segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fim do ensino em blocos!

Errar é humano, mas continuar num barco furado é muito cansativo.
Muitas vezes com as mudanças de governo e com as cabeças nos comandos, a primeira justificativa para mudar o que existia é colocar um novo sistema que num passe de mágica resolva tudo. Isso não ocorre dessa maneira. O ensino é algo mais complexo, ensinar é muitas vezes um processo sem lógica. Quando era aluno com meus 14 anos, o professor era autoridade máxima na sala, não era questionado no que falava, seguiamos a risca. Perguntavamos admirados sobre as questões que envolviam a matéria. Não tinhamos recursos, o mais interessante se observava nos livros didáticos e nas velhas enciclopédias. Hoje, ainda estudando com meus 39 anos, ainda tenho professores dando aulas incríveis com giz e lousa. O mais incrível é conseguir milhares de livros pela internet. Mesmo assim, certas coisas não mudam. Já tentei técnicas das mais váriadas para tornar a aula mais para uns isso funciona para outros nem tanto.
Com tantas facilidades por ai, o ensino tem que ser revisto constantemente. As políticas de educação tambem. O processo feito em blocos, foi uma tentativa, ao que parece não está funcionando. Ensinar parcialmente não parece uma boa idéia, na vida, aprendemos tudo ao mesmo tempo. Algumas vezes isso é necessário para que as conexões sejam mais eficazes. O Colégio Estadual, por ter mais força representativa, pode ser o grande exemplo a ser tomado, uma rebeldia com causa. Espero que o mesmo ocorra com o ensino para EJA, ensinar alunos individualmente com está na proposta é uma tremenda bobagem. Quando se consegue sanar a dúvida de um indivíduo, os outros já estão cansados de esperar por ajuda. Quando se dá aulas individuais, praticamente forçamos o aluno a estudar por conta, um material que por muitas vezes não tem o conteúdo necessário, já que as 4 horas atividades do professor não dão conta de criar atividades e desenvolver uma apostila ou livro. Aliás não somos pagos para isso, nessecitamos material de qualidade compativel com o nível dos alunos que queremos.
Fonte: Gazeta do Povo
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