sexta-feira, 18 de maio de 2012

Lacrimejamento pode indicar risco de cegueira infantil


Alteração em bebês pode sinalizar várias doenças oculares, entre elas o glaucoma congênito que responde por 20% da cegueira infantil.
O glaucoma congênito é apontado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a principal causa da perda definitiva da visão na infância. Responde por 20% da cegueira entre crianças apesar de incidir em apenas 0,05% dos recém-nascidos. A doença está crescendo no Brasil por conta do aumento de partos prematuros que favorecem as malformações.
De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, o lacrimejamento constante entre bebês é o primeiro sinal da presença do glaucoma.
Em metade dos casos, comenta, o glaucoma congênito está associado à hereditariedade. É caracterizado por um defeito no desenvolvimento da malha trabecular que dificulta a drenagem do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular. Isso faz a pressão intraocular subir e provoca lesões no nervo óptico que causam cegueira irreversível.
A boa notícia é que o diagnóstico pode ser feito logo após o nascimento pelo teste do olhinho. Queiroz Neto explica que o exame obrigatório em 11 estados do Brasil é feito com um oftalmoscópio, equipamento parecido com uma lanterna. Em uma sala escurecida o médico foca a luz nos olhos do bebê. Caso haja qualquer problema o olho reflete uma luz vermelha.
O especialista destaca que além do lacrimejamento constante, outras alterações que sinalizam a presença do glaucoma congênito são:
*Córnea esbranquiçada e maior que o normal.
*Crescimento do olho.
*Fotofobia (aversão à luz).
*Irritabilidade.
A recomendação aos pais é verificar se o filho passou pelo exame que tem condições de ser realizado em qualquer hospital.


TRATAMENTO
"Entre crianças a o único tratamento definitivo do glaucoma é a cirurgia que deve ser feita imediatamente após o diagnóstico", afirma. No procedimento o cirurgião faz uma abertura na malha trabecular para aumentar a drenagem do humor aquoso. "A cirurgia controla a pressão intraocular de 80% a 90% das crianças com idade menor que 1 ano", ressalta.


OUTRAS DOENÇAS
O lacrimejamento entre bebês também pode ser causado pela obstrução do canal lacrimal que atinge cerca de 6% dos recém-nascidos. Queiroz Neto explica que isso acontece porque uma membrana que ao nascer se rompe na via lacrimal, permanece fechada.
A dificuldade de escoamento predispõe à conjuntivite bacteriana e à triquíase, cílios voltados para dentro. O excesso de lágrima pode ainda diminuir a acuidade visual e facilitar o desenvolvimento da ambliopia ou olho preguiçoso, maior causa de cegueira monocular entre crianças, por funcionar como um bloqueio à visão durante a fase de desenvolvimento visual.
O tratamento da obstrução lacrimal é feito com massagem 3 vezes ao dia no canto interno do olho. Consiste em pressionar um dedo na direção do nariz com movimento descendente para facilitar a drenagem. Em até 96% dos casos, comenta, o canal lacrimal é desobstruído antes de um ano. Quando isso não acontece é necessário realizar cirurgia. O procedimento conhecido como sondagem, consiste em introduzir um fio no sistema de drenagem lacrimal e irrigar o nariz com fluido.


Lacrimejamento em adultos
Os adultos também podem sofrer com lacrimejamento contínuo. Queiroz Neto diz que as causas mais comuns são olho seco, instabilidade do filme lacrimal e blefarite (inflamação da pálpebra). O problema é mais comum entre mulheres. Isso porque, além das flutuações dos hormônios sexuais estarem associadas à alteração no filme lacrimal, a mulher tem mais contato com cosméticos que interferem na lubrificação dos olhos. As recomendações do médico são:
*Incluir óleo de linhaça na dieta.
*Limpar as pálpebras com cotonete embebido em shampoo infantil.
*Diariamente aplicar nas pálpebras fechadas 2 a 3 compressas quentes feitas com água filtrada
*Massagear a pálpebra com movimentos circulares e horizontais 2 vezes por semana.
*Interromper o uso de lente de contato.
*Manter o corpo hidratado bebendo 2 litros de água por dia.
Fonte: LDC Comunicação

Gênios por natureza.


Ao final de minha palestra “Geração T”, um dos jovens perguntou se a pessoa nasce gênio ou estuda para se transformar em gênio. Respondi com uma história de dois gênios. O primeiro é o inglês Eric Clapton, um dos maiores guitarristas de blues em atividade. O sujeito é tão bom que por volta de 1966, quando tocava na banda John Mayall & The Bluesbreakers, os fãs pixavam pelas ruas de Londres a inscrição “Clapton is God”. Com uma carreira já cinquentenária, Eric continua nos brindando com sua arte, tirando da guitarra sons deliciosos. Eric é um gênio e assisti a uma entrevista na qual ele conta uma história que nos apresenta ao segundo gênio. Enquanto dirigia na região de Detroit ele ouviu no rádio, pela primeira vez, um guitarrista que tocava de forma assombrosa: Stevie Ray Vaughn, o maior guitarrista do blues rock que já ouvi. Mas é quando Eric Clapton explica o que sentiu quando viu Stevie Ray Vaughn tocar, que temos uma noção de genialidade:

“Quando toco, vou pensando na sequência de acordes. Penso para concluir que daqui tenho que ir para ali, o que leva uma fração de segundo. Stevie Ray Vaughn não pensa! Ele muda de um acorde para o outro como se a guitarra fosse uma extensão de seu corpo, sem pensar no que vem em seguida. É algo natural, instintivo!”

Eric Clapton estudou para se tornar um gênio. Stevie também estudou, mas nasceu com “algo mais” que habilidade, o que fez dele um gênio capaz de assombrar um deus da guitarra! Meu amigo, outro gênio da guitarra, Nuno Mindelis, disse que quando sobe no palco, “uma coisa” toma conta dele. “É uma espécie de autismo”. Ele integra-se à guitarra, tocando de uma forma que nem ele entende.

Gênios que estudam para se tornar gênios, gênios que nascem gênios e estudam para desenvolver sua capacidade. E citei para o jovem que perguntou, outro gênio por natureza: Neymar. Admiro os gênios, mas sei que a genialidade cobra um alto preço. Ela consome uma energia brutal, que faz com que a pessoa se torne um anormal em certos traços da personalidade. Um não toma banho. Outro tem manias com cores. Outro bate na mulher. Muitos se suicidam. Outros mergulham em vícios. Genialidade é desequilíbrio...

E eu disse para o garoto: “O gênio é um anormal, alguém que está fora da média e que não responde aos mesmos estímulos dos normais (ou medíocres). O mais importante é refletir sobre suas forças e habilidades para definir onde é que você deve investir. Em muitos pontos você ficará apenas bom, o que já é uma conquista, mas em outros poderá chegar até as raias da genialidade.”

Concluí a explicação com uma fase de Simone de Beauvoir que resume o assunto: “Não nascemos gênios, nos tornamos gênios”.

Pois é. Mas dá tanto trabalho e incomodação que a maioria prefere ficar na média. 

Luciano Pires

PS: se você quer ver Stevie Ray Vaughn no auge da genialidade, vá até aqui: http://www.portalcafebrasil.com.br/livre/artes/steve-ray-vaughn

Programa traduz texto em libras

Veja a mais em nossa página sobre educação especial.



Açúcar demais pode emburrecer, diz estudo

Açúcar demais pode emburrecer, diz estudo: Atenção estudantes, ficar tomando refrigerante e beliscando doces por umas seis semanas é o suficiente para emburrecer você e fazê-lo sair-se mal nas provas.

Leia a reportagem e veja o que pode ser feito para melhorar a sinapse! Diminua o açúcar!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Eventos Biologia.


I SIMPÓSIO CAPIXABA SOBRE CONSERVAÇÃO DE FAUNA E FLORA
Data: 16 a 18 de maio de 2012
Local: Auditório do CCJE/UFES
Programação e Inscrições: www.siconufes.com
 
Avistar 2012
O Avistar 2012 acontece de 18 a 20 de maio de 2012, em São Paulo-SP. O evento é formado por congresso e feira de observação de aves. O congresso será formado por palestras e oficinas, com a participação de convidados nacionais e internacionais e a feira contará com expositores brasileiros e da América Latina nas áreas de fotografia, óptica, hotéis, pousadas, destinos, vestuário, entre outros.  As inscrições são realizadas em formulário on line na página do evento na Internet e possuem valor diferenciado para estudantes. O acesso à feira, oficinas abertas e exposição é gratuito. Inf: http://www.avistarbrasil.com.br/joomlaa/ 
 
Coral Reefs Responses to Climate and Ocean Changes
O Museu Nacional / UFRJ tem o prazer de convidar você para a palestra 'Coral Reefs Responses to Climate and Ocean Changes'. Não perca a oportunidade de saber mais sobre esse assunto tão em voga no momento e discutir o tema com o pesquisador do Australian Institute of Marine Science, Dr. Kenneth Anthony. Dia 24 de maio às 14h no Auditório da Biblioteca no Horto – Quinta da Boa Vista – RJ.
Evento Gratuito!!!
Semana do Meio Ambiente UNESP
Entre os dias 21 e 25 de Maio ocorrerá a Oitava Edição da Semana do Meio Ambiente UNESP Sorocaba. O evento conta com painéis temáticos, stands expositivos, oficinas, apresentações culturais envolvendo a área de Meio Ambiente. Participe você também! INSCRIÇÕES: http://www.smasorocaba.com.br 
IV ENGEMIG
O IV ENGEMIG – Encontro de Genética de Minas Gerais acontece de 23 a 25 de maio de 2012, na Universidade Federal de Uberlândia – UFU, em Uberlândia-MG. Tendo como tema “Genética na Escola”, a programação do evento terá palestras, exposição e uma sessão de genética.Inscrições: As inscrições são realizadas em formulário eletrônico e efetivadas após envio de comprovante de depósito bancário no valor da taxa de inscrição.
Contato: Maiores informações sobre o evento podem ser obtidas pelo e-mail: geneticanaescolaufu@hotmail.com / http://geneticanaescolaufu.blogspot.com.br/ 
 
VI Encontro de Ciências da Vida
O VI Encontro de Ciências da Vida tem como tema: Ciências Agrárias e Biológicas: Pilares do Desenvolvimento e acontece de 28 de maio a 01 de junho de 2012, na UNESP de Ilha Solteira-SP.  Site: http://www.encivi.feis.unesp.br/ 
 
II ANISUS
O II ANISUS – Congresso Brasileiro de Produção Sustentável acontece de 29 a 31 de maio de 2012, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó – SC. Ocongresso será formado por palestras e apresentações de trabalhos científicos e discutirá temas como: sustentabilidade social, gerenciamento ambiental e trabalhista e sistemas de produção sustentáveis. Inscrições: As inscrições são gratuitas e realizadas na página do evento na Internet, Site: http://www.anisus.com.br/ .
 
III Ciclo de Palestras sobre Borboletas
O III Ciclo de Palestras sobre Borboletas será realizado em 02 de junho de 2012, no SESI Piratininga, em Osasco – SP. As inscrições podem ser feitas até 25 de maio de 2012, na sede do Borboletário de Osasco, situado à R. David Silva, 111 – Pq. Jd. Piratininga, em Osasco-SP. O valor inclui café da manhã e almoço.
Para outras informações sobre o ciclo entrar em contato pelo telefone:             (11) 3599-3516      . Site: http://borboletariodeosasco.blogspot.com.br/ 
 
I Simbioma - ES
O I Simbioma – Simpósio sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica: Conservação e Sustentabilidade será realizado de 08 a 10 de junho de 2012, no Museu de Biologia Melo Leitão, em Santa Teresa-ES. Sitehttp://simbioma.webnode.com/ 
 
IV Simpósio de Biomonitoramento Ambiental e Ecotoxicologia 
O IV Simpósio de Biomonitoramento Ambiental e Ecotoxicologia acontece nos dias 16 e 17 de junho de 2012 no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Espírito Santo em Vitória-ES. Durante o evento serão abordados os problemas ambientais causados pela crescente utilização de produtos como como fármacos, praguicidas, cosméticos, corantes, entre outros. Site: http://www.ivsbm.com/  

Dê adeus as bibliotecas!


LUÍS ANTÔNIO GIRON -REVISTA ÉPOCA - 15/05/2012 - SÃO PAULO, SP
Nostalgia é o oitavo pecado capital destes tempos. Você pode ser retrô e reciclar informações do passado com o glamour e a retina exata do presente. Ser nostálgico e sentir saudade é pecar. Por que sentir falta de um passado que era mais atrasado, mais ridículo e mais sujo do que o presente? Como sei que o presente é o futuro passado e que os brilhos atuais vão parecer foscos aos olhos judiciosos do amanhã, continuo a gostar da nostalgia. Recaio sempre nela, e sinto o olhar reprovador de quem está por perto e nota a infração. Para horror de minha mulher, guardo uma edição da Encyclopedia Britannica, edição de 1962. Pior, vivo consultando seus verbetes absoluta e encantadoramente desatualizados. Agora que a Britannica deixou de ser publicada em papel e migrou inteirinha para a internet, só me resta o prazer táctil de folhear a minha velha prensagem da obra. Não posso evitar ser um ser pré-internético, pré-google, pré-instagram e o diabo a quatro.
Em um desses meus acessos incuráveis de nostalgia, cometi o crime de visitar a biblioteca pública do meu bairro. Cheguei de mansinho, talvez pensando em reencontrar nas prateleiras os livros que mais me influenciaram e emocionaram. Topei com prateleiras de metal com volumes empoeirados à espera de um leitor que nunca mais apareceu. O lugar estava oco. A bibliotecária me atendeu com aquela suave descortesia típica dessa categoria profissional, como se o visitante fosse um intruso a ser tolerado, mas não absolvido. Eu sei que as bibliotecárias, entre suas muitas funções hoje em dia, sentem-se na obrigação de ocultar os volumes mais raros de suas respectivas bibliotecas. Bibliotecas mais escondem do que mostram. Há depósitos ou estantes secretas vedadas aos visitantes. São as melhores – e, graças às bibliotecárias, você jamais chegará a elas.
Na recepção daquela pequenina biblioteca municipal, eu me senti uma assombração do passado a importunar a ordem do agora.
“Procuro uma coletânea de contos fantásticos de Aluísio Azevedo”, disse à senhora. “O senhor trouxe a referência?” Não. “Por que não consultou o catálogo pela internet?” Sei lá por quê, eu só queria parar por aqui e ler uns livros difíceis de encontrar e talvez levar emprestados... “Os empréstimos são limitados a quatro volumes e a devolução acontece em 15 dias”, ela metralhou, com os olhos pregados no monitor velho e encardido do computador. Por fim, depois de dar um pequeno passeio pelo interior da biblioteca, voltou para informar que não tinha o livro que eu buscava. Virei as costas, imaginando o alívio da funcionária em me ver ir embora. Agora ela podia regressar a sua preguiçosa solidão.
Em tempos idos, eu encontrava nas bibliotecas públicas um abrigo para meditar, planejar e fugir do mundo. Passeava pelas estantes como quem viajasse por outros planetas, tempos e realidades, memórias, histórias, uma lição de vida aqui, uma descoberta da crueldade humana ali, fantasias inúteis acolá. Devo às bibliotecas a minha formação. Fiz mestrado e doutorado passando tardes enfurnado na Mário de Andrade, no Arquivo do Estado e na Biblioteca Nacional. E sempre frequentei bibliotecas de bairro. Anos atrás, elas costumavam ser lotadas de leitores ávidos. Os usuários se interessavam por cultura, e não apenas como uma ferramenta para subir na vida e destruir os concorrentes. Havia oficinas e debates. Os livros de poesia e os romances não paravam nas prateleiras. Agora os ácaros, os carunchos e toda sorte de inseto venceram os leitores. Para não falar da umidade – que, recentemente, quase acabou com os periódicos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Saí da minha biblioteca do bairro e me dirigi a uma lan house próxima, repleta de meninos e adultos, absortos em pesquisar, mandar emails e jogar. Pela internet, encontrei O touro negro, de Aluísio Azevedo, disponível em arquivo digital no site do domíniopublico.br. Agora tudo quanto é livro pode ser encontrado em sites abertos, comoarchive.orgopenlibrary.org e gutenberg.org. E pensei: perto de uma lan house imunda como aquela, as poeirentas bibliotecas públicas lembram santuários abandonados. Não espanta que as prefeituras de quase todas as cidades do Brasil queiram fechá-las. Daqui a pouco a venerável Biblioteca Nacional vai migrar inteira para o mundo on line, e proibir a entrada de leitores de livros em papel, os antigos livros reais. Será vetado o ingresso no recinto de leitores em carne e osso, gente atrasada que vive em busca de livros de papel. Tudo estará apenas “disponibilizado” (que verbo ridículo) pelas bases de dados via internet.
Sou obrigado a dar razão a esses baluartes do conhecimento que são os prefeitos de todas as cidades do Brasil. As bibliotecas não servem mais para nada nem a ninguém. Nem mesmo a mim, que sempre as amei. Ainda assim, toda vez que passo diante do prédio da biblioteca do meu bairro com a intenção de dizer adeus, não consigo.

Oportunidade para biólogos.

Olá Professores.
Estamos precisando de um estagiário para nosso Clube de Ciências. Se souberem de alguem interessado favor encaminhar as informações:
 
Estágio Biologia - remunerado:
Pré-requisito: Cursando Ciências Biológicas
Remuneração: 750,00 + VT
Horário: 7h30 às 13h30 (6h)
Local: Clube de Ciências - Complexo Pedagógico (cidade de Araucária-PR).

Maiores informações: falar com Marcelo (3614 - 7411) ou Thaís (3614-7425)
Vaga para início imediato!

Obrigada




Thaís J.C. 
Thaís Jannuzzi Chaves (3614-7425 / 9907-1612)
Bióloga - Especialista (PUC-PR e IBMP) e Mestre em Genética (UFPR)
Coordenadora de Ciências - SMED - Ensino Fundamental/Anos Finais - Araucária/PR

• pré-Univesp :: Mecatrônica: a engenharia que imita (e facilita) a vida

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Fim de semana de jogos, atividades e pedalada para a comunidade na UFPR


Brincadeiras culturais para crianças, orientações educativas para a comunidade sobre saúde e guarda responsável de animais, apresentação gratuita da Orquestra Filarmônica e um passeio ciclístico fazem parte da programação das comemorações do centenário da Universidade Federal do Paraná neste mês de maio. Os 100 anos serão comemorados em 19 de dezembro, mas a cada mês a instituição promove uma comemoração especial.  Serão quatro dias de atividades ─ de quinta-feira (17) a  domingo (20) ─  abertas à participação do público.
Na quinta e na sexta-feira à noite, a Orquestra Filarmônica da UFPR apresenta o concerto “Bem-vindo ao Centenário”, às 20 horas, no Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro. A entrada é gratuita. A apresentação terá a estreia mundial da obra “Ad Astra, per Aspera” (2012), de Harry Crowl, dedicada ao centenário da Universidade e aos 50 anos da Orquestra Filarmônica. O programa também terá obras de Stravinsky e Beethoven. A regência é do maestro Márcio Steuernagel.
Pátio da Reitoria será palco de atividades
No dia 18, começa o evento II Caminhos da Extensão na UFPR: Metodologias, no Edifício D. Pedro I, das 9 às 18 horas. O evento voltado a estudantes e professores tem como objetivo promover a discussão e o fortalecimento da extensão universitária na universidade. As inscrições podem ser feitas na página doCaminhos da Extensão.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Prêmio Fundação Telefônica

Mais informações diretamente no site http://www.educared.org/global/premiointernacional

Congresso de Redes Sociais Aplicadas à Educação

Revista pré-Univesp

A engenhosidade humana é representada ao logo da história por inventos como a alavanca, a polia e a roda. Rodovias, estradas e pontes, os carros que nelas circulam, combustível, aeroportos e aviões, os alimentos industrializados que consumimos no dia a dia são produtos da engenharia. Diante de projeções de crescimento do país e das demandas colocadas pelos grandes eventos que vamos receber (Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016), muitas pessoas se perguntam se serão formados engenheiros em número e qualidade necessários para atender essas demandas e garantir a continuidade do crescimento. Esta edição da Pré-Univesp busca trazer elementos para o entendimento do cenário nacional para as engenharias, bem como da formação das disciplinas e dos saberes que constituem essa área tão fértil e promissora do conhecimento. Confira os artigos, reportagens, entrevista, infográficos, vídeos e textos literários sobre o assunto.

A Pré-Univesp pode ser acessada no endereço eletrônico: http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/

Boa leitura!

Sobre a Pré-Univesp

A Pré-Univesp – revista digital de apoio ao estudante pré-universitário é uma publicação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Mensal e temática, a revista tem conteúdo focado nos grandes assuntos da atualidade, presentes também na matriz curricular do ensino médio e nas questões das provas de ingresso à universidade. O objetivo da publicação é trazer conteúdo de qualidade e agradável voltado ao público pré-vestibulando, lançando mão de diversas mídias cabíveis na internet. O acesso ao conteúdo integral da revista é gratuito e o usuário pode se cadastrar e criar seu próprio arquivo de textos.


Editorial
Engenharias
Por Carlos Vogt

Entrevista
Sérgio Robles Reis de Queiróz
Para especialista da Unicamp, problema da falta de engenheiros no Brasil está na qualidade
Por Sabine Riguetti

Artigos
Leonardo da Vinci, o engenheiro
O estudioso que usou sua capacidade artística para representar suas descobertas científicas e aplicou seu conhecimento científico para o aperfeiçoamento da arte
Por Deniol Katsuki Tanaka

O sociólogo que redefiniu o conceito de engenhariaRevelações futuristas de Gilberto Freyre para as engenharias física, humana e social
Por Edgard Costa Oliveira

Reportagens
Crescendo de suas forças simples
Grandes obras da antiguidade e a engenharia cotidiana ajudam a contar a história da humanidade
Por Carolina Toneloto

Entre projetos e canteiros de obras Uma outra história da engenharia permite pensar como os desafios tecnológicos são também políticos, sociais e culturais
Por Carol Cantarino

Mecatrônica: a engenharia que imita (e facilita) a vidaAs máquinas estão cada vez mais inteligentes, e a cada dia mais presentes em nosso cotidiano
Por Enio Rodrigo

Tecnologia na ponteProjeto e materiais colocaram ponte paulista entre as mais avançadas do mundo
Por Flávia Gouveia


Clique nos links a seguir para acessar os infográficostextos literários e vídeos que complementam esta edição.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Viver ou juntar dinheiro?

Max Gehringer 
 
Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários. 
 
"Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais inteligentes. 
 
Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa.... Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário. 
 
Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. 
 
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. 
 
É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? 
 
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre . 
 
Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos, não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão melhorar muito o meu visual! 
 
Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida". 
 
 
"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. 
 
  
Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço."


Colaboração prof. Haroldo

Bioalquimia: rejeito industrial vira água limpa

Bioalquimia: rejeito industrial vira água limpa: No protótipo em escala piloto, o efluente final da indústria do couro, um dos piores que existem, se parece com água da torneira.

Olho biônico a laser usa retina artificial de células solares

Olho biônico a laser usa retina artificial de células solares: Cientistas implantaram minúsculas células solares na retina de animais de laboratório, criando uma nova espécie de retina artificial.

Vírus da gripe H1N1 dá pista para vacina universal

Vírus da gripe H1N1 dá pista para vacina universal: O outrora tão temido vírus H1N1 da gripe suína deu aos cientistas uma pista que pode levar ao desenvolvimento de uma vacina contra a gripe que valha por toda a vida.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O pai de Luzia

Ele é o pai de Luzia, um crânio humano de 11 mil anos, o mais antigo até agora encontrado nas Américas, que pertenceu a um extinto povo de caçadores-coletores da região de Lagoa Santa, nos arredores de Belo Horizonte. O arqueólogo e antropólogo Walter Neves, coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), não foi o responsável por ter resgatado esse antigo esqueleto de um sítio pré-histórico, mas foi graças a seus estudos que Luzia, assim batizada por ele, tornou-se o símbolo de sua polêmica teo-ria de povoamento das Américas: o modelo dos dois componentes biológicos.


Walter Neves: o pai de Luzia

Arqueólogo e antropólogo da USP conta como formulou uma teoria sobre a chegada do homem às Américas

O novo IMC.



É hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal). A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentam neste sábado (12) em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC.
O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.
Editoria de arte/Folhapress