terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nanotecnologia vai ajudar a combater a esquistossomose


O Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, que agora será combatida com nanopartículas.[Imagem: Fiocruz]
A esquistossomose, conhecida popularmente como doença dos caramujos, xistose e barriga d'água, é uma doença transmissível, parasitária, causada por vermes trematódeos do gênero Schistosoma.
O parasita, além do homem, necessita da participação de caramujos de água doce para completar seu ciclo vital. Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do intestino e fígado do hospedeiro definitivo, o homem.
Frequentemente é assintomática, exceto em indivíduos já infectados antes. Neste caso é comum surgir eritema (vermelhidão), reação de sensibilidade com urticária e prurido e pele avermelhada no local penetrado, que duram alguns dias.
Na fase inicial ou aguda, a disseminação das larvas pelo sangue, e principalmente o início da postura de ovos nas veias que vão para o fígado ativa o sistema imunitário surgindo febre, mal-estar, dores de cabeça, fraqueza, dor abdominal, diarréia sanguinolenta, falta de ar e tosse com sangue, entre outros.
Estes quadros duram em geral alguns dias, mas podem durar até meses e em casos raros podem ser fatais.
O que a nanotecnologia pode fazer nesse caso é controlar a dosagem do medicamento. Apesar de ser um grande problema de saúde em toda américa latina, os fabricantes de medicamentos não investem pois o retorno é baixo. Parece coisa de cinema, mas é verdade.
Mais um ponto positivo para a nanotecnologia e para o Brasil, pois a pesquisa é nossa - Fiocruz.
Fonte: SIte Diário da Saúde
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