quinta-feira, 15 de maio de 2014

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Conheça as doenças das pessoas que se apresentavam nos circos de horrores do século XIX

Do blog Diário de Biologia
Posted: 12 May 2014 04:01 PM PDT
Muitas doenças/anomalias só foram desvendadas a partir do século XX e antes disso pessoas com a Síndrome de Lobisomem, Fetus in fetu, Doença de Milroy e várias outras eram vistas como aberrações e quem as possuía era totalmente discriminado e não podia se quer trabalhar dignamente como todo mundo. Restava a estas pessoas participar em troco de algum dinheiro e moradia de Circos de Horrores, muito populares entre as classes baixas em meados do séc. XIX. Hoje, já conhecemos e entendemos várias destas doenças e a prática do circo de horrores foi abolida na maioria dos países. As fotos abaixo foram divulgadas pela Syracuse University (EUA) e mostram algumas destas “atrações” bizarras.
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Fanny Mills (esquerda) era conhecida como a “Mulher Pé Grande”. Na verdade, Fanny sofria da Doença de Milroy, uma desordem linfática que causa linfedema principalmente nas pernas, causando inchaço devido ao acúmulo de linfa nos tecidos. Anne Leek (direita) nasceu sem os braços devido a uma falha na formação embrionária, que acarreta a ausência destes membros. Embora ficasse constrangida, ela juntou-se a um circo de horrores para se sustentar e ter onde morar.
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Lionel (esquerda) era conhecido como o “Menino-leão” e Jo-Jo (direita) era chamado de “Menino-cão”. Ambos sofriam de Hipertricose Lanuginosa Congênita (Síndrome de Lobisomen) na qual a pessoa fica completamente coberta por um longa lanugem (cabelo), com exceção das palmas das mãos e dos pés. O comprimento destes pelos pode chegar a 25 centímetros.
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Esta criança (esquerda) que na foto tem apenas 2 anos também tinha o corpo coberto de pelos longos. Ela também sofria de Hipertricose Lanuginosa Congênita. Myrtle Corbin (direita) tinha quatro pernas e dois órgãos genitais. Ela sofria de má formação embrionária em que gêmeos acabam se desenvolvendo no mesmo corpo resultando em pessoas com membros a mais, duas cabeças e etc…
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Eddie Masher (esquerda) era super magro, media 1,73 metros e pesava apenas 33 quilos. Algumas informações afirmam que ele sofria de anorexia nervosa. Prince Randian (direita) nasceu com síndrome de Tetra-amelia, uma anomalia rara caracterizada por uma falha na formação embrionária, que acarreta a ausência dos quatro membros. Mesmo com todas as limitações ele conseguia se barbear, pintar, escrever e enrolar fumo. Ele mostrava tudo isso no show.
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Felix Wehrle, o “Homem-Elástico”, sofria da Síndrome de Ehlers-Danlos, uma deficiência na produção de colágeno que provoca hiperelasticidade na pele e das articulações. Frank Lentini, nasceu com três pernas e tinha dos órgãos genitais. Era mais um caso de gêmeos que se desenvolvem no mesmo corpo.
Fonte: Daily Mail

Materiais vivos juntam bactérias com nanopartículas

Materiais vivos juntam bactérias com nanopartículas



As células bacterianas foram configuradas de modo a comunicar-se umas com as outras e alterar a composição do biofilme ao longo do tempo. [Imagem: Yan Liang/MIT]

BMW lança garagem solar para veículos elétricos

BMW lança garagem solar para veículos elétricos: A empresa decidiu ajudar os donos de carros elétricos e híbridos a abastecerem seus carros com energia renovável.

terça-feira, 13 de maio de 2014

4 formas de fazer o professor querer usar tecnologia

FERNANDA KALENA - PORVIR - 08/05/2014 - SÃO PAULO, SP
As tecnologias estão cada vez mais presentes nas salas de aula do mundo todo, os alunos, em grande parte, são receptivos a elas, mas… e os professores? Os docentes são responsáveis por fazer a conexão dos recursos tecnológicos com os conteúdos dos currículos pedagógicos, por isso é importante que se sintam seguros e sejam preparados para usá-los.
Qual é o papel da direção e da coordenação de uma instituição de ensino nesse contexto? O que os gestores podem fazer para incentivar e otimizar o uso de das tecnologias dentro da escola? O Porvir conversou com especialistas de diferentes áreas para descobrir.
Veja algumas dicas de como estimular o uso efetivo das tecnologias por parte dos educadores.
1. Oferecer recursos pertinentes
São inúmeras as opções de recursos tecnológicos no mercado, tanto gratuitos quanto pagos [apenas o Escola Digital reúne milhares recursos...]. Pode ser difícil escolher qual plataforma adotar, qual game usar para abordar um conteúdo, ainda mais com o aparecimento de coisas novas frequentemente no mercado resolvendo problemas que às vezes o professor nem tem. Por isso, a utilidade do recurso precisa ser clara.
“Oferecer recursos que contribuam para o trabalho do professor em atividades que ele já realiza dentro de sala faz com que ele se sinta mais confortável em um primeiro momento”, afirma Thiago Feijão, empreendedor que criou a plataforma adaptativa QMágico. “O papel do gestor na implementação de novas tecnologias não se restringe a mostrar a direção da inovação, mas trazer as melhores ferramentas que possam se adequar à visão [pedagógica] proposta”, completa.
Para Fernanda Giannini, que trabalha com formação de professores na rede pública de São Paulo na área de tecnologia, é importante que as ferramentas escolhidas potencializem a aula do professor, que traga algo a mais, algo que ele não conseguiria realizar sem esse recurso. “A demanda de fazer uso de uma tecnologia tem que ser o mais pertinente possível. Cabe à direção apresentar ferramentas e mostrar quais são suas possibilidades de uso”, explica.
2. Incentivar que o uso da tecnologia seja um hábito
Estimular que o professor incorpore as tecnologias no dia a dia, em diferentes momentos e situações, deixando sua utilização mais natural, facilita a integração desses recursos com a dinâmica escolar. Quando esse uso acontece dentro e fora da sala de aula, na própria rotina do docente, ele se sentirá mais confortável em fazer uso da tecnologia.
“Adotar tecnologia é como escovar os dentes: no começo custa mudarmos nossos hábitos, mas, com o tempo, o benefício é evidente. Mudar hábitos requer acordo pedagógico, frequência de uso e acompanhamento”, ressalta Feijão sobre a importância da equipe pedagógica estar unida para implementar essas mudanças.A coordenadora pedagógica Adriana Gandin conta que, quando precisa compartilhar alguma informação com os professores do colégio onde trabalha, procura usar ferramentas que gostaria que eles usassem com seus alunos. “Para coletar dados ou enviar um arquivo maior, faço através de formulários do Google Drive ou do Dropbox. Assim, eles já percebem a funcionalidade desses recursos e isso os estimula a levar a ferramenta para a sala de aula.”
3. Ter um coordenador tecnológico na escola
Ter na instituição um profissional da direção que faça a ponte entre o corpo docente e os recursos tecnológicos pode facilitar o diálogo e a aproximação das ferramentas disponíveis com a abordagem pedagógica de cada professor.
“Esse profissional não é um professor que leciona nem um técnico da informação. Ele é a ligação entre a tecnologia da informação e o ensino. Ele gera a união de forma confortável e efetiva para o professor e para o aluno. É uma pessoa para pensar isso”, explica Giannini.
4. Investir na formação constante
Antes de ensinar, os professores precisam aprender como usar e se familiarizar com as novas tecnologias. Existem muitas formas de capacitá-los a isso, como cursos, palestras, workshops e seminários. Mas, para Giannini, essa complementação tem que fazer parte da carga horária de trabalho do profissional. “Os professores têm diversas obrigações não remuneradas fora da sala de aula, entre elas reunião de pais e institucionais, por exemplo. Quando a escola propõe a formação como mais uma atividade não remunerada, mesmo que seja para o benefício deles, eles não olham com bons olhos. Mas se a direção tem que estimulá-los a querer se aperfeiçoar, esse estímulo também vem pela remuneração.”
O educador Cesar Nunes ressalta que cabe ao diretor criar um ambiente onde a cultura do pensamento é valorizada e sugere como opção que a direção faça com os docentes uma avaliação formativa, que é um recurso pedagógico usado comumente pelos professores como ferramenta de diagnóstico do processo de ensino aprendizado dos alunos. O objetivo desse tipo de avaliação é que ela seja um instrumento de formação, do qual os alunos fazem parte ativamente. No caso de ser usada entre professores, a avaliação formativa tem o objetivo de ajudá-lo a encontrar a abordagem pedagógica que mais se adeque aos seus alunos.
“O professor precisa passar pelo processo que quer fazer seus alunos passarem. E o diretor precisa recriar esse ambiente usando tecnologia para dar mais confiança e segurança para os docentes. Um ambiente onde eles possam receber aprovação e feedback dessa experimentação.”
Essas formações são fundamentais como processo de reciclagem, para manter o corpo docente atualizado sobre os avanços tecnológicos e novos recursos disponíveis e também para trocar experiências sobre as ferramentas que já estão disponíveis para eles. “A formação continuada dentro da escola é importante, assim os professores podem compartilhar práticas com colegas, promover uma rede colaborativa. A troca entre eles é um processo bastante rico”, afirma Mila Molina, gerente de projetos da Fundação Lemann.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

ciência para crianças

Educadora sugere livro de psicólogo americano que traz dicas sobre como ensinar ciência para crianças. Segundo o autor, o conhecimento deve ser apresentado de forma sutil, divertida e não intrusiva.
Por: Vera Rita da Costa
Publicado em 08/05/2014 | Atualizado em 08/05/2014
Em famíliaA ciência na infância deve ser apresentada com prazer, despertando o interesse e a motivação, componentes indispensáveis à aprendizagem. (foto: Stephen Eastop/ Sxc.hu)
Passear por livrarias ainda pode trazer gratas surpresas. Na semana passada, por exemplo, tendo em mente ainda a discussão sobre as contribuições que os pais podem dar aos filhos em termos de aprendizagem em ciências apresentada aqui, me deparei com um livrinho precioso, escrito pelo historiador da ciência Michael Shermer. O título é Ensine ciência a seu filho, mas o subtítulo que o complementa é ainda mais estimulante: ‘Torne a ciência divertida para vocês dois’ (JSN Editora, 2011).
Se você é pai/mãe interessado/a nessa questão ou professor/a de ciências, vale a pena investir nessa aquisição.
Michael Shermer também é pai, o que lhe dá a oportunidade de "testar suas ideias em sua filha" 
Além de historiador de ciência, Shermer é psicólogo experimental de formação e fundador da Skeptics Society  e da Skeptic Magazine, o que dá às suas ideias sobre o que é e como ensinar ciências um tom muito especial. Shermer também é pai, o que, segundo ele próprio revela no livro, lhe dá a oportunidade de testar suas ideias em sua filha – sem, é obvio, “considerá-la um rato de laboratório”, ironiza.
Entre as muitas dicas que Shermer dá sobre educação e, em particular, sobre a educação para a ciência, logo se destacam algumas preciosidades – e, como é do estilo do autor, sempre acompanhadas de muita crítica.
Diz Shermer, já na introdução de seu livro, que a ciência na infância deve ser apresentada de forma sutil e não intrusiva, sem se pressionar os filhos nem introduzi-los em programas educacionais ditos avançados, que prometem conferir-lhes vantagens iniciais ou garantir o acesso à universidade o mais precocemente possível.
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Os pais devem apresentar a ciência a seus filhos de maneira lúdica e desafiadora, como algo que, de fato, ela pode ser: divertida. (foto: Michael & Christa Richert/ Sxc.hu)
“Que diferença faz alguém obter o diploma aos 21 ou 22 anos, ou se formar em medicina aos 28 ou 29? Nenhuma, a menos que seu filho não estivesse pronto quando você o orientou na carreira escolhida, e, se isso aconteceu, seus planos podem dar errado de qualquer forma. Talvez seu filho não esteja pronto e experimente uma quantidade excessiva de fracassos e correspondentes frustrações. Nesse caso, ao pressioná-lo, você na verdade o está atrasando”, pondera o autor.
Em outras palavras, Shermer procura alertar os pais para uma tendência que também pode ser encontrada no Brasil em uma parcela (mais abonada) da população: escolher a escola e matricular o filho na pré-escola já preocupados e cheios de expectativas em relação ao vestibular.
borboleta
O objetivo primordial não é ensinar às crianças ‘o que pensar’, mas ‘como pensar’ – cientificamente. (foto: Sxc.hu)
“Essa escola prepara para o vestibular?” é a pergunta-chave que norteia a escolha da escola em muitos casos, sem que se tenha a preocupação também com outras dimensões da educação, como o prazer em aprender e até de frequentar o ambiente escolar.
“A última coisa que quero fazer como pai é empurrar a ciência goela abaixo de minha filha até que essa seja a última coisa que ela queira estudar na escola”, diz Shermer.
A última coisa que a parcela da população brasileira que pode escolher a escola de seus filhos deveria fazer é empurrar acriticamente um determinado tipo de escola goela abaixo de seus filhos
Fazendo nossas as palavras do autor e adaptando-as à realidade brasileira, bem poderíamos dizer: a última coisa que a parcela da população brasileira que pode escolher a escola de seus filhos deveria fazer é empurrar acriticamente um determinado tipo de escola (conteudista e voltada a um ultrapassado modelo de vestibular) goela abaixo de seus filhos, de forma a obter resultados que podem ser justamente o contrário do desejado – o desprezo pelo aprendido e o desprazer em estudar.
Como psicólogo, Shermer sabe que o prazer é um grande aliado do interesse e da motivação, e que esses dois componentes, por sua vez, são indispensáveis à aprendizagem. Por isso, aconselha em seu livro que os pais apresentem a ciência a seus filhos de maneira lúdica e desafiadora, como algo que, de fato, ela pode ser: divertida.

Um jogo para entender o mundo

Embora a ciência possa à primeira vista e ao leigo parecer difícil e intimidadora, Shermer defende que ela não trata apenas das coisas, mas é também “pensamento”. A ciência, diz ele, é “um jogo para entender o mundo, jogado segundo regras especiais”, que envolve habilidades de pensamento a serem desenvolvidas e o exercício de determinados valores.
O objetivo primordial não é, portanto, ensinar às crianças “o que pensar”, mas “como pensar (cientificamente)”, defende ele.
Veja no quadro a seguir um resumo e adaptação das ‘regras’ do jogo da ciência que Shermer indica em seu livro para serem ensinadas às crianças. Perceba que a maior parte dessas regras representam habilidades e valores. Ou, como diz o autor, “umas poucas habilidades básicas de pensamento”, a serem “adquiridas de maneira prática”.
Se gostar das regras, comece a praticá-las. Certamente, mal não vão fazer a seus filhos ou alunos. São regras que só admitem benefícios.

As regras do jogo da ciência

Regra 1 – Honestidade é a melhor políticaÉ preciso ser íntegro e honesto. Não se pode trapacear nesse jogo e deve-se se esforçar para que tudo seja feito corretamente. Tenha consciência de que suas afirmações e resultados vão ser testados e repetidos por outros. Sua reputação nesse jogo, portanto, depende de sua honestidade.
Regra 2 – É proibido trapacearNão se podem forjar resultados. Expectativas até participam desse jogo, mas suas crenças, esperanças e desejos estão fora.
Regra 3 – Não aceite a palavra de outra pessoa – verifique você mesmoDuvide. Para responder suas próprias perguntas, não se baseie em argumentos de autoridades nem em verdades estabelecidas, por tradição ou mito.
Regra 4 – Use descobertas anteriores para melhorar o jogoAceite a mudança. As regras do jogo permanecem, mas aquilo que com ele se produz, inclusive o conhecimento, muda e melhora com o tempo.
Regra 5 – Tente encontrar respostas ‘naturais’ para as perguntasBaseie-se em observações e no uso dos sentidos. Diante de afirmações, busque explicações naturais, deste mundo (não sobrenaturais).
Regra 6 – Resolva discussões com evidências, não com insultosNeste jogo as discussões são positivas, baseadas na argumentação e na apresentação de dados e evidências, obtidos por observações, testes e experimentos. Não há censura, desrespeito pela opinião alheia ou ataques pessoais.
Regra 7 – Não considere nada certoNada pode ser afirmado como certeza ou provado. Há coisas prováveis e muito prováveis, mas 100% não existe nesse jogo.
Regra 8 – Não há segredosDivulgue seus resultados, compartilhe com os outros jogadores o que fez, como fez e os resultados obtidos. Contar uns aos outros o que estão fazendo só melhora esse jogo.
Regra 9 – Admita seus errosErrar é possível neste jogo. O importante é admitir e corrigir o erro, aprendendo com eles. Também se pode mudar de opinião, quando novas evidências se apresentam.

Vera Rita da Costa
Ciência Hoje/ SP

Plataforma permite acesso a material sobre educação financeira

FLÁVIA ALBUQUERQUE - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL - AGÊNCIA BRASIL - 08/05/2014 - BRASÍLIA, DF
A Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) apresentou hoje (8) durante um seminário, na capital paulista, a Plataforma Aberta, para acesso aos livros do Programa de Educação Financeira nas Escolas. A ferramenta pode ser usada por professores, escolas e organizações da sociedade civil ligadas à educação. Com esse material, os docentes poderão desenvolver nos alunos a capacidade de análise crítica sobre o contexto financeiro pessoal e do mundo, ajudando-os a tomar decisões para a compra e o investimento conscientes.
Ao todo, são nove livros. O material traz 72 situações didáticas que orientam os professores a aplicarem conceitos financeiros ligados aos conteúdos sociais. Os livros foram usados em um projeto piloto desenvolvido com jovens de 14 a 21 anos do ensino médio, que receberam aulas de educação financeira como parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), ligada ao Ministério da Educação (MEC).
O projeto foi conduzido em 448 escolas em todo o país e envolveu 27 mil alunos e 1,5 mil professores, que tiveram 16 horas de treinamento. Depois das aulas, uma pesquisa foi feita com mais 550 escolas para identificar as diferenças entre os alunos que receberam aulas de educação financeira e os que não receberam. Segundo a AEF-Brasil, foi constatado que os integrantes do primeiro grupo apresentaram um nível de conhecimento financeiro 7% maior dos que os do segundo grupo. As famílias dos alunos que participaram das aulas tiveram um nível de poupança 1% maior do que antes do curso.
De acordo com a superintendente da AEF-Brasil, Silvia Morais, o projeto foi um piloto e agora, com o programa, cerca de 3 mil escolas receberão os livros e capacitação para os professores, mostrando como o tema pode ser adotado em diversas disciplinas. “Adotar o tema da educação financeira no ensino médio hoje no país é muito fácil. Com o programa, o jovem adquire habilidade de planejar a médio e longo prazo, de negociação. O número de 1% de jovens que começaram a poupar reflete uma mudança de comportamento, uma postura nova para conquistar as coisas”.
Segundo o coordenador-geral do Ensino Fundamental do MEC, Ítalo Dutra, o ministério investiu cerca de R$ 6 milhões na reprodução e no envio do material às escolas, além de R$ 7 mil que as escolas recebem para trabalhar com a temática. “O MEC tem assento permanente no grupo de apoio pedagógico que valida o material que vai ser colocado nas escolas. Há ainda a intenção de articular esse programa com as políticas indutoras de currículo do ministério.”
Dutra enfatizou que o MEC não quer que o tema se torne uma disciplina obrigatória nas escolas, mas seja um assunto debatido dentro do currículo. “A educação financeira tem que ser um tema que o aluno leve como conhecimento para sua vida. Isso é um direito dele e o sistema educacional do país tem que dar esse direito”, defendeu.

Plástico regenera-se depois de perfurado por projétil

Plástico regenera-se depois de perfurado por projétilPlástico regenera-se depois de perfurado por projétil: A equipe foi além de consertar trincas e rachaduras e criou uma maneira de fazer com que os materiais se regenerem.

Essa montagem reúne fotos do material tiradas em um intervalo de 20 minutos, mostrando o processo de regeneração do plástico. [Imagem: Scott R. White]