sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Alerta aos pais!


Mamadeiras sem Bisfenol
Quase um ano depois que as autoridades de saúde de Europa proibiram o uso do Bisfenol A em mamadeiras, a Anvisa segue o mesmo caminho.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira e incluirá as mamadeiras fabricadas no Brasil ou importadas.
Em meados deste ano, a Justiça Federal de São Paulo havia determinado à Anvisa que regulamentasse a obrigatoriedade de informação "adequada e ostensiva" sobre apresença da substância Bisfenol A nas embalagens de alguns tipos de produtos.
Até agora, a Anvisa permitia a presença do Bisfenol A dentro do limite de 0,6 miligrama para cada quilo de embalagem.
Agora a presença da substância fica totalmente proibida.
Riscos críticos à saúde
O Bisfenol A - também conhecido como BPA - está presente no policarbonato, que é uma substância utilizada na fabricação das mamadeiras e de inúmeros outros produtos plásticos.
Pesquisas demonstraram que ele apresenta riscos críticos à saúde, sobretudo no desenvolvimento das crianças.
Especialistas ouvidos pelo Diário da Saúde recomendam às mães que prefiram mamadeiras de vidro até que as mamadeiras plásticas sem o Bisfenol cheguem ao mercado. [Imagem: Anvisa]



Bisfenol A
Alterações como o odor na água são indicadores de contaminantes como o bisfenol A, produto que está presente em diversos tipos de plásticos e que pode afetar a fertilidade, de acordo com pesquisas feitas com ratos no Instituto de Biociências do campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Jardim alerta que o bisfenol A é um interferente endócrino comprovado que afeta especialmente organismos em formação, o que o torna perigoso no desenvolvimento endócrino das crianças. Além dele, a equipe da Unicamp também identificou atrazina, um pesticida utilizado na agricultura.
Não apenas produtos que alteram a produção hormonal foram detectados na pesquisa, há ainda outros que afetam o ambiente e têm efeitos desconhecidos no consumo humano. Um deles é o triclosan, bactericida empregado em enxaguatórios bucais cuja capacidade biocida aumenta sob o efeito dos raios solares.
Se o efeito individual de cada um desses produtos é perigoso, pouco se sabe sobre os resultados de misturas entre eles. A interação entre diferentes químicos em proporções e quantidades inconstantes e reunidos ao acaso produz novos compostos dos quais pouco se conhecem os efeitos.
"A realidade é que não estamos expostos a cada produto individualmente, mas a uma mistura deles. Se dois compostos são interferentes endócrinos quando separados, ao juntá-los não significará, necessariamente, que eles vão se potencializar", disse Jardim.
Segundo ele, essas interações são muito complexas. Para complicar, todos os dados de que a ciência dispõe no momento são para compostos individuais.
Fonte: Diário da Saúde
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