quinta-feira, 13 de junho de 2013

Alunos aprendem mecatrônica básica no Complexo Pedagógico

Já tradicional em Araucária, o Curso de Mecatrônica Básica Educacional oferecido no Complexo Pedagógico Lucy Moreira Machado (vinculado à Secretaria Municipal de Educação -  SMED) permite aos alunos aprenderem ciências de forma prática e divertida. Às segundas-feiras, um grupo de 80 estudantes, divididos em quatro turmas, participam do curso que faz parte do Clube de Ciências existente no Complexo.
Ao longo de quatro meses, os participantes (de 12 a 18 anos) recebem instruções teóricas (com apostila) e práticas que envolvem Matemática, Física, Química, Língua Portuguesa e Meio Ambiente. Com reaproveitamento principalmente de peças de equipamentos de informática, os alunos dão movimento a carrinhos elétricos que eles mesmos construíram.
“O Clube de Ciências é um estímulo para despertar o que eles querem fazer no futuro”, destacou o responsável pela oficina, o professor Jordalino de Ramos Oliveira. Segundo ele, além de verem na prática o conteúdo  normalmente recebido em sala de aula, os participantes da oficina ainda desenvolvem a criatividade ao adaptar peças e a socialização já que o grupo é formado por pessoas de diversas escolas do município.
E se engana quem pensa que o interesse pelo curso é só dos meninos. Há várias meninas que também participam e se saem muito bem, de acordo com o professor. O interesse em saber mais do assunto motivou a aluna Kelli Andressa dos Santos Hofamann, 14 anos, da Escola Municipal Sebastião Tavares (Jd. Planalto), a procurar o curso. Ela conta que gosta de física e de inventar coisas e por isso se identificou com o curso. Entre os benefícios em sua formação, ela destaca a melhora em matemática e em física. A experiência aprendida no curso faz a jovem sonhar em fazer faculdade de Engenharia Mecânica.

Verdadeiros “homens-bomba”: formigas que explodem diante do perigo


formiga_bomba_250No mundo dos insetos pode-se esperar de tudo. As formigas que normalmente conhecemos são capazes de unir forças e encarar o perigo com uma boa guerra de mordidas com suas poderosas mandíbulas. Mas as formigas-soldado da espécie Camponotus saundersi são diferentes. Elas são capazes de se tornarem formigas-bombas para proteger suas colônias.
Conhecidas como “formigas-kamikaze”, “formigas-bomba” ou “formigas-explosivas-da-Malásia”, estes pequenos insetos possuem um conjunto especial de músculos localizados acima de suas mandíbulas que se estendem por quase todo o comprimento do corpo e estão ligados a glândulas cheias de veneno. Ao sinal de uma situação realmente perigosa para o formigueiro ou que coloque em risco a integridade da sua rainha, a alternativa é usar o que elas têm de mais poderoso. Violentamente, elas contraem esta musculatura com tanta força que causa um rompimento das bolsas de veneno, causando uma explosão ácida, geralmente tóxica para o inimigo.
O ato é sua última estratégia de defesa, pois a explosão arrebenta também seus órgãos internos, o que faz com que esta seja a última batalha de suas vidas. Por isso, antes de acionar a bomba elas resistem numa luta fervorosa, e só explodem quando percebem que vão perder a batalha!
formigas_bomba

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Revestimento passivo resfria prédios sob Sol quente

Revestimento passivo resfria prédios sob Sol quente
Revestimento passivo resfria prédios sob Sol quente

[Imagem: Nano Letters]

Elimine o preconceito!

Preconceito a distância
  A educação a distância no Brasil evoluiu. A modalidade que começou rodeada de suspeitas, vista como apenas um meio de burlar o ensino presencial, ganhou consistência com medidas de fiscalização mais rigorosas, a adesão das universidades federais e a influência dos programas ofertados por alguns dos melhores centros de pesquisa do mundo, como Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT). Mesmo assim, o mercado de trabalho parece não ter se dado conta das melhorias no setor. Uma pesquisa recente organizada pela rede Universia e pelo portal Trabalhando.com mostra a rejeição sofrida por quem revela ter se formado em um curso a distância.

 

Ambiente on-line do CIEE recebeu novos cursos gratuitos

O CIEE continua implementando novos cursos de livre acesso para quem busca qualificação para o mercado de trabalho.

Entre os cursos que receberam atualização ou foram recentemente adicionados está o de Fundamentos de rede, PowerPoint e matemática.

 
 

Curso gratuito online de Lógica de Programação

Para quem busca aprender a programar este pode ser um curso ideal de iniciação na área de programação de computadores.

Aprendendo a lógica de programação o estudante pode com facilidade programar em qualquer linguagem computacional.
 
 
 
Acabei de reeditar este vídeo  (  http://aclassealta.com/a-importancia-da-diversao/ ) que começa com um piano divertido... e, ao final, espero que também sirva para nos educar sobre um ponto importante:

"Educar a mente sem tocar o coração... não é educação" (Aristóteles)  Arata Academy
 



 

Aniversário do Clube de Ciências de Araucária - PR

Clube de Ciências comemora 22 anos



Professores e funcionários participaram na sexta-feira, 07, da comemoração dos 22 anos de fundação do Clube de Ciências Augusto Ruschi. O evento organizado pela equipe da Secretaria Municipal de Educação foi realizado no Complexo Pedagógico Lucy Moreira Machado, local está localizado o Clube.



Na oportunidade, professores falaram sobre a importância do clube para os estudantes de Araucária e destacaram as iniciativas desenvolvidas pela instituição. Uma exposição de fotos mostrou o trabalho desenvolvido durante essas duas décadas, e também um vídeo apresentou as ações desenvolvidas nesse período.






Ainda durante o encontro, professores das disciplinas de ciências e geografia participaram de uma formação em conjunto. A intenção foi que cada grupo de professores escolhesse uma fotografia de algum lugar de Araucária, e depois, construíssem uma maquete que representasse o local escolhido.

Cursos do Clube

Nesse ano, estão sendo oferecidos cursos de Mecatrônica, Microscopia, Experimentos Científicos, Geologia e Paleontologia, Química Experimental, Botânica, Biologia Celular e Genética, Física Experimental, e Zoologia.

Os cursos tem duração de seis meses. “Todos eles são gratuitos e realizados no contra turno. Ao final, os alunos recebem um certificado de conclusão”, afirmou a professora Thaís Jannuzi Chaves, coordenadora de Ciências.












Sem dúvida uma grande iniciativa que rende frutos até hoje, parabéns!

terça-feira, 11 de junho de 2013

USP lança curso on-line de física e de estatística

A USP lança amanhã seus primeiros cursos abertos e gratuitos na internet, na onda do que já tem sido feito nos EUA nos chamados Moocs (sigla em inglês para curso massivo on-line e aberto).
Por aqui, os cursos serão de física mecânica básica e de probabilidade e estatística. Ambos compõem o primeiro ano das engenharias.
Os interessados devem se inscrever a partir de amanhã no Veduca (veduca.com.br), plataforma na internet que reúne os cursos.
De acordo com os organizadores da Poli USP, os cursos podem ser feitos por qualquer pessoa. Mas são montados tendo em mente um estudante do primeiro ano de um curso de engenharia.
"A qualidade USP tem de ser acessível a toda sociedade", diz o físico Vanderlei Salvador Bagnato, da USP de São Carlos, responsável pelo curso de física mecânica básica.
Esse curso tem 45 videoaulas acompanhadas de exercícios. As atividades devem levar pelo menos três meses para serem concluídas.
Ao final, há um exame. Se aprovado, o aluno ganha um certificado -que não vale, ainda, como crédito de graduação ou de pós-graduação.
"Mas pode ser que, no futuro, alguns cursos de engenharia passem a usar o certificado do nosso curso on-line como crédito", acredita.
No curso de probabilidade e estatística, as videoaulas duram em média 15 minutos. "Senão o aluno se distrai", diz Melvin Cybalista, da Poli-USP, que ministra o curso.
O modelo da Veduca segue plataformas já usadas nos EUA como edX (com 59 cursos) e Coursera (com 386 cursos), de universidades de ponta como Harvard e MIT.
Nessas plataformas, há desde introdução à programação até noções sobre direitos humanos. A USP também quer expandir a oferta.
A iniciativa não é inédita no Brasil. A ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) já conduziu um Mooc independente, sobre língua portuguesa, que começou em abril e terminou ontem, com mais de 5.000 inscritos.
*
SAIBA MAIS
Cursos oferecidos
Física mecânica básica (com certificado)
Probabilidade e estatística (sem certificado)
Valor
Gratuito
Duração
Média de três meses, mas o ritmo é determinado pelos alunos
Quem pode fazer
Qualquer pessoa. Não há exigência de formação, mas os cursos são planejados para estudantes de cursos de engenharia
Inscrições
Abertas a partir de amanhã, no site Veduca (www.veduca.com.br), que servirá como plataforma para os cursos

mais informações http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/06/1293055-usp-lanca-curso-on-line-de-fisica-e-de-estatistica.shtml 

Mais interação em salas flexíveis - Educação - Gazeta do Povo

Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo / Sala de estudos do Colégio Arquidiocesano é um exemplo de área diferenciada de aprendizagem
Sala de estudos do Colégio Arquidiocesano é um exemplo de área diferenciada de aprendizagem
Mais interação em salas flexíveis - Educação - Gazeta do Povo

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Clube de cinema da UTFPR

Participe do clube de cinema da UTFPR. Terça tem cinema. O tema deste ano é: O lugar onde o filme acontece, e aborda questões relativas à linguagem cinematográfica, à direção de arte, à cenografia e temas afins.

Próxima exibição: Dia 11 de junho, às 18h30, no Miniauditório do Câmpus Curitiba da UTFPR.
Filme: Satyricon (Fellini Satyricon), Itália, 1969.
Direção: Federico Fellini.
Duração: 128 minutos.
Após a exibição haverá um bate-papo para os interessados.

ENTRADA FRANCA.
Evento aberto à toda comunidade interna e externa.



O clube de cinema TERÇA TEM CINEMA é um projeto de extensão promovido pelo TUT  Grupo de Teatro da UTFPR Curitiba, sob a coordenação do professor Ismael Scheffler. Está em sua 5ª edição e configura-se como um dos mais importantes clubes de cinema de Curitiba. A cada ano, um novo tema é escolhido. Confira a programação completa de 2013: http://hojetemcinema.wordpress.com/programacao-2013/

Ajude a divulgar!
TUT - http://www.ct.utfpr.edu.br/tut/

Átomo mais raro da Terra finalmente revela seus segredos

Átomo mais raro da Terra finalmente revela seus segredos: Foi preenchida uma lacuna histórica na Tabela Periódica com a medição das propriedades radioativas do astato.
Átomo mais raro da Terra finalmente revela seus segredos

Existem menos de 28 gramas de astato na Terra, por isso os físicos geram isótopos do elemento bombardeando átomos de urânio. [Imagem: Pesquera et al./NatComm]

Concurso Minuto Escola


Nesse ano o Festival do Minuto abriu mais uma edição do "Minuto Escola", concurso específico para alunos e professores dos Ensinos Fundamental e Médio. São R$ 3.000 em prêmios para os melhores vídeos.
A diferença dessa edição de 2013 para as anteriores é que agora aceitamos inscrições de alunos e professores de escolas públicas e particulares de todo o mundo.
Divididos em 3 categorias – alunos do Ensino Fundamental, alunos do Ensino Médio e Professores –, os interessados devem produzir um vídeo de um minuto com temática livre.

INSCRIÇÕES

As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 30 de agosto gratuitamente.
Os alunos do Ensino Médio e professores devem se inscrever pelo site www.festivaldominuto.com.br; e alunos do Ensino Fundamental pelo www.minuteen.com.br
PRÊMIOS
1 prêmio de R$ 1.000 para a categoria Alunos do Ensino Fundamental (Minuteen)
1 prêmio de R$ 1.000 para a categoria Alunos do Ensino Médio
1 prêmio de R$ 1.000 para a categoria Professores
ESCOLA DO MINUTO
Para ajudar, um portal na internet com dicas e aulas online sobre a produção de vídeos e linguagem audiovisual, o Escola do Minuto – www.escoladominuto.com.br.
Sobre o Festival do Minuto
O Festival do Minuto é um evento que nasceu no Brasil em 1991 e que propõe a produção de vídeos de até um minuto de duração. Em 2007 tornou-se permanente e online, recebendo os vídeos pela internet. Periodicamente são lançados concursos com temas específicos e os melhores trabalhos são premiados.
O que importa é fazer um vídeo com uma BOA IDEIA.
 

Nikolai Seest - Porvir - Terra Educação - 06/06/2013 - São Paulo, SP Em seu clássico On the Road, Jack Kerouac dizia gostar das pessoas que queimam como fogos de artifício. Hoje, o que não falta são jovens com a cabeça em ebulição de tantas ideias. E nem sempre são ideias simples. Muitos destes “pequenos” idealistas querem desenvolver projetos que, além de ser a base para a carreira que pretendem seguir, podem mudar o mundo. Para ajudar esses jovens a inovar, o educador e empreendedor dinamarquês Nikolai Seest já realizou mentorias em mais de 300 projetos de negócios criativos em seu país e também no exterior, como foi o caso Yes!, na Groelândia, que reúne um grupo de jovens empreendedores para, em 2 anos de formação, resolver problemas culturais, econômicas e ambientais do meio em que vivem. Por conta dessa experiência com inovação e empreendedorismo, Seest foi convidado pelo Ministério da Educação da Dinamarca a criar uma iniciativa que auxiliasse professores que também desejassem inovar em sala de aula, o que resultou no Pioneer. A metodologia do projeto é simples e direta: mãos na massa. Por isso, desde 2007 foram criados diversos worskhops, encontros, campanhas e revistas que trazem um compilado de informações sobre o tema. Em passagem recente pelo Brasil, Seest diz que ficou encantando com as escolas democráticas, mas completa, com bom humor: “Gostaria de ter visitado escolas tradicionais. Só conheci escolas democráticas e fiquei com a impressão que a educação no Brasil é inovadora, gostaria de ter uma visão mais ampla”. Apesar de ter passado pouco tempo, o educador afirma que ficou impressionado com o número de pessoas engajadas e que querem uma nova educação, com mais impacto. “Sei que pode demorar muito tempo para que aconteçam mudanças. Mas é fato que muitos já entendem o que está ai como obsoleto e já estão buscando novidades. Isso é uma tendência global e a transformação é inevitável”, diz. Antes de ir embora, Seest deixou umas das revistas da Pioneer e autorizou o Porvir a traduzir um cartaz que os professores dinamarqueses colavam em suas salas de aula. Confira as dicas. Dez passos para ter mais inovação no ensino e no aprendizado: 1 – Dos horários fixos para as atividades dinâmicas Organizar o ensino de maneira mais dinâmica e aproveitar as oportunidades que surgem durante o processo. Fortalecer a improvisação. 2 – Dos conhecimentos adquiridos dentro da sala de aula para aqueles obtidos fora da escola O aprendizado ocorre em todos os lugares - na sala de aula e no mundo que nos rodeia. Hoje, as crianças e os jovens obtêm informações de muitas fontes, e a realidade exterior desempenha um papel cada vez maior no ensino e na aprendizagem. 3 – Do conhecimento teórico ao conhecimento aplicado na prática Os alunos usam o conhecimento teórico como base para a concepção e desenvolvimento de soluções práticas para problemas concretos, realistas. 4 – De respostas certas às perguntas abertas Os alunos não devem apenas ser incentivados a dar as respostas certas, mas também a agir como antropólogos, curiosos e repórteres que trazem novos conhecimentos valiosos que podem ser usados ??para a criação de novas perguntas. 5 – De problemas fictícios para os desafios reais Motivar os alunos a explorarem a realidade ao redor, em vez de ficar inventando problemas para serem resolvidos. 6 – Da aprendizagem passiva para uma participação ativa Transformar os alunos em agentes ativos, criadores. Eles devem se envolver na geração de novos conhecimentos e novas soluções. 7 – De aprender com a cabeça para aprender com o corpo inteiro O ensino deve mesmo inspirar os alunos a tocar, cheirar e mergulhar num assunto em vez de apenas ler um livro ou olhar para uma tela. 8 – De trabalhos individuais para a solução de problemas em conjunto Em vez de priorizar o trabalho individual do aluno, colocar um problema no centro de todos eles, para que o conhecimento individual contribua para a resolução em conjunto. 9 – Do professor como especialista onisciente para o professor como facilitador O professor deve ajudar a trazer novos conhecimentos em vez de ficar narrando velhos conhecimentos. Ele é responsável por seu método e deve usar técnicas e ferramentas diferentes para ensinar. 10 – Da sala de aula formal a oficina experimental A sala de aula deve ser um laboratório para a experimentação, em vez de um ambiente rígido e formal. Elas precisam ser espaços onde os erros são permitidos.


Nikolai Seest - Porvir - Terra Educação - 06/06/2013 - São Paulo, SP

Em seu clássico On the Road, Jack Kerouac dizia gostar das pessoas que queimam como fogos de artifício. Hoje, o que não falta são jovens com a cabeça em ebulição de tantas ideias. E nem sempre são ideias simples. Muitos destes “pequenos” idealistas querem desenvolver projetos que, além de ser a base para a carreira que pretendem seguir, podem mudar o mundo. Para ajudar esses jovens a inovar, o educador e empreendedor dinamarquês Nikolai Seest já realizou mentorias em mais de 300 projetos de negócios criativos em seu país e também no exterior, como foi o caso Yes!, na Groelândia, que reúne um grupo de jovens empreendedores para, em 2 anos de formação, resolver problemas culturais, econômicas e ambientais do meio em que vivem.
Por conta dessa experiência com inovação e empreendedorismo, Seest foi convidado pelo Ministério da Educação da Dinamarca a criar uma iniciativa que auxiliasse professores que também desejassem inovar em sala de aula, o que resultou no Pioneer. A metodologia do projeto é simples e direta: mãos na massa. Por isso, desde 2007 foram criados diversos worskhops, encontros, campanhas e revistas que trazem um compilado de informações sobre o tema. Em passagem recente pelo Brasil, Seest diz que ficou encantando com as escolas democráticas, mas completa, com bom humor: “Gostaria de ter visitado escolas tradicionais. Só conheci escolas democráticas e fiquei com a impressão que a educação no Brasil é inovadora, gostaria de ter uma visão mais ampla”.
Apesar de ter passado pouco tempo, o educador afirma que ficou impressionado com o número de pessoas engajadas e que querem uma nova educação, com mais impacto. “Sei que pode demorar muito tempo para que aconteçam mudanças. Mas é fato que muitos já entendem o que está ai como obsoleto e já estão buscando novidades. Isso é uma tendência global e a transformação é inevitável”, diz. Antes de ir embora, Seest deixou umas das revistas da Pioneer e autorizou o Porvir a traduzir um cartaz que os professores dinamarqueses colavam em suas salas de aula. Confira as dicas.
Dez passos para ter mais inovação no ensino e no aprendizado:
1 – Dos horários fixos para as atividades dinâmicas
Organizar o ensino de maneira mais dinâmica e aproveitar as oportunidades que surgem durante o processo. Fortalecer a improvisação.
2 – Dos conhecimentos adquiridos dentro da sala de aula para aqueles obtidos fora da escola
O aprendizado ocorre em todos os lugares - na sala de aula e no mundo que nos rodeia. Hoje, as crianças e os jovens obtêm informações de muitas fontes, e a realidade exterior desempenha um papel cada vez maior no ensino e na aprendizagem.
3 – Do conhecimento teórico ao conhecimento aplicado na prática
Os alunos usam o conhecimento teórico como base para a concepção e desenvolvimento de soluções práticas para problemas concretos, realistas.
4 – De respostas certas às perguntas abertas
Os alunos não devem apenas ser incentivados a dar as respostas certas, mas também a agir como antropólogos, curiosos e repórteres que trazem novos conhecimentos valiosos que podem ser usados ??para a criação de novas perguntas.
5 – De problemas fictícios para os desafios reais
Motivar os alunos a explorarem a realidade ao redor, em vez de ficar inventando problemas para serem resolvidos.
6 – Da aprendizagem passiva para uma participação ativa
Transformar os alunos em agentes ativos, criadores. Eles devem se envolver na geração de novos conhecimentos e novas soluções.
7 – De aprender com a cabeça para aprender com o corpo inteiro
O ensino deve mesmo inspirar os alunos a tocar, cheirar e mergulhar num assunto em vez de apenas ler um livro ou olhar para uma tela.
8 – De trabalhos individuais para a solução de problemas em conjunto
Em vez de priorizar o trabalho individual do aluno, colocar um problema no centro de todos eles, para que o conhecimento individual contribua para a resolução em conjunto.
9 – Do professor como especialista onisciente para o professor como facilitador
O professor deve ajudar a trazer novos conhecimentos em vez de ficar narrando velhos conhecimentos. Ele é responsável por seu método e deve usar técnicas e ferramentas diferentes para ensinar.
10 – Da sala de aula formal a oficina experimental
A sala de aula deve ser um laboratório para a experimentação, em vez de um ambiente rígido e formal. Elas precisam ser espaços onde os erros são permitidos.