Intolerâncias alimentares
A intolerância à lactose ocorre em pessoas que não produzem ou possuem ineficiência da atividade da enzima lactase, responsável por hidrolisar a lactose encontrada no leite da vaca e seus derivados. A deficiência ou até mesmo a falta de produção da lactase faz com que a lactose chegue ao intestino grosso sem ser absorvida pelo organismo. Os intolerantes à lactose têm, entre os sintomas mais comuns, a diarréia, distensão abdominal, flatulência e má digestão.
Em relação ao glúten, além destes mesmos sinais, estão a rinite, asma, prurido, dermatite, acne, alterações no humor, ansiedade e depressão. Devido à similaridade dos sintomas com diversas outras patologias há uma grande dificuldade em diagnosticar esses males.
A intolerância permanente ao glúten atinge pessoas de todas as idades, principalmente crianças de seis meses a cinco anos. Existe, também, uma frequência maior entre o sexo feminino, na proporção de duas mulheres para cada homem. Crianças em seus três primeiros anos de vida apresentam maior intolerância à lactose.
Não existe cura para os dois casos, por isso a importância de alertar os portadores destas intolerâncias sobre uma alimentação adequada e limitada ao glúten e à lactose, respeitando a individualidade de cada paciente. Ao retirar estes componentes da dieta é possível levar uma vida normal e saudável, mas sempre com o acompanhamento médico e nutricional para evitar a deficiência de nutrientes e recuperar a microbiota intestinal, prejudicada pelo consumo de alimentos que contêm glúten ou lactose.
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