quinta-feira, 26 de maio de 2011

Recorde de Colisões no LHC

SÃO PAULO - O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Centro Europeu para Pesquisas Nucleares (Cern), bateu o recorde de 100 milhões de colisões por segundo, de acordo com notícia divulgada pela agência de notícias France Press.
A capacidade do LHC foi multiplicada por 10 em apenas um mês na madrugada desta segunda-feira, 23, informou Michel Spiro, presidente do conselho do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern), durante coletiva de imprensa em Paris.
O colisor de partículas é uma enorme circunferência subterrânea de 27 quilômetros sob a fronteira entre França e Suíça, construída numa parceria entre vários países. O objetivo dos pesquisadores envolvidos no projeto é recriar as condições do momento imediatamento posterior ao Big Bang, que ocorreu há 13,7 bilhões de anos, para tentar encontrar, entre outras evidências, o bóson de Higgs, a partícula que seria responsável pela massa de toda a matéria do Universo. A descoberta do Higgs é uma das principais metas da ciência moderna e um dos objetivos fundamentais do LHC.
Tente imaginar o quanto é enorme o LHC, compare o tamanho das pessoas com as dimensões do túnel por onde se colidem as partículas. Imagine a precisão necessária para fazer a colisão dessas particulas infinitamente menores que um milímetro e a velocidades próximas a velocidade da luz. E tem gente que não consegue enfiar uma linha na agulha.
Fonte: O Estadão

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tempo é relativo!

RIO - Uma tribo de índios da Amazônia, os Amondawa, contactada pela primeira vez em 1986, não teria um conceito abstrato de tempo nem palavras para expressá-lo, afirmam pesquisadores em estudo da Universidade Federal de Rondônia e da Universidade de Portsmouth publicado no periódico "Language and Cognition". A ideia, no entanto, está gerando controvérsia nos meios acadêmicos e novas pesquisas estão previstas para descobrir se outras línguas amazônicas também carecem desta definição.
- Não estamos dizendo que eles são pessoas sem tempo ou fora do tempo - explicou Chris Sinha, professor de psicologia da linguagem da Universidade de Portsmouth e um dos autores do artigo, em entrevista à BBC. - Os Amondawa, assim como qualquer pessoa, podem falar sobre eventos ou sequências de eventos. O que não encontramos entre eles foi uma noção do tempo como algo independente dos eventos e de quando eles ocorrem.
Segundo os pesquisadores, a tribo não tem uma palavra para "tempo" e nem para períodos como "mês" e "ano". Os índios não fazem referência a suas idades e atendem por nomes diferentes nos vários estágios de suas vidas ou por conquistarem status na sua comunidade. Mas o que mais surpreendeu os cientistas foi o fato de eles não unirem os conceitos de passagem de tempo e movimento no espaço, que formam a base do que é conhecido como "hipótese do mapeamento". As ideias de passado e futuro estão presentes na maior parte das línguas, mas não dos Amondawa.
- Nada disso implica que tais noções estão além da capacidade cognitiva dos índios, eles apenas não lidam com isso no seu dia a dia - esclarece Sinha, destacando que, quando aprendem português, os Amondawa não têm problemas em compreender as noções de tempo da língua.
A hipótese dos pesquisadores é de que a falta de um conceito de tempo da tribo vem da ausência de "tecnologias de tempo", como calendários ou relógios, e estaria relacionada ainda com o fato de ela, assim como muitas outras na Amazônia, ter um sistema numérico extremamente limitado. Esses argumentos, no entanto, não convencem pesquisadores como Pierre Pica, linguista do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França, cujo trabalho é focado em uma língua amazônica similar conhecida como mundurucu.
- Ligar números, tempo, conjugação, modo e espaço em uma relação casual única me parece sem sentido baseado na diversidade linguística que conheço - disse.
Pica admitiu que o estudo "mostra dados interessantes", mas considera que a falta de união entre os conceitos de tempo e espaço não é bastante para afirmar que a tribo não faz um "mapeamento" de seus eventos. Sociedades pequenas como os Amondawa tendem a adotar termos absolutos para relações espaciais normais, como, por exemplo, referir-se a uma localização particular em um rio de uma forma que todos os pertencentes a sua cultura conhecem intimamente ao invés de usarem palavras genéricas como "rio" e "margem". Isso, segundo Pica, não permite que as palavras sejam cooptadas para descrição do tempo:
- Quando você tem um vocabulário absoluto, você simplesmente não pode usar as palavras em outros domínios e, assim, fazer o mapeamento.
Em outras palavras, enquanto os Amondawa podem se perceber movendo-se pelo espaço e tempo, sua linguagem não reflete isso de maneira óbvia. Para Sinha, essas dúvidas podem ser sanadas com mais estudos.
- Queremos voltar lá e verificar tudo de novo antes que a língua dos Amondawa desapareça e mais e mais índios tenham contato com sistemas de calendário.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/05/20/tribo-da-amazonia-nao-tem-conceito-abstrato-de-tempo-segundo-pesquisadores-924503501.asp#ixzz1NMSRqXLX
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terça-feira, 24 de maio de 2011

Carro é movido com alumínio de latinhas de refrigerante


Este é o carro desenvolvido pelos pesquisadores espanhóis. Aqui no Paraná, no município de Almirante Tamandaré, existe um professor de química que já fez segundo o mesmo, um projeto semelhante, acionando o motor de uma "garele" antiga. O que falta é o patrocínio, não somos nem melhores nem piores.

Carros feitos de alumínio não são nenhuma novidade.
Mas que tal um carro que usa o alumínio como combustível?
Mas especificamente, um carro cujo combustível sejam os anéis usados para tampar as latinhas de alumínio de refrigerante.
Foi justamente isto o que criaram Aleix Llovet e Xavier Salueña, da Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha.
Carro movido a alumínio
O carro é um pequeno modelo de controle remoto, batizado de dAlH2Orean, que pode "queimar" tanto anéis de latinhas de alumínio descartados quanto quaisquer outros pedaços residuais de alumínio.
Fonte: Site Inovação Tecnológica
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° Semana acadêmica de Biomedicina - UFPR

O evento, que será realizado de 23 a 27 de maio no Salão Rosa do setor de Ciências da Saúde, no campus Botânico, tem como objetivo discutir temas voltados à área da saúde e contribuir para a formação dos futuros profissionais da área, valorizando princípios e conhecimentos do campo de atuação.

O programa da I Simbiose terá palestras sobre temas como câncer, ingestão de sal e dengue e minicursos que envolvem situações práticas e teóricas sobre primeiros socorros e coleta de sangue.

Setor Litoral seleciona professor para área de Serviço Social

O Setor Litoral da UFPR está com inscrição aberta para o teste que selecionará professor substituto à única vaga ofertada na área de conhecimento de Serviço Social, matéria específica Fundamento Histórico Metodológico do Serviço Social.
Interessados podem se habilitar até o dia 1º de junho, na recepção do Setor Litoral, situado à Rua Jaguariaíva nº 512, Caiobá – Município de Matinhos/PR, no período das 8 às 12 e das 13 às 17 horas.
Para concorrer a esta vaga, cujo contrato de trabalho é de 40 horas semanais, e a titulação exigida é a graduação em Serviço Social, os candidatos serão submetidos a uma prova didática e a análise de currículo. A vigência do contrato é até o dia 31 de julho próximo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Inscrições para o Enem começam nesta segunda-feira

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta segunda-feira, 23, às 10h, e vão até o dia 10 de junho, às 23h59. Os estudantes podem se candidatar exclusivamente pela internet, no site do Enem. As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro, com início às 13h e abertura dos portões às 12h.

Fonte: O Estado de São Paulo

De olho nos conteúdos regionais que podem cair no vestibular

A peregrinação dos vestibulares já está sendo planejada por muitos estudantes. Quem busca uma vaga em uma universidade pública costuma viajar muitos quilômetros para arriscar uma aprovação. Entre os estudantes de Curitiba, os destinos mais procurados estão nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas nem adianta achar que vestibular é igual em qualquer lugar. Dependendo da instituição, você pode precisar saber mais do que conta a sua apostila.
Quem vem de fora para tentar uma vaga na Universidade Federal do Paraná (UFPR) não precisa se preocupar com conteúdos específicos da cidade ou região, mas não pode deixar de acompanhar as notícias, conforme explica a coordenadora do Núcleo de Concursos da UFPR Iara Bemquerer Costa. “Não damos ênfase a conteúdos regionais em nenhuma das disciplinas. Mas pode ocorrer uma contextualização regional. Eventualmente também podem aparecer autores paranaenses na lista, mas isso não é um critério.
Levamos em conta a relevância das obras para a literatura brasileira, do sul ou paranaense. Muitas das vezes aproveitamos notícias nas questões. Quem é de fora, mas está bem informado sobre notícias de interesse nacional, está em igualdade de condição com quem é daqui”, diz.
Mas, se o seu rumo leva ao interior do estado, especialmente à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a história é outra. O espaço paranaense e seus principais aspectos físicos, humanos e urbanísticos, turismo e problemas ambientais e os mesmos aspectos em relação à cidade de Ponta Grossa são cobrados. “Antigamente a referência era o livro, hoje é a internet, e qualquer um pode ter acesso a essas informações. Quem está querendo uma vaga concorrida precisa saber, pois, nesses casos, acertar ou errar uma questão já define a classificação. Já os que fazem cursinho, devem aproveitar as aulas especiais e cobrar esse conteúdo do professor”, conta Ivo Mário Mathias, coordenador da Comissão Permanente de Seleção da UEPG.

Fonte: Gazeta do Povo
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