Uma esponja de polímero barata, de fácil utilização e reciclável pode ajudar na remoção de finas camadas de petróleo, qualquer outro óleo ou produtos químicos imiscíveis na água do mar. Ela permite ainda o reaproveitamento do material recolhido. A tecnologia foi desenvolvida no Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
O alto poder de absorção da esponja — pode sugar até 85% do petróleo cobrindo 5% da mancha — se deve às curcubiturilas presentes em sua composição. São estruturas com uma cavidade central hidrofóbica (não se mistura à agua), relativamente grande, capaz de acomodar espécies variadas para formação de compostos de inclusão. “Elas conseguem capturar e armazenar em seu interior moléculas que compõem o petróleo”, explica Grégoire Jean-François Demets, professor do Departamento de Química da FFCLRP.
Material absorve manchas finas de petróleo ou qualquer óleo que o bombeamento não consegue.
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