cósmica
Em Março deste ano, o telescópio Swift da NASA, flagrou um fenômeno cósmico disparando um feixe de raios X incrivelmente forte em direção à Terra, vindo da Constelação do Dragão.
Essa fonte intensa e incomum, formada por feixes de alta energia, chamou a atenção dos astrônomos.
Eles então usaram outros telescópios e observatórios, incluindo um instrumento a bordo da Estação Espacial Internacional, para analisar o evento inédito, em busca de uma explicação para sua ocorrência.
Depois de analisar com cuidado o fenômeno, agora conhecido como Swift J1644+57, os cientistas descobriram se tratar de algo verdadeiramente extraordinário: um buraco negro "dormente" acordando ao começar a consumir uma estrela.
O processo ainda está em andamento, e os astrônomos estimam que a "refeição" do buraco negro só terminará em meados do ano que vem.

Buraco negro engolindo estrela
A maioria das galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, possui um buraco negro gigantesco em seu centro, pesando milhões de vezes a massa do Sol. Segundo os estudos, o buraco negro que está engolindo a estrela pode ser duas vezes maior do que o "nosso".
Conforme uma estrela cai em direção ao buraco negro, forças de maré gigantescas destroem-na completamente. Os destroços formam um disco ao redor do buraco negro, que continuam a cair como em um redemoinho.
As altíssimas temperaturas, o magnetismo e o movimento super rápido da parte mais interna do redemoinho geram "funis" em direções opostas, através dos quais algumas partículas escapam do evento.
Essa fuga cria jatos de matéria saindo ao longo do eixo de rotação do buraco negro, em sentidos opostos e viajando a até 90% da velocidade da luz.
Para sorte dos astrônomos, no caso do J1644+57, um desses jatos está apontado em direção à Terra, o que permitiu que observássemos o fenômeno.
Fonte: Site Inovação Tecnológica

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Gripe, mais uma epidemia?


H5N1 mutante
A gripe H5N1, mais conhecida como gripe aviária, pode estar ressurgindo graças a uma mutação genética do vírus.
O alerta foi dado hoje pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Cientistas já haviam alertado para essa possibilidade, no início do ano passado:
A FAO refere-se a "um possível ressurgimento do H5N1 - influenza aviária altamente patogênica - em meio a sinais de que uma cepa mutante do vírus mortal da gripe aviária está se espalhando na Ásia e além, com riscos imprevisíveis para a saúde humana."
Gripe aviária
O vírus H5N1 infectou 565 pessoas desde que apareceu pela primeira vez, em 2003, matando 331 delas, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A última morte ocorreu no início deste mês no Camboja, que registrou oito casos de infecção humana este ano - todos eles fatais.
Desde 2003, o H5N1 matou ou forçou o abate de mais de 400 milhões de aves e causou cerca de US$ 20 bilhões em prejuízos econômicos em todo o mundo, antes de ter sido eliminado da maioria dos 63 países infectados em seu pico em 2006.
No entanto, o vírus permanece endêmico em seis países, embora o número de surtos em aves domésticas e populações de aves selvagens venha encolhendo de forma constante - de um pico anual de 4.000, para apenas 302, em meados de 2008.
Fonte: Diário da Saúde (site)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Filme de estudantes sobre termodinâmica ganha festival de curtas


Quem assiste ao vídeo A Segunda Lei da Termodinâmica, um dos
vencedores do 3º Festival Claro Curtas, imagina que os três alunos do
 ensino médio do Colégio Domus Sapientiae sejam apaixonados por física.
 “Não. Nenhum dos três é bom na matéria”, responde Ana Clara Schuller
, de 17 anos, que produziu o curta ao lado do irmão Francisco Schuller,
de 15,  e do amigo Daniel Varlese, de 17.
O grupo, que na verdade adora produção de audiovisual, venceu o concurso
 que incentiva estudantes do ensino médio e universitários a enviarem curtas de
 até 90 segundos feitos a partir de câmeras ou de celulares.
Guiados pelo tema O Tempo do Agora, eles criaram o vídeo que conta a
 história de dois homens: o físico alemão Rudolf Julius Clausius e o jovem
 Francisco Pereira dos Santos. O personagem e o estudioso vivem em épocas
 diferentes, mas sentem a mesma necessidade de descobrir uma lei que explique
 porque o leite quente acaba esfriando depois de algum tempo.
Para os três, a aposta deu certo e vencer o concurso foi um incentivo para
que continuem se dedicando à área. “Queremos estudar Cinema ou Audiovisual”,
 afirma Ana Clara, que está no 3º ano do ensino médio.
Eles foram escolhidos pela comissão julgadora e dividiram o primeiro lugar da
categoria com outros seis alunos do Colégio Estadual Getúlio Vargas, de Pedro
Osório (RS), que produziram o vídeo A cor do tempo, o mais votado pelo júri
 popular. No caso deles, a ideia do curta veio do apoio de uma professora da
escola. “Acho que o vídeo foi votado porque mexe com o emocional das
 pessoas”, afirma um dos participantes, Augusto Gowert Tavares, de 16.
Na categoria Universitários, Julho, de João Luis Michalzechen, 23, estudante
 de Cinema da Faculdade de Artes do Paraná, foi escolhido pela comissão
 julgadora, enquanto Desconectos, dos alunos da Universidade Católica De
 Brasília, ganhou mais votos pelo júri popular.
Em Julho, Michalzechen mostra o inverno curitibano como “estado permanente
 da alma”. “É como se na cidade todos os meses fossem julho”, diz o universitário.
 Já Desconectos questiona se a tecnologia diminui ou aumenta a distância entre
 as pessoas. “Queríamos falar sobre como tudo fica mais fácil online, enquanto
 ao vivo as coisas
 acabam bem diferentes”, afirma Felipe Todeschini, de 20.
O Festival Claro Curtas ainda premiou quatros trabalhos nas categorias Livre
 e ONGs , Cineclubes e Pontos de Cultura. Os vencedores ganharam barras de
ouro, cursos e equipamentos de gravação e edição. Foram 1.750 inscritos de
 25 Estados diferentes.
Fonte: O Estado de São Paulo