quarta-feira, 27 de julho de 2011

Alunos preparados para o século 21

Saiba quais são as habilidades necessárias para o estudante do século 21 e como algumas escolas têm desenvolvido essas competências
Nem tudo continua igual na escola de ontem e de hoje: nos últimos anos, por exemplo, a tabela periódica ficou maior, com o reconhecimento de novos elementos químicos. Da mesma forma, o currículo de Português foi atualizado depois que a língua ganhou outras regras de ortografia. A necessidade de mu­­danças, no entanto, não se limita aos conteúdos específicos das disciplinas. Se­­gundo estudiosos da educação, os estudantes do século 21 precisam desenvolver competências e habilidades que não eram tão importantes há 50 anos, mas que hoje são essenciais.
“Essa noção de que a escola tem o dever de transmitir um conjunto organizado de informações e conhecimentos que vão durar para o resto da vida não se sustenta mais. O que os estudantes precisam em termos de educação é mais do que sentar e ouvir o professor discorrer sobre Matemática, Física ou Biologia. Hoje nós temos na ponta dos dedos qualquer informação que desejamos e há outras competências que os estudantes precisam absorver”, afirma Eduardo Chaves, que durante mais de 30 anos foi professor de Filosofia da Educação na Universidade Es­­tadual de Campinas (Unicamp) e atual­­mente trabalha como consultor do Instituto Ayrton Senna e da Microsoft.
Além do conhecimento formal de Matemática, Português e Bio­logia, os estudantes devem ter capacidade de: questionamento, comunicação oral e escrita, empreendedorismo, trabalho em equipe e controle emocional. Alguém poderia perguntar “o que há de novo em tudo isso? Essas habilidades também não eram desejadas para o século 20 ou para épocas ainda mais distantes?” Para Chaves, a resposta é “não”. “Ficamos com a impressão de que essas competências sempre foram necessárias, mas não é verdade. Num passado um pouco mais recente pode ser que sim, mas não com a centralidade que elas têm hoje”, afirma.

Fonte: Gazeta do Povo

Eu acredito que as pessoas devem ter a capacidade de se adaptar ao ambiente, é uma questão de evolução. Antes de ser professor, trabalhava como projetista de máquinas. Tudo que fazia era feito em papel, lápis e tinta nanquim. Entrou o computador na empresa, tive que aprender a utilizar. Hoje não se desenha mais utilizando o papel e grafite (em raros lugares isso ocorre), quem não correu atrás, não tem mais lugar no mercado de trabalho. O relógio é outro exemplo, poucas pessoas utilizam, quase todo mundo usa o celular para ve as horas. Quem vivia de conserto de relógio está entrando em extinção. O conhecimento n/ão está parado, estático, pelo contrário, está cada vez mais dinâmico. Falar novas línguas, saber usar um computador, trabalhar em equipe, ser independente, ter iniciativa são novas lições à se aprender.

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