sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Destino: Educação

Estreou ontem no Canal Futura o programa Destino: educação. Dividida em sete episódios e sem buscar fórmulas prontas ou julgamentos, a série tem como meta provocar a reflexão diante da apresentação de diferentes sistemas educacionais adotados mundo afora, como Coreia do Sul, Canadá, Chile, Finlândia e a província de Xangai, na China. Essas nações despontam entre os melhores colocados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que avalia a qualidade de ensino. O programa terá um episódio dedicado à educação no Brasil, que ocupa a 53.ª colocação entre 65 países. A série vai ao ar todas as segundas-feiras, às 21 horas, com reprises nas terças-feiras (13h30) e domingos (18 horas).


Fiz parte de um grupo de professores que viu dois episódios destes documentários. Só posso dizer que são muito bons (quando os ví) ainda não tinham decidido exatamente o formato nem o nome). É algo para se repensar em como se deve estudar, em como se ensinar e em como acompanhar os filhos.


Fonte: Gazeta do Povo

Gerenciamento da Sala de Aula - 4

LIÇÃO 4: Seja Específica(o)

Em uma das lições salientei a conexão que há entre a confusão do aluno
e o efetivo gerenciamento da sala de aula. Uma outra forma que os
professores podem reduzir a confusão do aluno está em “ ser específico
“ com as orientações que der.
Por exemplo, há uma grande diferença entre estas duas orientações: -
- Darei alguns minutos para que vocês respondam estas questões   e
- Darei 3 minutos para que escrevam as respostas das  questões 1  até a 5.

Você vê a diferença ?  Reparou que estipulei um tempo preciso como
limite para a conclusão da tarefa? Isto é muito importante. Por isso,
sempre que você solicitar uma tarefa aos alunos, estabeleça o tempo
exato que a mesma deve ser finalizada. Fazendo assim, além de
gerenciar melhor a sala, você já está ensinando gerenciamento de tempo
a todos eles.

Agora, claro, o próximo passo é fazer a checagem do entendimento das
instruções que os alunos receberam. Assim, peça para que um diga,
quanto tempo foi dado para responder as questões, peça a outro que
repita quais questões foram solicitadas.

Se a tarefa será realizada em grupo, defina a quantidade de
participantes por grupo e o sistema de seleção de cada participante.
Uma maneira é distribuir fichas coloridas e todos que tiverem a mesma
cor de ficha formarão um grupo. Desta forma controla quem estará no
grupo de quem e evita os habituais tumultos quando esta questão é
deixada para que os alunos resolvam.


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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Curso de Gerenciamento da Sala de Aula - 3

 LIÇÃO 3: Aumentando a Participação dos Alunos

Um poderoso plano de aula deve conter estratégias efetivas que
aumentem a participação dos alunos. Você tem de saber que, a
participação dos alunos e o efetivo gerenciamento da sala estão
diretamente ligados.

Quanto mais os alunos estiverem ativa e construtivamente participando
da sua aula, menos problemas de indisciplina você terá.

Na verdade, o objetivo primeiro de um plano de aula é conseguir que
100% dos alunos participem da aula . Acha que isso é impossível ? Pois
não é !!!

Existem muitas estratégias simples que você pode usar que aumentarão o
número de alunos que participarão das suas aulas.

Atenção: Abro um parêntesis aqui apenas para lembrar que, a
participação das alunos não se trata apenas de fazer com que os alunos
levantem as mãos e perguntem algo. Esta é apenas um das formas de
participação, por ser a mais convencional é amplamente utilizada por
muitos professores.

Uma excelente maneira de aumentar a participação dos alunos é combinar
duas estratégias de ensino muito simples que eu chamo de “registrar” e
“compartilhar”.

Por exemplo, ao invés de perguntar e ter sempre os mesmos alunos
levantando as mãos e dando a resposta, incremente com as duas
estratégias acima dando a seguinte instrução: Farei uma pergunta e
todos terão 3 minutos para escrever a resposta, após os 3 minutos
darei mais 2 minutos para que, em pares vocês comparem e discutam com
o seu par ou grupo as respostas.

Da forma  convencional, apenas 10% participa, mas combinando estas
duas estratégias você faz com que 100% da sala esteja participando de
forma ativa na sua aula.

O professor está no controle ao gerenciar o ambiente da sala de aula
mantendo todos os alunos envolvidos na tarefa, pois está limitando que
ocorrências negativas venham a interromper a aula.

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Roseli Brito
Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora e  Coach

Concurso da Fio Cruz

Para mais detalhes acesse:


http://www.olimpiada.fiocruz.br/6obsma

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O mundo do Lucas.

Bem hoje não vou comentar nada sobre física ou ciência de modo geral.  Estou muito chateado. Meu filho que ainda não fala, hoje é meu centro das atenções. O Lucas, apenas fala algumas sílabas, não chega a formar palavras. Ficamos preocupados e acabamos tentar achar alguma resposta, fomos à pediatra (agora ex), e ela nos indicou procurar uma neurologista. A fonoaudióloga não iria resolver, pois na idade dele 2 anos as crianças não colaboram para que se tenha o retorno adequado. O primeiro neurologista, nos solicitou a opinião de um otorrino e de um neurologista especializado em crianças. Após vários exames, ontem tivemos a confirmação do diagnóstico. Felizmente não é uma confirmação 100% pois em todas as avaliações existem as margens de erro, neste caso espero que tudo não passe de uma coincidência. A suspeita era de que ele fosse um "espectro autista". Quando olhei na internet para saber mais sobre o assunto me vi como o Bruce Williams no filme O Sexto Sentido, quando o personagem começa a ligar os fatos e descobre que está morto. Comecei a ligar os fatos: - a dificuldade na fala, gestos repetitivos, uma certa euforia, a falta de contato visual... Tudo que sempre a gente tinha uma explicação, agora aparecia com um sintoma típico. Fiquei sem chão, não dormi, o sono existia mas não conseguia dormir.
Tratamento, existe, mas é apenas uma re-educação, tornar ele mais sociável, fazer ele compreender que ele pode fazer as coisas, ensinar a falar. Como na física, o espectro é uma faixa grande de possibilidades. Existindo desde pessoas extremamente isoladas até aquelas em que esta características são representadas por certas esquisitices, um pouco de isolamento. Pessoas como Newton, Einstein, Van Gogh são exemplos destes extremos.
Felizmente para nós, isso foi visto a tempo, pois as crianças podem ter melhoras significativas e segundo a psicologa especialista que nos orientou, a criança não tem regressões no tratamento, e o progresso depende de cada indivíduo e do esforço coletivo que é representado pelas pessoas que convivem com a criança.
Mas da onde vem isso? Segundo essa especialista e segundo o que consegui ler, é algo que já vem na criança, sem um aviso específico esta bomba explode e desencadeia o processo. O Lucas estava começando a falar e parou, isso também é um sintoma. Não se tem certeza sobre os motivos mais isso ocorre até os 3 anos nas crianças. Observe se seu filho, sorri, se ele pede colo, se ele alinha brinquedos, se ele gira objetos, se ele não tem contato visual, bem existem várias coisas em alguns sites você tem uma relação mais completa, basta olhar na internet.
Triste é você não saber ou melhor não ter certeza de que a pessoa que você ama, sabe que você existe. Triste também é pensar que o tratamento é muito caro, que o plano de saúde pode não cobrir e que existem pessoas que nem tem plano de saúde para fazer todas as investigações que fizemos.
Vou postar os avanços e as informações relevantes para que se alguém precisar possa ter algo para compreender mais o problema. Não é uma doença, não se transmite, não se pega, mas sim é um estado que deixa a gente num mundo aparte, insensível ao resto. Deus dá somente aquilo que cada um pode suportar.
É uma carga leve perto de outras, difícil pois tenho que dar atenção ao filho mais novo o Vitor que quer e precisa de atenção e a minha filha Natasha que também necessita de mim. Amo a todos, mais o coração fica dividido.

Convite

VII Seminário de Indisciplina na Educação Contemporânea

Mais informações acesse:


http://www.metacodex.blogspot.com/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mostra na UTFPR


Prezados,

Desde 2009, o câmpus Curitiba da UTFPR promove a MOPP - Mostra de Pesquisa e Pós-Graduação –, com o objetivo de expor às comunidades interna e externa as melhores pesquisas realizadas nos Programas de Pós-Graduação do câmpus. O evento é uma ótima oportunidade para quem pretende ingressar em algum curso de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) na instituição.

Neste ano, a Mostra de Pesquisa e Pós-Graduação acontecerá no dia 26 de outubro, quarta-feira, na sede central do câmpus Curitiba. Serão apresentados trabalhos dos seguintes Programas de Pós-Graduação:

·         Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
·         Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
·         Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
·         Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
·         Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada
·         Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
·         Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública
·         Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica

Para conferir o cronograma de apresentações, inscrever-se no evento ou para outras informações, acesse www.mopp.ct.utfpr.edu.br

Haverá certificação para os participantes.

Curso grátis!

Descartando a Teoria do Big Bang

O Sol como laboratório?
Teoria de Eddington
Um grupo de físicos portugueses está propondo que o Sol seja usado para testar algumas teorias alternativas à Teoria da Relatividade Geral de Einstein.
Jordi Casanellas e seus colegas da Universidade Técnica de Lisboa afirmam que uma teoria proposta há mais de um século por Arthur Eddington não foi totalmente descartada pelas observações recentes dos neutrinos solares e das ondas acústicas solares.
E, segundo eles, uma variante da teoria de Eddington pode ajudar a resolver algumas das deficiências das teorias atuais.
Problemas da Teoria da Relatividade
A Teoria da Relatividade Geral, que descreve a gravidade como a curvatura do espaço-tempo por corpos celestes de grande massa, tem passado por todos os testes aos quais tem sido submetida ao longo dos anos.
Mas isto não significa que ela não tenha problemas.
Além da bem conhecida dificuldade de unificação com a mecânica quântica e das ainda pendentes explicações para a matéria e a energia escuras, há o problema bem mais sério das singularidades, onde as leis da física simplesmente se esfacelam.
Buracos negros e Big Bang
Em 2010, Máximo Bañados (Universidade Católica do Chile) e Pedro Ferreira (Universidade de Oxford) propuseram uma variante da teoria de Eddington que adiciona um termo gravitacional repulsivo para a teoria da relatividade.
Mas o que parece ser a simples adição de mais um membro a uma equação tem um efeito devastador sobre o entendimento mais geral do cosmo.
Esse termo gravitacional repulsivo não apenas elimina a necessidade das singularidades - ele descarta a formação dos buracos negros e a ideia de que o Universo teria surgido de um Big Bang.
Sol como laboratório
Quando tenta interpretar um campo gravitacional em um vácuo, essa teoria inspirada em Eddington é equivalente à teoria da relatividade. Mas ela prevê efeitos diferentes para a gravidade agindo no interior da matéria.
O lugar ideal para testar essas diferenças seria o interior de estrelas de nêutrons.
Embora se acredite que estrelas de nêutrons possam acordar o vácuo quântico, não se sabe o suficiente a respeito delas para comparar as duas teorias. Por exemplo, recentemente foi encontrada uma estrela de nêutrons cuja existência os astrônomos acreditavam ser impossível.
Entra em cena então a proposta de Casanellas e seus colegas portugueses: usar o Sol.
Mesmo sendo uma fonte de gravidade muito menos extrema do que uma estrela de nêutrons, o funcionamento do interior do Sol já é razoavelmente bem descrito pelos modelos solares.
O grupo de Casanellas calculou que, mesmo em sua forma newtoniana, não-relativística, a teoria derivada de Eddington prevê diferenças quantificáveis nas emissões solares em comparação com a teoria gravitacional padrão, desenvolvida por Einstein.
Fonte: Site Inovação Tecnológica
Só vendo pra crer!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011



Equipes de resgate voltaram a desencalhar uma baleia-jubarte em Areia Branca (RN), neste domingo (23). Foi a segunda vez que o animal foi retirado de uma praia da cidade no fim de semana.
A baleia encalhou pela primeira vez na quinta-feira, na praia de Upanema. No sábado, o resgate formado por bombeiros, polícia ambiential, Capitania dos Portos, biólogos do projeto Cetáceos da Costa Branca e voluntários conseguiu levá-la a águas profundas.
Porém, a corrente marítima trouxe o mamífero de volta para a costa e ele voltou a encalhar neste domingo, desta vez na praia de Redonda.
Mais uma vez, a equipe conseguiu devolver a baleia ao mar com o uso de um rebocador. O resgate foi concluído por volta de 14h, no horário local (15h de Brasília).
Segundo a bióloga Ana Emília Alencar, do projeto Cetáceos da Costa Branca, o resgate foi um pouco mais fácil que o do sábado porque a declividade em Redonda é maior do que em Upanema.
"O local onde ela encalhou hoje é mais profundo do que o de ontem, e o local onde ela foi solta também. Agora a gente espera que ela não encalhe de novo", disse a bióloga.
Fonte: O Globo

Gerenciamento em sala de aula 2


 LIÇÃO 2: Previna a confusão


 Vamos encarar a realidade: os alunos (e também os adultos) ficam
frustrados quando não compreendem, ou não sabem o que vem a seguir.
Assim, tanto para os alunos, como para os adultos, esta frustração
acaba desembocando em  problemas de disciplina.

Assim, é de suma importância que os professores saibam antecipar e
evitar qualquer possibilidade de confusão “ antes” que os problemas
apareçam. Lembre-se, o gerenciamento efetivo da sala de aula requer um
professor que seja proativo.

Uma maneira de evitar a confusão do aluno é ser consistente. Sua aula,
jamais deverá ser uma surpresa para os alunos. Por exemplo, tenha
sempre definido a sequência, ou ordem da sua aula especificado logo no
início para os alunos. O roteiro do que acontecerá na aula não deve
ser um mistério para os seus alunos.

Você pode fazer isso, colocando no canto superior direito do quadro
-de- giz a seqüência de atividades que ocorrerão naquela aula, bem
como o tempo para cada uma delas.

Informe também qual é o objetivo daquela lição, o que você espera que
eles aprendam. Você não acha que seria uma boa idéia seus alunos
também saberem o que se espera deles ?

Uma outra estratégia de aprendizado muito simples  que reduz
consideravelmente  a confusão dos alunos  é checar o entendimento
deles ao longo da aula. Simplesmente pergunte a um ou dois alunos
(escolha aleatoriamente) para repetir o entendimento do que você
acabou de ensinar. Você pode usar esta estratégia quer seja na hora da
explicação de algo novo,  nas orientações para um trabalho em grupo,ou
até mesmo no estabelecimento dos combinados da sala.

Fazendo isso várias vezes ao longo da aula você constatará cada vez
menos confusão dos alunos e por conseguinte menos problemas de
gerenciamento da sala.
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 A lição de hoje parece ser simplista, entretanto, muitas vezes são as
estratégias mais simples que resultam em maior sucesso.
 Ensinar não tem que ser uma experiência penosa, desde que você
conheça as estratégias mais eficientes para usar.



Colaboração prof. Haroldo

Cursos gratuitos - RJ

Casa da Leitura promove, durante o mês de novembro, uma série de cursos gratuitospara auxiliar na formação de professores da educação básica e também voltados paraestudantesbibliotecários e outros mediadores de leitura.


São três cursos ao todo:

  • "Contação de histórias", ministrado pela professora Anamaria Azis Cretton;
  • "As histórias que as ilustrações nos contam", sob a orientação da docenteAnielizabeth Bezerra;
  • "Formação de leitores", comandado pela professora Luzia Rodrigues Reis.
Mais informações podem ser obtidas no site da Casa da Leitura ou pelo telefone            (21) 2557-7437      . As inscrições podem ser realizadas pelo e-mailcasadaleitura@bn.br ou diretamente no local. A Casa da Leitura fica na rua Pereira da Silva, 86, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ).