sexta-feira, 28 de março de 2014

Como devo proceder quando encontro um problema matemático "difícil"?

Lembre-se: tudo é difícil antes de se tornar fácil. É uma bela frase, mas não terá nenhum significado se você não lutar por aquilo que acredita ser possível. Acredito que ninguém nasce com um dom matemático para fazer cálculos (será que sim? risos). Alguns amigos ficam me enchendo chamando de gênio. Não sou gênio. Estou há 3000 anos-luz de ser um. Mas por que pensam assim? Por que sei fazer alguns cálculos?
Como devo proceder quando encontro um problema matemático "difícil"?
A resposta é fácil de compreendê-la. Simplesmente eles não vêem a Matemática como eu a vejo, eles não têm base matemática suficiente para entender os cálculos mais simples que faço para ajudá-los em algum de seus exercícios. E sem querer, e, por consequência, fazemos outra pergunta: o que significa um indivíduo ter uma base matemática?

Dizemos que uma pessoa é dotada de base matemática, quando ela detém de um conjunto de conhecimentos específicos que possibilitam:
  • Identificar a linguagem matemática (símbolos e nomenclaturas padrões);
  • Interpretar a linguagem matemática em diferentes contextos;
  • Dominar operações aritméticas;
  • Dominar operações algébricas;
  • Identificar, interpretar e dominar a Geometria no contexto aritmético e algébrico.

Obviamente um estudante do 6º ano do Ensino Fundamental 2, nunca irá entender conteúdos matemáticos pertencentes ao 3º ano do Ensino Médio, visto que tais conteúdos no 3º ano trazem uma linguagem matemática mais avançada e exige uma abstração algébrica e geométrica maior.

Uma base matemática pode ser relacionada a diversos contextos, mas em um contexto geral ela é toda a sustentação teórica para um melhor entendimento dos conteúdos subsequentes, assim como a preparação para os estudos afim de ingressar em cursos superiores. Se você se julga não ter uma boa base matemática e está pensando cursar uma faculdade, pense duas vezes antes de optar por cursos de Ciências Exatas, como Física, Química, Biologia, Matemática, Informática e/ou engenharias. Caso contrário, sofrerá muito tentando recuperar o tempo perdido.

Conheço muitas pessoas que desistiram dos cursos em menos de um mês, porque não tiveram paciência para estudar Cálculo Diferencial e Integral. O motivo: sem base matemática. Neste caso, a base necessária é toda a Matemática estudada do Ensino Fundamental 1 e 2; e o Ensino Médio. Estudar Cálculo sem dominar o mínimo sobre o estudo de Funções, é nadar contra a maré. 

Este é o único motivo quando não consigo resolver um problema difícil?

Claro que não! O fato de uma pessoa não ter base matemática, não significa que não sabe resolver exercícios matemáticos. Até porque nem todo problema matemático se resolve com cálculos na ponta do lápis, o raciocínio lógico conta muito também. O que acontece na maioria das vezes, é a ausência de organização mental quanto aos conteúdos matemáticos estudados. O que vejo com bastante frequência são pessoas que já concluíram o Ensino Médio e que estão tentando passar em algum concurso público.

Estas pessoas sentem na pele o desprezo que deram à Matemática, na época do Ensino Fundamental e pagam um preço caro por isso. Correr atrás do prejuízo, somente com muita perseverança nos estudos.

Como resolver um problema matemático que você julga ser difícil?

Será que o problema matemático é difícil mesmo ou falta alguma peça nesta engrenagem? Em minhas experiências passadas como professor particular, o que mais me impressionava era perceber o abismo matemático que existia entre o aluno e uma questão de fácil resolução. A maioria destes alunos são adultos, com Ensino Médio completo e outros com graduações concluídas (pedagogia, contabilidade, etc.).

Toda questão matemática torna-se fácil quando enxergamos qual a melhor ferramenta que devemos aplicar em busca de uma solução.

Segue algumas dicas importantes para você ter sucesso na resolução de problemas matemáticos:
  1. Leia o problema quantas vezes for necessário apenas para ficar a par do que se trata. Isso ajuda na interpretação do problema.
  2. Identificar o conteúdo matemático que será aplicado para resolver o problema-situação. Este é o maior desafio do estudante.
  3. Leia a questão novamente e desta vez anote toda e qualquer dado ou informação útil que possa te ajudar a encontrar uma solução.
  4. De posse destes dados, transforme o problema textual para a linguagem matemática dos símbolos.
  5. Aplique seus conhecimentos matemáticos para resolver o problema. É neste ponto que muitos falham e desistem. 

Infelizmente algumas pessoas não entendem ou não querem entender que a Matemática é um conjunto de ferramentas altamente rigoroso. Não é possível pular etapas. Se assim acontecer, a sequência cronológica/matemática será quebrada, e, por consequência, você acaba ficando sem uma base matemática consistente, pronta para identificar, interpretar e solucionar questões das mais fáceis às mais difíceis.

Exemplificando
  • Problema 01) Em uma floricultura, há menos de 65 botões de rosas e um funcionário está encarregado de fazer ramalhetes, todos com a mesma quantidade de botões. Ao iniciar o trabalho, esse funcionário percebeu que se colocasse em cada ramalhete 3, 5 ou 12 botões de rosas, sempre sobrariam 2 botões. O número de botões de rosas era:
  • Problema 02) Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Após realizarem os cortes necessários, verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes medidas: 156 centímetros e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser informado das medidas, deu a ordem para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento possível. Como ele poderá resolver essa situação?
  • Problema 03) Dois quintos do meu salário são reservados para o aluguel e a metade é gasta com alimentação, restando ainda R$ 45,00 para gastos diversos. Qual é o meu salário?

São exemplos simples, mas que muitos estudantes ainda se complicam tentando descobrir qual o conteúdo matemático que será aplicado para encontrar a resposta para o problema.

Então é adivinhação? Não! Trata-se de enxergar a Matemática não somente sob a perspectiva dos cálculos. O cálculo é a apenas a ferramenta que utilizamos para extrair a solução de um problema de maneira precisa e sem conta provas. Trata-se também de uma boa leitura interpretativa. Trata-se de gramática. Trata-se fundamentalmente de abstração.

Isso é adquirido com muitos estudos e muita prática escrita. Encontrou um problema e que não está conseguindo solucioná-lo? Faça testes. Tente resolvê-lo sob uma perspectiva, e depois outra e outra, até conseguir. Tenho a certeza que isso lhe trará muitos benefícios. Seu senso de interpretação irá se aguçar com o tempo e o seu raciocínio lógico também.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Lua provoca também marés atmosféricas

Lua provoca também marés atmosféricas: Força gravitacional lunar causa perturbações na atmosfera da Terra, provocando interferências na comunicação com satélites.

Observatório Nacional

Posted: 25 Mar 2014 07:12 AM PDT


ASSISTA AO PRIMEIRO EPISÓDIO, clique aqui.


Lançada nos EUA em 1980 e exibida pela Rede Globo em 1982, a série de TV “Cosmos” inspirou uma geração de jovens ao redor do mundo a se dedicar ao estudo de ciências. Criada pelo astrônomo americano Carl Sagan e sua esposa, Ann Druyan, e apresentada pelo próprio Sagan, ela convidou os espectadores a embarcar na “espaçonave da imaginação” em uma viagem de 13 episódios pelo Universo, a origem e evolução da vida na Terra, o alvorecer da Humanidade, sua cultura e conhecimento e a possibilidade de existência de inteligência extraterrestre, entre outros assuntos, tornando-se um marco da divulgação científica. Agora, quase 20 anos após a morte de Sagan, em 1996, “Cosmos” volta à tela em versão atualizada, com a “nave da imaginação” desta vez capitaneada pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson, diretor do Planetário Hayden, em Nova York.

Como é comum na ciência, da série original de Sagan, que tinha como subtítulo “Uma viagem pessoal”, para a nova (com o subtítulo “Uma odisseia no espaço-tempo”, que estreou nos EUA no domingo e terá o primeiro dos seus também 13 episódios exibido no Brasil pelo canal de TV a cabo “National Geographic” amanhã à noite), muito do que se achava certo mudou. Então, por exemplo, acreditava-se que a força da gravidade eventualmente frearia o processo de expansão do Universo ou que os sistemas planetários como o nosso eram raros. Hoje, porém, sabe-se que a expansão do Universo não só não está diminuindo de ritmo como se acelerando, impulsionada pela misteriosa energia escura, enquanto observações cada vez mais minuciosas e sofisticadas indicam que os planetas extrassolares são mais uma regra do que uma exceção.

— Muitas coisas se juntaram para fazer desta a hora certa para isso (uma nova versão de “Cosmos”) — reconheceu Tyson em entrevista ao site da “National Geographic” antes da estreia do programa. — Avançamos muito nos últimos 34 anos, mais que uma geração. Desde então, descobrimos milhares de novos planetas e muita coisa mudou.

O programa promete surpreender visualmente, já que, atualmente, temos muito mais recursos tecnológicos. Além disso, “Cosmos” é uma superprodução, que conta, inclusive com o diretor de fotografia da trilogia “Matrix”, Bill Pope. No episódio de abertura, Tyson revisita o primeiro capítulo da série original ao indicar o endereço da Terra no Universo e condensar toda a sua História em um ano, da qual a Humanidade só faz parte nos últimos 14 segundos.

Emoção na lembrança de encontro com Sagan


A escolha de Tyson, de 55 anos, como apresentador da nova versão de “Cosmos” também pode ser vista como natural. Filho de uma gerontologista e um sociólogo, ele foi criado no bairro novaiorquino do Bronx, onde frequentou escolas públicas e desde cedo demonstrou grande interesse pela ciência. Tanto que em uma passagem emocionante perto do fim do primeiro episódio de “Uma odisseia no espaço-tempo” ele mostra um diário de Sagan com seu nome anotado no dia 20 de dezembro de 1975 e lembra seu primeiro encontro com o já famoso astrônomo.

Então com 17 anos, o jovem estudante Tyson foi convidado por Sagan para ir a Ithaca, cidade no centro do estado de Nova York e lar da Universidade de Cornell, onde lecionava. Nevava forte naquele dia, e depois de levá-lo para conhecer os laboratórios e instalações da universidade, Sagan foi deixá-lo na rodoviária local. Preocupado, o astrônomo anotou seu telefone pessoal em um pedaço de papel e deu-o a Tyson, dizendo que se houvesse algum problema com o ônibus ele poderia passar a noite em sua casa com sua família. “Eu já sabia que queria ser um cientista, mas naquele tarde eu aprendi com Carl a pessoa que eu queria ser”, conta Tyson.

Apesar de posteriormente ter sido convidado pelo próprio Sagan para estudar em Cornell, Tyson preferiu ir para a Universidade de Harvard, onde se formou em física, obtendo posteriormente os títulos de mestre e doutor em astrofísica na Universidade de Columbia em 1989 e 1991, respectivamente, tendo colaborado em estudos que ajudaram a estabelecer as supernovas do tipo Ia como “velas padrão” para medir as distâncias no Universo. Mas a lição daquele dia em Ithaca permaneceu, e logo Tyson, a exemplo de Sagan, tornou-se um ferrenho defensor da ciência e um entusiasmado divulgador de seus conhecimentos.

À frente do Planetário Hayden desde 1996, Tyson passou a dedicar boa parte de seu tempo à divulgação científica, escrevendo livros, colunas em jornais e participando de programas de rádio e TV. Sua fama, no entanto, só cresceu a partir de 2000, quando encabeçou movimento para tirar de Plutão o status de planeta, tendo inclusive o excluído de modelo do Sistema Solar construído durante reforma no Hayden no início da sua gestão. Assim, quando em 2006 a União Internacional de Astronomia (IAU, na sigla em inglês) decidiu que Plutão passaria a ser designado apenas como “planeta anão”, agrupado com outros objetos de tamanho similar no Sistema Solar, Tyson ganhou o apelido de “assassino de Plutão”.


Participações especiais


De lá para cá, Tyson foi convidado para aparecer como ele mesmo também em diversos programas de ficção, tendo feito participações especiais em episódios de seriados de sucesso como “The Big Bang theory” e “Stargate Atlantis”. Ele também costuma apontar erros e imprecisões em produções cinematográficas. Em 2012, por exemplo, ele escreveu uma mensagem para o diretor James Cameron avisando que as estrelas estavam fora do lugar em uma cena do megassucesso “Titanic”, de 1997, o que levou Cameron a modificar a aparência do céu para a correta quando do relançamento do filme nos cinemas em versão 3D.

terça-feira, 25 de março de 2014

Mini-curso

Olá

Manter os alunos envolvidos e participativos na aula  não precisa ser um caos diário.

Infelizmente, muitos Educadores, passam a aula inteira tentando fazer com que os alunos prestem atenção.

Se você conhece outros Educadores que estão angustiados porque alegam que os alunos "não querem nada com nada", então o curso de Gerenciamento de Sala de Aula vai ajudá-los a ver a luz no fim do tunel.

Convide todos os seus amigos, pois desde o Infantil até o Ensino Médio, todos os Educadores receberão estratégias práticas, de fácil implementação na sala de aula.

O mini-curso não tem custo algum, e é enviado por email. As inscrições podem ser feitas no endereço: https://www.klickmail.com.br/clique/dGtsay1lcHQtLWY2Ny0xNjU4YS1idDktLQ%3D%3D


Abraços,

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Coach
===================================================================
Curso por email sobre Gerenciamento da Sala de Aula.
Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar
a sala de aula. Inscrição gratuita no site www.sosprofessor.com.br

Concurso

Aluno(a)

Ganhar um carro 0 km nunca foi tão fácil: escreva uma página sobre o livro "Logosofia Ciência e Método" até o dia 24 de maio e concorra!

Mais informações: http://www.premiouniversitarios.logosofia.org.br/premios"

Tá chegando!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Nanomaterial magnético impulsiona eletrônica com calor

Nanomaterial magnético impulsiona eletrônica com calor
Nanomaterial magnético impulsiona eletrônica com calor



"Nenhum outro material conhecido pelo homem consegue fazer isso. É um efeito enorme."[Imagem: J. de la Venta et al./AIP]

Plantas biônicas capturam mais luz e detectam poluentes

Plantas biônicas capturam mais luz e detectam poluentes: A capacidade das plantas para capturar a energia da luz foi aumentada em 30%.

Plantas biônicas capturam mais luz e detectam poluentes

A ideia para as plantas biônicas surgiu de um projeto para construir células solares capazes de se autorreparar. [Imagem: Bryce Vickmark/MIT]

Ensine seu cérebro a aprender mais e melhor


Felipe Lima / Gazeta do Povo /
Técnica de memorização a partir de gráficos reproduz modelo de associação adotado pelo cérebro e aprimora os estudos
Simples e rápida de ser aprendida, a técnica de memorização conhecida como mind maps ou mapas mentais consiste em uma metodologia gráfica – um desenho – que imita a forma com que o cérebro produz os pensamentos e associa ideias. O método ajuda a guardar e lembrar conteúdos e a aprimorar os estudos.
O psicólogo e mestre em Educação Marcos Meyer explica que o mapa mental facilita a fixação de conteúdos porque o processamento visual é mais rápido que o auditivo. “Olhando a figura de uma casa, já sei que é daquilo que se está se falando. O processamento é automático. O auditivo é mais lento porque ainda será buscado no cérebro e associado”, conta.