quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vazamento de Óleo no Rio de Janeiro


1 – Danos ao ambiente e a ingênua hipocrisia

Devemos entender que a região onde ocorreu o vazamento está localizada no meio do oceano, local onde não há praticamente vida marinha a ser afetada. Apenas grandes peixes oceânicos, tubarões e baleias ocasionalmente poderiam passar pela área, mas o forte cheiro exalado pelo óleo fará com que esses animais evitem essa rota. No entanto, caso uma mancha de óleo atinja alguma área costeira do litoral do Rio de Janeiro, os danos ao ecossistema marinho podem ser consideráveis, pois além dos seres que vivem fixos no substrato marinho, como algas, esponjas e corais, outros pequenos animais, como peixes, crustáceos e moluscos, não conseguiriam fugir da mancha e seriam todos fatalmente afetados. Além disso, os seres humanos e suas atividades recreativas e profissionais (especialmente a pesca) também podem ser prejudicados.

Não sejamos ingenuamente hipócritas acusando indiscriminadamente todas as empresas que lidam com petróleo __ normalmente quem o faz não deixa de colocar gasolina no seu carro ou de usufruir dos diversos produtos petroquímicos. E usando o carro como exemplo, qualquer pessoa que o dirija pode provocar um acidente. A questão é como essa pessoa agirá após o acidente. O mesmo ocorre com as empresas que lidam com o petróleo. Na prospecção e transporte do óleo, acidentes podem acontecer. A questão é como essas empresas agirão para remediar e combater a poluição por óleo de modo a diminuir ao máximo o impacto provocado. Se a Chevron, empresa responsável pelo vazamento, está agindo em desacordo com as normas de responsabilidade e transparência, com certeza merece ser acusada, cobrada e multada. Se oculta fatos e informações às autoridades brasileiras, está tão somente preocupada com os impactos sobre sua imagem e não com os impactos à Natureza.

2 – Royaties do petróleo e a divisão dos prejuízos

Os royalties que são pagos aos estados produtores de petróleo nada mais são do que medidas compensatórias pelos riscos potenciais que a atividade representa ao meio ambiente desses estados produtores. Esse acidente é um claro exemplo dos riscos e danos que a prospecção e transporte do óleo representam ao litoral e às praias cariocas ou capixabas. No entanto, diversos estados da federação, que não produzem uma única gota de petróleo e não correm qualquer risco, querem dividir esses royalties. Mas será que querem e podem dividir os prejuízos também?

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels:             (21) 2558-3428       ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail:  instaqua@uol.com.br

Site: http://www.institutoaqualung.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Que tal ler seus emails projetados em uma lente de contato?

Lentes de contato futuristicas
Com o conceito, pesquisadores conseguiram aplicar um único LED a uma lente de contato, provando que pode ser possível a leitura de dados em sua superfície


Essa invenção parece ter saído de um filme de ficção científica. Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, e da Universidade de Aalto, na Finlândia, acabam de criar um produto-conceito pra lá de futurista: com a ideia deles, você poderá ler seus e-mails em uma lente de contato computadorizada.

Segundo o jornal britânico The Telegraph, o conceito consiste em uma antena que colhe os dados enviados por uma fonte externa, além de um circuito integrado para armazenar energia e transferi-la para um chip transparente de safira. Os pesquisadores já provaram que é seguro fazer testes em humanos, não havendo efeitos colaterais.

Porém, no momento, as lentes de contato só possuem um único pixel: um LED azul. Mas o conceito conseguiu provar que a produção de lentes que mostram curtos e-mails ou SMSs em frente a seu olho pode ser possível.

Segundo os pesquisadores, o sistema pode transmitir informação visual gerada por computadores ao mundo real, e pode ser usado em dispositivos de games ou sistemas de navegação. As lentes também poderão ser usadas na medicina como, por exemplo, mostrar ao usuário dados como a taxa de glicose no sangue.

Para chegar até esse estágio, os pesquisadores enfrentaram um grande problema: o olho humano precisa de uma distância mínima para focar em algum objeto. Ou seja, nenhuma informação poderia ser projetada na lente sem sair borrada. Mas a equipe resolveu esse impasse incorporando uma lente muito mais fina e plana, que é usada para projetar a imagem na retina. Os resultados da pesquisa foram publicados no Jornal de Micro-mecânica e Micro-engenharia.



Fonte: www.olhardigital.uol.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasil referência em resistência ao HIV


Referência em AIDS
Um dos problemas encontrados no tratamento da Aids é a resistência do vírus aos medicamentos existentes.
Para monitorar e buscar soluções para esse desafio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) conta com a rede Global HIV Drug Resistance Network (HIVResnet),
O Brasil passou agora a integrar essa rede, com a certificação do Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular do Instituto Oswaldo Cruz.
O laboratório vai funcionar como Centro de Referência nacional no monitoramento da resistência do HIV junto à HIVResnet, desenvolvendo também ações horizontais com outros países vizinhos.
Assim, o Brasil passa a ser o primeiro da América do Sul e o segundo da América Latina credenciado na Rede.
Além de atuar no monitoramento de variantes resistentes do HIV, o Laboratório pretende intensificar seu trabalho de estudo e monitoramento da resistência do vírus no Brasil.
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sites legais

Pensando como um gênio


Pensando como um Gênio

por Helena Gerenstadt - gerenstadt@terra.com.br

"Mesmo que você não seja um gênio, você pode utilizar as mesmas estratégias de Aristóteles e Einstein para tomar as rédeas do poder de sua mente criativa e controlar melhor o seu futuro".

As oito estratégias seguintes o encorajam a pensar produtivamente, em vez de (re)produtivamente, a fim de o fazer chegar às soluções para os problemas. "Estas estratégias são comuns aos estilos de pensamentos dos gênios criativos nas ciências, artes e na história do pensamento industrial".

1. Encare o problema de várias formas diferentes e encontre novas perspectivas que ninguém mais tenha examinado ainda (ou que ninguém já tenha publicado!)

Leonardo da Vinci acreditava que, para adquirir conhecimento acerca da forma de um problema, começa-se por aprender a reestruturá-lo de muitas maneiras diferentes. Ele considerava que a primeira forma como ele olhava para um problema era muito parcial. Frequentemente, o problema reconstruído transforma-se em um novo.

2. Visualize!

Quando Einstein meditava sobre um problema, sempre achava necessário formular seu enunciado de tantas maneiras diferentes quantas possíveis, incluindo o uso de diagramas. Ele visualizava soluções e acreditava que tais palavras e números representavam um papel significativo em seu processo de pensamento.

3. Produza! Um distintivo característico dos gênios é a produtividade.

Thomas Edison tinha 1.093 patentes. Ele garantiu a sua produtividade estabelecendo para si mesmo e a seus assistentes "cotas de ideias". Em um estudo com 2.036 cientistas através da história, Dean Keith Simonton, da Universidade da Califórnia, em Davis, descobriu que os mais respeitados cientistas não produziram apenas trabalhos excelentes mas também trabalhos "ruins". Eles não tinham medo de falhar, ou produzir resultados medíocres na busca pela excelência.

4. Faça combinações originais. Combine e recombine ideias, representações e pensamentos de diferentes formas não importando o quanto pareçam incongruentes ou pouco comuns.

As leis da hereditariedade, em que se baseia a moderna ciência da genética, tem suas bases lançadas pelo monge austríaco Gregor Mendel que combinou matemática e biologia para criar uma nova ciência.

5. Formule relacionamentos; estabeleça conexões entre assuntos dessemelhantes.

Da Vinci determinou uma relação entre o som de um sino e o barulho de uma pedra atingindo a água. Isto lhe permitiu estabelecer a ligação de que o som se propaga na água. Samuel Morse inventou a estação de transmissão para sinais telegráficos enquanto observava estações para cavalos.

6. Pense em opostos.

O físico Niels Bohr acreditava que, se você mantém opostos juntos, então, você eleva o seu pensamento e sua mente se desloca para um novo nível. Esta habilidade lhe permitiu imaginar a luz como um duo de onda e partícula o conduziu à concepção do Princípio da Complementaridade. Suspender o pensamento (lógico) pode permitir à sua mente conceber novas formas.

7. Pense de forma metafórica.

Aristóteles considerava a metáfora um dístico dos gênios e acreditava que o indivíduo que possuía a capacidade de perceber semelhança entre duas áreas separadas da vida e de concatená-las uma com a outra era uma pessoa de dons especiais.

8. Prepare-se para o acaso.

Não importa que nós tenhamos tentado fazer alguma coisa e falhamos, nós terminamos por realizar alguma outra coisa. Este é o primeiro princípio do acidente criativo. O fracasso pode ser produtivo desde que nós não o consideremos um desperdício total enquanto resultado. Ao invés disto: analise o processo, seus componentes e como você poderia modificá-lo para chegar a outros resultados. Não se pergunte: "Por que eu falhei?", e sim, melhor que isto: "O que eu realizei?"

"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível".

(Leonardo da Vinci)