sexta-feira, 18 de julho de 2014
Sua letra é feia? Você pode ser disgráfico!
Desleixo? Preguiça? Pressa? Alguns especialistas garantem que pode não ser nada disso. Muitas das letras feias que vimos por aí podem ser “disgrafias”. De forma simples a disgrafia pode ser definida como dificuldade em escrever de forma legível. A pessoa possui incapacidade de recordar a grafia da letra unindo muitas vezes as letras de forma incorreta, o que resulta em um “garrancho” só.
O problema pode atinge crianças, mas não está associado a deficiências neurológicas, mas sim funcionais. Isso quer dizer que o cérebro funciona perfeitamente, a dificuldade está em passar para o papel o que foi aprendido mesmo que se conheça bem a língua, e em coordenar mão e punho para colocar no papel o que ela está tentando expressar. Esse tipo de distúrbio se manifesta normalmente após os 5 anos, quando a coordenação motora fina passa a ser mais requisitada com a alfabetização e, se não for tratado, pode acompanhar a pessoa por toda vida.
Temos dois tipos de disgrafia: Caligráfica e Dislexa. O disgráfico caligráfico escreve com uma postura incorreta, também seguram o lápis ou a caneta incorretamente, fazem muita pressão ou pressão insuficiente no papel (a letra fica escura demais ou fraca demais), o ritmo da escrita pode ser muito lento ou excessivamente rápido. Além disso, pode ter letra muito grande ou muito pequena. Já o disgráfico dislexo coloca no papel o que não corresponde ao que quer dizer e isso resulta em omissão das letras, confusão de letras com sons semelhantes, inversão na ordem das sílabas, uniões e separações indevidas de sílabas, palavras ou letras.
Exercício mostra letra de adolescente de 14 anos. Foto: Reprodução/Veja
Exemplo clássico de disgrafia. Foto: Reprodução/divulgação
Menina disgráfica com 12 anos. Foto: Reprodução/divulgação
Fonte: Viva Saúde e Veja
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Ciência e Diversão
Posted: 15 Jul 2014 04:15 AM PDT
Por: Rafael Gama Vieira
Figura 1: Helicóptero.
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Você sabe dizer qual a relação entre o movimento de um atleta de patinação no gelo e o funcionamento de um helicóptero?
Certamente você já percebeu que um patinador realiza diversos giros durante uma apresentação e que sua velocidade é alterada num mesmo movimento, sendo possível, então, girar mais rápido e mais devagar, conforme o atleta queira.
Mas como ele faz para mudar esta velocidade e conseguir girar tão rápido?
Em relação aos helicópteros, como é possível obter uma precisão no vôo e por que eles possuem duas hélices, sendo uma pequena em sua cauda?
A explicação para estes dois fenômenos é a chamada Conservação de Momento Angular, estudada na disciplina de Física.
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Figura 2: Carro em movimento.
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Para entender o que é momento angular, começaremos pelo caso mais simples, o momento linear ou quantidade de movimento linear.
Na imagem ao lado temos um carro em movimento. Sabemos então que, neste caso, ele possui uma massa m e uma velocidade v. O momento linear, denominado por P, será então o produto destas duas grandezas.
Logo:
Analisando a equação podemos dizer que, todo corpo que possui massa e está em movimento, ou seja, tem uma velocidade, tem então um momento linear associado.
Considere agora uma partícula de massa m em um movimento circular, como mostra a figura 3.
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Figura 3: Partícula em movimento circular. www.estudiarfisica.wordpress. |
Chamamos de r o raio desta trajetória. Temos agora o que chamamos de momento angular, ou quantidade de movimento angular, representado por um vetor perpendicular ao plano de movimento, denominado por L e dado pela equação a seguir:
onde w é a velocidade angular do móvel.
O produto mr² é conhecido como momento de inércia de um corpo e varia de acordo com sua forma.
Em resumo, podemos dizer que quando um móvel executa um movimento de translação, este possui um momento LINEAR e quando executa um movimento de rotação, possui um momento ANGULAR.
Como todas as outras grandezas físicas, o momento angular tende a ser conservado, ou seja, ao alterarmos um dos valores da equação 2, o resultado final deve continuar o mesmo.
Vamos analisar o caso da patinadora: consideramos o raio r da atleta como sendo a distância entre o seu eixo de rotação e sua mão, como mostra a figura 4.
Figura 4: Patinadora com os braços abertos.
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Ao considerarmos a patinadora realizando um movimento de rotação, podemos dizer que ela possui massa, um raio e uma velocidade angular, logo, possui um momento angular.
Considere agora que a patinadora fecha e abre os braços durante a rotação, variando então seu valor de r. Como mencionado anteriormente, o valor do momento angular deve ser conservado, ou seja, ao fechar os braços (Figura 5), o raio da atleta diminui, logo, para manter o mesmo valor de L, sua velocidade angular w deve aumentar. Para facilitar o entendimento, usaremos um exemplo numérico.
Figura 5: Patinadora com os braços fechados.
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Considere a massa da patinadora como 60Kg, seu raio com os braços abertos igual a 1,0 m e sua velocidade angular neste caso como 10 rad/s. Substituindo estes valores na equação 2 temos:
Agora, consideramos que, ao fechar os braços, seu raio diminua para 0,3 m. Sabemos que o valor de L deve ser 600kg.m² rad/s. Basta então substituir estes valores na equação 2 e encontrar o valor da nova velocidade angular.
Evidenciando w na equação 2 temos:
Podemos ver que a velocidade angular da patinadora aumenta 4 vezes quando ela fecha os braços. Logo, para girar mais rápido basta fechar o máximo possível os braços e as pernas e abri-los para girar mais devagar.
No caso do helicóptero temos novamente o momento angular quando suas hélices começam a girar e este, como sempre, tende a se conservar.
Considere o helicóptero inicialmente parado e com as hélices desligadas. Neste caso o momento angular L é igual a zero e este é o estado inicial do sistema. Quando esta hélice é ligada, instantaneamente temos o surgimento do momento angular. Porém o momento L do sistema deve ser conservado, ou seja, manter-se igual a zero o tempo todo. Para isso acontecer, o helicóptero deveria girar no sentido contrário ao sentido da hélice. Isto não acontece porque em sua cauda é colocada outra hélice na posição vertical em relação ao solo. Quando esta é coloca em movimento, sua conservação de momento angular faz com que o helicóptero tente girar novamente no sentido contrário, anulando o primeiro movimento e ficando então estabilizado.
Note que em acidentes em que a aeronave perde esta hélice traseira, ela cai realizando um movimento de rotação.
Este conhecimento é também aplicado em equipamentos chamados Giroscópios (Figura 7), utilizados para orientação de navios e aeronaves.
Comciência
Está no ar o número 160 da revista mensal eletrônica de jornalismo científico ComCiência <www.comciencia.br>, publicada pelo Labjor e pela SBPC. O tema desta edição é "Narrativas de ciências".
Editorial
- Ciência, linguagem e literatura
Carlos Vogt
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=101&tipo=1234
Artigos
- Um decálogo para a narrativa de divulgacão científica (SciCom Narratives)
Aquiles Negrete Yankelevich
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=101&id=1237
- Tudo é ficção científica
Luciano Levin
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=101&id=1238
- O realismo da especulação
Alfredo Suppia
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=101&id=1239
- Biografias impossíveis: escrever encontros entre artes e ciências
Susana Dias e Carolina Cantarino
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=101&id=1244
- Arte e ciência: labirintos que se encontram
Gabriela Frías Villegas
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=101&id=1240
Editorial
- Ciência, linguagem e literatura
Carlos Vogt
http://www.comciencia.br/comci
Artigos
- Um decálogo para a narrativa de divulgacão científica (SciCom Narratives)
Aquiles Negrete Yankelevich
http://www.comciencia.br/comci
- Tudo é ficção científica
Luciano Levin
http://www.comciencia.br/comci
- O realismo da especulação
Alfredo Suppia
http://www.comciencia.br/comci
- Biografias impossíveis: escrever encontros entre artes e ciências
Susana Dias e Carolina Cantarino
http://www.comciencia.br/comci
- Arte e ciência: labirintos que se encontram
Gabriela Frías Villegas
http://www.comciencia.br/comci
quarta-feira, 16 de julho de 2014
As minhocas parecem inofensivas… Mas, que tal esta minhoca gigante?
Fonte: diário da Biologia
Posted: 12 Jul 2014 09:55 AM PDT
Não é montagem. É verdade sim. Esta “minhocona” foi encontrada por um membro do Projeto Noah (nickname=hoppy4840) no solo úmido próximo ao vulcão Sumaco no Equador. Esta maravilha pesava mais que meio quilo e media aproximadamente 1,5 metros de comprimento.
Apesar do animal não ter sido examinado de perto, um especialista garantiu através de um fórum que trata-se de um Oligochaeta da família Glossoscolecidae, batizado deMartiodrilus crassus no final do Séc. IXI. Este exemplar, apresenta um tamanho mais desenvolvido do que os que normalmente são coletados para esta espécie, que não passam de 90 centímetros, tendo seus principais registros do Equador e na Colômbia. No mesmo fórum, outro pesquisador afirma que a identificação não é segura pois o animal ainda não possui o clitelo (estrutura reprodutiva presente nos oligoquetas) e isso leva a crer, também, que este gigante ainda não é um adulto! O clitelo só é visível quando o adulto está em idade reprodutiva e ele não é visto neste exemplar. O.o
Até que se confirmem a espécie, podemos nos “assombrar” com as imagens feitas pelo membro do Projeto Noah. De qualquer forma, tamanho deste anelídeo pode nos causar pesadelos, mas, assim como toda minhoca, são invertebrados inofensivos, apesar do tamanho.
Fonte: Projeto Noah e Revista Javeriana
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HIV reaparece em menina considerada curada da AIDS
Um bebê que nasceu nos Estados Unidos com HIV e que se acreditava ter sido curado após tratamento voltou a apresentar sinais de que ainda abriga o vírus.
A criança de quatro anos, que é do Estado de Mississippi - ela é conhecida como "Mississipi Baby" - passou por testes na semana passada que indicaram que o vírus ressurgiu.
Em março ela parecia estar livre do vírus, depois de ficar quase dois anos sem receber tratamento.
A notícia reduz as esperanças de que o tratamento precoce possa reverter a infecção permanentemente.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, disse que os novos resultados foram "obviamente decepcionantes" e teria possíveis implicações em um iminente estudo nacional sobre o HIV.
"Nós vamos dar uma boa olhada no estudo e verificar se ele precisa de alguma mudança," disse.
A "bebê Mississippi" não recebeu nenhum cuidado pré-natal anti-HIV antes do nascimento, mas recebeu um intenso tratamento contra o vírus poucas horas após o parto.
O tratamento foi ministrado até os 18 meses de idade, mas foi interrompido quando os médicos perderam contato com a família.
Quando a criança retornou, 10 meses depois, não foi encontrado nenhum sinal de infecção pelo HIV e sua mãe disse que não havia fornecido nenhuma medicação contra o vírus para a filha no período.
Repetidos testes não tinham detectado indícios do vírus HIV na menina até a semana passada. Os médicos ainda não sabem por que o vírus ressurgiu.
fonte: Diário da Saúde
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