sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Epigenoma cerebral muda com aprendizado e experiências
Epigenoma cerebral muda com aprendizado e experiências: O epigenoma é o conjunto de sinais químicos responsáveis por ligar ou desligar genes em nosso DNA.
Por que comer menos calorias faz viver mais?
Por que comer menos calorias faz viver mais?: Receptores hormonais podem regular o efeito da nutrição sobre a expectativa de vida.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Método criado pelo MIT pode revolucionar o diagnóstico de algumas doenças
Equipamento capaz de separar os glóbulos brancos
do sangue é desenvolvido por cientistas, ajudando na rápida
identificação de certas doenças.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Prefeitura de Araucária oferece 15 cursos gratuitos para estudantes
Posted: 05 Aug 2013 09:54 AM PDT
Estão abertas entre os dias 05 e 09 de agosto as inscrições para os cursos da Oficina de Arte e do Clube de Ciências. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Educação. São 15 cursos gratuitos e realizados no contraturno no Complexo Pedagógico Lucy Moreira Machado.
Na Oficina de Arte, as atividades são destinadas aos estudantes entre 05 e 14 anos de idade. São ofertados cursos de Múltiplas Linguagens Visuais, Jogos Teatrais, Modelagem e Construção, Pintura, Desenho, Dança e Maquetaria.
No Clube de Ciências, as atividades são destinadas aos alunos entre 06 e 16 anos de idade. Os cursos oferecidos são Mecatrônica, Microscopia, Experimentos Científicos, Geologia e Paleontologia, Física e Química Experimental, Botânica, Zoologia e Maquetaria.
De acordo com a coordenadora do Complexo Pedagógico Lucy Moreira Machado, Jaide Farias, as vagas são limitadas e as aulas devem ter início no dia 12 de agosto. Para realizar a inscrição os interessados devem comparecer acompanhados do responsável ao Complexo, levando fotocópia da certidão de nascimento ou RG do estudante.
Serviço: cursos gratuitos
Período de inscrições: de 05 a 09 de agosto
Endereço: Rua Archelau de Almeida Torres, n° 1411 - Jardim Iguaçu
Fone: 3901-5215
Documentos: fotocópia da Certidão de Nascimento ou RG
Início dos cursos: 12 de agosto
Material 2 em 1 serve para LEDs e células solares
Material 2 em 1 serve para LEDs e células solares: Células solares precisam absorver fótons, enquanto LEDs precisam emiti-los. O material plasmônico faz as duas coisas.

Esquema do processo de síntese do material plasmônico, que tanto absorve, quanto emite fótons. [Imagem: UNIST]
Brasil entra para elite mundial da eletrônica orgânica
Brasil entra para elite mundial da eletrônica orgânica: O Brasil vai começar a fabricar células solares flexíveis e transparentes, feitas de plástico.
As células solares orgânicas são fabricadas por impressão, usando como base um filme plástico flexível e transparente. [Imagem: CSEM]
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Novos dados astronômicos mostram lado oculto da Via Láctea
Novos dados astronômicos mostram lado oculto da Via Láctea: Um censo de 60 mil estrelas ajuda a contar a história de como a Via Láctea se formou.

Visão infravermelha da Via Láctea a partir da Terra.[Imagem: Peter Frinchaboy/Ricardo Schiavon//SDSS-3]
Vacina brasileira contra a AIDS será testada em macacos
Vacina brasileira contra a AIDS será testada em macacos: Uma vacina brasileira contra o vírus HIV, causador da AIDS, começará a ser testada em macacos no segundo semestre deste ano.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Veja a reportagem e o vídeo do primeiro capítulo da série do Fantástico sobre Autismo.
História de Palmares ganha nova cronologia com análise de fontes originais
Agência Fapesp - Terra Educação - 01/08/2013 - São Paulo, SP
Em 1678, o então rei dos Palmares firmou um acordo de paz com o
governador de Pernambuco, a autoridade máxima sobre um território que
englobava os atuais estados da Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte,
além de Pernambucano.
A
negociação durou alguns meses e envolveu intérpretes, envio de
embaixadas, presentes e libertação de prisioneiros. De um lado,
Ganazumba (ou Gangazumba), tio de Zumbi, séculos depois apontado como
símbolo da resistência contra a escravidão; de outro, dom Pedro de
Almeida, governador prestes a voltar para Portugal.
Até
agora pouco estudado e comentado pela historiografia, o episódio vem
ganhando contornos mais definidos sob a luz de documentos originais, boa
parte deles inéditos. O material, manuscrito, inclui cartas, despachos
de conselheiros do regente português, crônicas e até rascunhos
encontrados em Portugal pela historiadora Silvia Hunold Lara, professora
da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em pesquisa realizada
no âmbito do Projeto Temático `Trabalhadores no Brasil: identidades,
direitos e política (séculos XVII a XX)`.
A
documentação tem permitido que Lara e outros historiadores tracem uma
nova cronologia sobre Palmares. `Em geral, a historiografia periodizou a
história palmarina a partir das guerras feitas contra eles. Procuro me
concentrar na formação dos mocambos [os assentamentos de fugitivos] e
entender como eles se organizavam em termos políticos e militares`,
disse Lara.
`A
década de 1670 é importante porque marca o reconhecimento por parte das
autoridades portuguesas e coloniais desse sobado (estado africano) em
Palmares. Os termos do acordo negociado em 1678 constituem a maior
evidência disso`, disse a historiadora.
Em
seus estudos, Lara retoma teses de uma vertente da historiografia que
dá ênfase às raízes africanas de Palmares, na qual se incluem os
brasileiros Nina Rodrigues (1862-1906) e Edison Carneiro (1912-1972) e
os norte-americanos Raymond Kent (1929-2008), Stuart B. Schwartz e John
Thornton.
De
acordo com Lara, um documento-chave para entender Palmares é uma
crônica anônima, com data atribuída a 1678, escrita logo depois do
acordo de paz selado entre Ganazumba e o governo de Pernambuco, quando
d. Pedro de Almeida volta a Portugal e vai mostrar seus feitos às
autoridades portuguesas.
`É
uma crônica extensa, que faz uma história de Palmares, desde o seu
início até 1678. Dá nome aos mocambos, descreve as relações entre os
chefes militares e os chefes dos mocambos, conta as expedições feitas e
equipara a uma conquista militar a vitória [parcial] obtida em 1677 por
uma expedição que destrói os mocambos e está na origem do acordo de
paz`, disse.
O
grande ponto, segundo a professora titular do Departamento de História
da Unicamp, é que essa crônica sempre havia sido lida pelos estudiosos a
partir de uma publicação na Revista do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro de 1859 – feita quase 200 anos após ser redigida.
`As
pessoas não viram o original, que estava perdido nos arquivos. Quando
você olha o original, pode ver que houve transcrições incorretas`, disse
Lara. Um bom exemplo é o dos nomes das lideranças palmarinas e dos
principais mocambos ali descritos – com diferenças em relação aos
consagrados pela historiografia.
`A
maior parte de quem lidou com Palmares trabalhou com uma documentação
impressa. E quem transcreveu e publicou fez uma seleção. Ao ir às fontes
e aos arquivos, localizei uma quantidade muito grande de fontes ao
redor desses documentos transcritos, muitas nunca publicadas`, disse.
Os
achados estavam no Arquivo Histórico Ultramarino e no Arquivo Nacional
da Torre do Tombo, em Lisboa, e na biblioteca pública da cidade de
Évora, interior de Portugal.
Saindo da trilha dos Imbangala
Lara também parte de um trabalho publicado em 2007 por Thornton e pela
historiadora Linda Heywood, da Boston University, nos Estados Unidos,
sobre a história das guerras na África Central para estudar quem eram os
africanos escravizados e trazidos para o Brasil que fugiram e acabaram
se organizando em agrupamentos em vários pontos de uma extensa região
nordestina ao norte do Rio São Francisco, caracterizada por matas de
palmeiras.
`Hoje
conseguimos saber com um pouco mais de precisão quem eram as pessoas
trazidas para cá: muito provavelmente eram falantes de kimbundu, língua
africana da região do então reino de Ndongo, que ocupava o que hoje é
uma região de Angola`, disse.
Dos
vários assentamentos de fugitivos – todos conhecidos nessa época como
palmares –, um deles em especial se consolidou durante o período da
ocupação holandesa (entre 1630 e 1654), formando uma rede de mocambos
que se tornou conhecida depois como Palmares. Nove mocambos chegaram a
abrigar no total cerca de 11 mil habitantes, de acordo com algumas
fontes.
`Todo
mundo diz quilombo dos palmares, mas a palavra `quilombo` é empregada
deslocadamente nesse contexto e é anacrônica para designar Palmares. A
palavra empregada naquele período para designar `assentamentos de
fugitivos` é mocambo`, afirmou Lara.
Segundo
a historiadora, `kilombo` é uma palavra africana que significa
`acampamento de guerra`, usada pelos grupos nômades guerreiros
Imbangala, da África Central. Historiadores como o norte-americano
Stuart Schwartz, da Yale University, consideraram que a formação dos
quilombos nas Américas estava relacionada a esses acampamentos
guerreiros – daí a origem do termo.
`Mas
acho que essa não é uma matriz da formação dos assentamentos dos
fugitivos no Brasil. Os kilombos Imbangala tinham rituais específicos,
com morte de crianças, serragem de dentes e canibalismo. Como eram
nômades, não tinham uma ligação territorial nem as linhagens que davam a
legitimidade do poder, diferentemente do que ocorreu nos mocambos do
interior de Pernambuco, onde se formou um reino linhageiro`, disse Lara.
Os
mocambos se organizavam segundo uma gramática política centro-africana,
explicou a pesquisadora. Como nos sobados centro-africanos (os
potentados locais da África), os chefes políticos dos mocambos do
Nordeste mantinham relações de parentesco entre si e todos estavam
subordinados a Ganazumba, conhecido como rei dos Palmares. `Esse sobado
que se formou no interior de Pernambuco foi reconhecido pelas
autoridades coloniais como um poder político independente, com o qual se
podia negociar`, disse.
Mudança para Cucaú
A pesquisadora conta que a ideia de as autoridades coloniais fazerem
acordos com fugitivos sempre existiu – e não apenas no Brasil. O de
1678, porém, foi o que mais progrediu. Boa parte dos habitantes dos
mocambos de Palmares mudou-se para uma aldeia criada especialmente para
recebê-los, Cucaú, e eles foram considerados livres.
A
paz, no entanto, não durou mais do que dois anos. Uma parte dos
mocambos, liderada por Zumbi, rejeitou o acordo e ficou em Palmares.
Seguidores de Ganazumba, como seu irmão Ganazona, participaram de buscas
para trazer os que haviam permanecido no mato. Ganazumba termina
assassinado e Cucaú, destruída, provavelmente por tropas coloniais. As
pessoas que moravam lá voltaram à condição de escravos.
`A
história contada até hoje sobre Palmares é uma história militante e
toda ela converge para o enaltecimento da figura de Zumbi como a grande
liderança que jamais se curvou e resistiu à escravidão até ser morto em
1695; as pessoas reiteram e usaram a mesma documentação para dizer mais
ou menos a mesma coisa`, ressaltou Lara. `Essa história passa muito
rápido pelo acordo de paz. Tão rápido que os termos do acordo nunca
foram publicados nas coletâneas de documentos feitas sobre Palmares.`
Interessada
em discutir as formas de dominação nesse período e o modo como
africanos e indígenas lidaram com o domínio colonial, Lara recupera de
todas as formas o acordo. `A história de Palmares, da maneira como a
estamos estudando, ajuda a entender como a dominação colonial foi
enfrentada e modificada pela ação dos índios e dos africanos na África e
no Brasil.`
Com
o auxílio do Projeto Temático Fapesp, Lara e sua equipe montaram uma
base de dados sobre Palmares, organizada de forma a ser disponibilizada
para consulta pública online. Cerca de 2 mil documentos foram
digitalizados e aos poucos estão sendo transcritos. `Espero que, dentro
de dois anos, tudo esteja aberto para o público`, disse.
Diversos
bolsistas também produziram trabalhos relacionados à produção da base
de dados. Um deles foi a monografia de graduação `Guerras contra
Palmares: um estudo das expedições realizadas entre 1654 e 1695`, de
Laura Peraza Mendes, que ganhou prêmio de melhor monografia de graduação
do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp em 2011.
Mendes
defenderá sua dissertação de mestrado, que contou com Bolsa Fapesp, em
agosto de 2013. Lara agora trabalha para transformar em livro a tese
`Palmares & Cucaú: o aprendizado da dominação`, com a qual se tornou
professora titular.
Fique sabendo: Maçã, morango, abacaxi e caju não são frutos!
Posted: 04 Aug 2013 01:54 AM PDT
Colaboração prof. Haroldo
Um pouco de
botânica sempre faz bem… Quando falamos de frutos, uma das primeiras
coisas que vem na cabeça são “frutas” comuns, como a maçã por exemplo.
Os frutos estão relacionados ao ciclo reprodutivo das angiospermas e são
na verdade os ovários que se desenvolve e aumenta seu tamanho após a
fecundação dando origem ao que chamamos de fruto. A intenção desse
crescimento da parede do ovário nada mais é do que proteger as sementes
da planta e ajudar na sua dispersão, já que alguns animais aproveitam os
sabores geralmente agradáveis para se alimentar deles.
Só que nem todos os frutos que conhecemos
como frutos, são realmente frutos! (uhh!!!) A maçã por exemplo, é um
pseudofruto. O pseudofruto é uma estrutura suculenta, mas não se
desenvolvem a partir do ovário da planta, como acontece com os frutos
verdadeiros. No caso da maçã, a parte que comemos é formada a partir do
receptáculo da flor, o fruto de verdade é aquela casquinha que protege a
semente. O caju é outro pseudofruto. A parte suculenta é originada do
pedúnculo floral e a castanha sim, é o fruto propriamente dito. Morango
também não é um fruto verdadeiro. A parte gostosa e suculenta do morango
é também originada do receptáculo floral, a flor possui vários ovários
que e seus receptáculos se agregam formando um “fruto agregado”, as
“sementinhas” do morango são os frutos secos (arquênio). No abacaxi,
ocorre a reunião de várias flores (inflorescência) e então com a
fecundação formam-se vários frutos que são chamados de infrutescência,
ou seja, é desenvolvido a partir do ovário de várias flores, como se
fosse mesmo um fruto múltiplo. Já a banana é um fruto partenocárpico, se
origina do ovário, mas sem que haja fecundação e produção de sementes.
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