terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Nave Órion retorna com sucesso à Terra, e a humanidade entra na Era Marte

Posted: 12 Dec 2014 08:57 AM PST

Órion, a mais recente nave espacial da NASA, regressou à Terra depois de completar, com êxito, um voo teste com astronautas a bordo, dando, dessa forma, o primeiro passo da chamada "era Marte" da história espacial do homem.

“Hoje é o primeiro dia da Era Marte”, afirmou Charles Boden, administrador da NASA. E não é para menos: a aterrissagem da nave aconteceu conforme o planejado, sobre o Oceano Pacífico, a 965 km da Baixa Califórnia. “Aterrissou! Órion completou um passo importante em nossa viagem a Marte”, “twittou” a NASA assim que o retorno da cápsula, que trouxe de volta os astronautas de uma futura missão tripulada a Marte, foi confirmado.

Esse teste, o primeiro de uma série, servirá para analisar o comportamento de Órion durante as ações de entrada, descida e pouso, verificando, em especial, o desempenho do escudo térmico que protege a cápsula das altas temperaturas de reentrada na atmosfera terrestre. Os dados registrados serão estudados para ter efeito no design final do veículo, que terá capacidade para transportar quatro astronautas no espaço, o último passo anterior ao primeiro voo tripulado a Marte, previsto para 2021. A Órion viajou 5.795 quilômetros acima da Terra para testar os sistemas da nave espacial antes de transportar os astronautas em missões no espaço profundo. Durante a reentrada na atmosfera, a espaçonave suportou uma velocidade de 32.185 quilômetros por hora e temperaturas próximas a 2.204,4º centígrados.

Não deixe de assistir ao vídeo com decolagem impressionante da cápsula para Marte:

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Aplicativo criado por biólogo brasileiro tem objetivo de amenizar atropelamentos de animais nas rodovias

Posted: 15 Nov 2014 01:06 AM PST
urubu_no_celularUrubu é o nome do aplicativo criado por Alex Bager, biólogo e professor da Universidade Federal de Lavras, e tem como objetivo diminuir os atropelamentos de animais selvagens nas rodovias brasileiras.
O aplicativo utiliza dados de localização, além de fotos de animais atropelados enviadas pelos usuários, para mapear o impacto das rodovias sobre a fauna brasileira, podendo assim avaliar as regiões e espécies mais afetadas. Toda informação publicada pelos usuários do app, é enviada para o CBEE (Dados do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas) e utilizada pelo governo para criar medidas preventivas, como redutores de velocidade, passagens de fauna sob a rodovia ou viadutos com vegetação. O aplicativo já é referência no planejamento de construção e expansão de estradas.
“A ideia é muito simples. A pessoa baixa o aplicativo, faz um cadastro simples no sistema e quando encontrar um animal atropelado na estrada, registra a foto e posta na rede. Automaticamente sabemos a data e a posição geográfica. A pessoa pode enviar no mesmo instante ou aguardar para enviar quando tiver wi-fi disponível”.
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Dados do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) mostram que todos os anos mais de 450 milhões de animais selvagens são atropelados nas estradas brasileiras. A maior parte dos atropelados são animais pequenos – 390 milhões de sapos, pererecas, cobras, ratos, passarinhos e outras avezinhas. Os acidentes com bichos de médio porte somam 55 milhões (gambás, furões, jaritatacas, lebres, jiboias, jabutis, macacos, tatus e aves maiores, como anu-branco, pombas, corujas, gaviões)
“Anualmente mais de cinco milhões de animais, entre antas, capivaras, cachorros-do-mato, gatos-do-mato, lobos-guará, onças, veados morrem nas estradas brasileiras. E o atropelamento é apenas um dos problemas inerentes da presença de rodovias e ferrovias. Existem espécies que tem medo e se mantém afastadas da rodovia. Isso provoca uma redução do habitat potencial. Outras não conseguem atravessar e sofrem com a fragmentação. Sem falar em poluição química ou sonora. Há várias soluções locais para reduzir os atropelamentos” - afirma Alex Bager.
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Ainda segundo o pesquisador, os atropelamentos acontecem em todas as rodovias, estradas e ferrovias, sendo impossível a presença de pesquisadores em todas as áreas onde os casos acontecem. Pensando nisso, Alex idealizou o Urubu, onde qualquer pessoa pode colaborar com informações e reduzir o impacto de rodovias na biodiversidade brasileira.
O Sistema Urubu é constituído por três partes: o aplicativo Urubu que coleta os dados, a plataforma Urubu Web faz a gestão de dados e o Urubu Map, fica disponível para que as pessoas vejam as informações no mapa.
“Os usuários não precisam ser especialistas, não precisam conhecer a espécie atropelada, só precisam fotografar com uma resolução boa e publicar no Urubu. Todas as fotos serão validadas por uma equipe de pesquisadores de todo o Brasil. O Sistema Urubu funcionará melhor quanto mais pessoas participarem da nossa rede social”.
O aplicativo está disponível para Android e IOS.
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que Thomas Edison tem haver com tatuagem?

Posted: 04 Nov 2014 05:04 AM PST
Por: Huellington Robert Vargas da Silva


Figura 1: Caneta Elétrica. Fonte: Eletricpen.org

Thomas Alva Edison (1847-1931) foi um grande inventor americano, patenteando algumas de suas gêniosidades quando ele tinha 21 anos. 

Dentro desta suas invenções, Edison inventou e patentiou um dispositivo conhecido como impressora autográfica, que era uma caneta elétrica com o intuito de usa-la como gravações em superfícies duras. 

A tatuagem é algo muito antigo, a pessoa mais antiga encontrada comtatuagem remonta antes de Cristo, mumificadas. Mas naquela época não existia maquinas de tatuar! Então como eram feitas as tatuagens? Temos algumas técnicas para tatuar, em cada período as pessoas foram tentando se adaptar com o que tinham ate chegar o que temos hoje. O intuito da tatuagem e deixar o pigmento debaixo da epiderme, quando isso ocorre, dizemos que a pessoa esta tatuada. Técnicas com uma haste de bambu com agulhas nas pontas “tebori” que quer dizer “feito com a mão” utilizado mais pelos japoneses e muito similar o processo também pelos maoris.


E o que Thomas Edison tem haver com a tatuagem?

Esta impressora autográfica não obteve sucesso comercial e um americano, em 1880, chamado Samuel F. O’Reilly, residido em Nova York, incentivado pela demanda por tatuagens mais elaboradas e um método mais rápido, viu o potencial na invenção de Edison. E O’Reilly inventou a primeira maquina de tatuagem, fazendo com que a máquina oscilasse eletromagneticamente e permitindo que a máquina movimentasse agulha.

Figura 2: Caneta Autográfica e Máquina de Tatuagem. Fonte:Tatoo Tatuagem


Assim no dia 8 de dezembro de 1891 Samuel O’Reilly patenteou a máquina de tatuagem nos Estados Unidos. Samuel O’Reilly faleceu em 1908.

Em 1904, Charles Wagner, aprendiz do tatuador O’Reilly, adiciona à máquina elétrica duas bobinas.  E esta maquina de tatuagem eletromagnética e composta por bobinas enroladas com fios de cobre, ao redor de um núcleo de metal, como se fosse um carretel. Transformam energia elétrica em magnética, transformando seu núcleo em imã temporário, por este motivo o batedor é atraído contra os núcleos.

Figura 3: Bobinas. Fonte: Clube do Hardware


O processo de evolução das tatuagens passou pelo aperfeiçoamento dos instrumentos utilizados. Pode-se dizer que a nova fase da tatuagem se deu depois da criação da máquina elétrica. Podemos dividir a arte de tatuar em dois tempos: antes das máquinas e depois das máquinas. Lembrando que, mesmo com as máquinas cada vez mais modernas, a tatuagem feita manualmente, como a artetebori, ainda é muito apreciada. Mas é inevitável reconhecer que, após a criação da primeira máquina, surgem novas experiências, estudos e adaptações a cada dia que passa. Hoje além das maquinas tradicionais, as de bobinas, temos as rotativas elétricas e as pneumáticas. 

Modelo de maquina de bobina (com 1 bobina).

Figura 4: Máquina de Tatuagem com Bobina. Fonte:Shoptattoo

Modelo de maquina rotativa elétrica. 

Figura 5: Máquina Rotativa. Fonte: Amazon S3

Modelo de maquina pneumática.

Figura 6: Máquina Pneumática. Fonte:Dexigner

Modelo de Tebori

Figura 7: Tebori. Fonte: Nine Lounge

REFERÊNCIAS:

Apostila3Wisdom Inglês. Thomas Edison.


Como estudar com mais eficiência?

Qual a melhor maneira de estudar para aprende de forma consistente? Esta é uma pergunta que todo estudante já fez em algum momento na vida. 


A ciência sistematicamente estuda esta questão e tenta entender como o cérebro apreende. Num estudo em 2013 onde se observou várias formas dos alunos estudarem e depois foi avaliado o desempenho conforme cada maneira de estudar ficou em último lugar o método de grifar as palavras, fazer resumos ou usar de qualquer método direto de auxilio para memorização.

Os cientistas sugerem que tentar memorizar buscando atalhos ajuda muito pouco os alunos. O que realmente funciona é praticar resolvendo exercícios sempre se esforçando para explicar o Por quê das coisas. Perguntar o por que das coisas se mostrou relevante para entender o sentido de algo e desta forma conseguir fazer novas associações.

Quanto ao tempo de estudo parece que a memoria guarda por mais tempo os eventos rotineiros, aqueles que se repetem em maior frequência. Isso significa, por exemplo, que estudar tudo numa única vez um pouco antes da prova gera uma memória média de apenas cinco minutos. Já aqueles que estudam uma ou duas horas numa rotina diária, praticando exercícios e respondendo o por que das coisas, gravam o conteúdo na memória por um longo tempo.

Se você pretende passar num concurso ou apreender algo novo, o segredo para fazer a memória gravar o conteúdo estudado é criar uma rotina de estudo de uma ou duas horas por dia se concentrando em perguntar o "por que" aquele conteúdo que você está estudando é assim e não diferente. Estudar é como fazer ginástica, sem disciplina e esforço, não funciona.

Bom estudo!


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dicas de Estatística - ENEM

Posted: 01 Nov 2014 05:52 AM PDT
Um assunto recorrente nas questões de Matemática e Suas Tecnologias no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a Estatística. Por isso, preparamos um resumo das principais medidas estatísticas cobradas na prova. Vamos lembrá-las?

Média aritmética

É uma medida de tendência central, sendo o resultado da divisão da soma dos números pela quantidade de números somados.
Por exemplo, a média aritmética simples de 2, 5, 9 e 15 é:


Média ponderada

É utilizada quando há um peso respectivo a cada valor. É calculada através da soma das multiplicações entre os valores e os pesos dividido pela soma dos pesos.
Por exemplo, a média final de um aluno pode ser calculada através de uma prova com nota 6 e um trabalho com nota 9. A prova tem peso 7 e o trabalho, peso 3. Temos, então:


Moda

É o valor observado com maior frequência entre uma sequência de valores.
Por exemplo, em uma série de jogadas de um dado, houve a seguinte sequência de números obtidos: 3, 2, 5, 3, 4, 3, 6, 1, 3, 1, 3, 4. Qual o número que mais apareceu? 3! Por isso, 3 é a moda desse conjunto. Caso não haja repetições, dizemos que não há moda.

Mediana

Indica o valor central de uma amostra. Para achá-lo, é preciso colocar a sequência em ordem crescente.
Considere que as notas de uma turma de alunos foram: 4, 7, 3, 8, 10, 4, 9. Ordenando-as de forma crescente, temos: 4, 4, 5, 7, 8, 9, 10. A mediana, ou seja, o número que está no meio da sequência crescente, é 7.
No caso de termos uma sequência com a quantidade par de valores, devemos fazer a média aritmética dos dois valores centrais. Veja:
Sequência: 3, 4, 4, 5, 7, 8, 9, 10.
Valores centrais: 5 e 7
Fazendo a média aritmética de 5 e 7:

Logo, a mediana é 6.
Agora, vamos treinar esses conceitos com uma questão do Enem?
ENEM 2013 – QUESTÃO 150
Foi realizado um levantamento nos 200 hotéis de uma cidade, no qual foram anotados os valores, em reais, das diárias para um quarto padrão de casal e a quantidade de hotéis para cada valor da diária. Os valores das diárias foram: A = R$ 200,00; B = R$ 300,00; C = R$ 400,00 e O = R$ 600,00. No gráfico, as, áreas representam as quantidades de hotéis pesquisados, em porcentagem, para cada valor da diária.



O valor mediano da diária, em reais, para o quarto padrão de casal nessa cidade, é
a) 300,00.
b) 345,00.
c) 350,00.
d) 375,00.
e) 400,00.

RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
Alternativa C
Como a questão envolve o conceito de mediana (Md), vamos lembrar que, em uma amostra ordenada de dados, mediana é o valor que separa a metade inferior da metade superior. Quando a amostra possui um número ímpar de dados a mediana é o próprio valor central. Quando a amostra possui um número par de dados a mediana é a média aritmética entre os dois valores centrais.
No nosso caso, a amostra possui 200 dados, logo um número par. Para identificar quem são os termos centrais basta dividirmos a amostra em dois. Os termos serão o resultado da divisão e o seu sucessor, ou seja:

Agora, precisamos identificar quem são os elementos que ocupam estas posições. Como a amostra precisa estar ordenada, vamos calcular quantos hotéis apresentam o preço
da diária A = R$ 200,00. Não atingindo 100, vamos para o próximo preço que é o da diária B = R$ 300,00, e assim sucessivamente até chegarmos aos elementos procurados, o
100o e o 101o. Lembrando que são 200 hotéis, teremos:

DIÁRIA A:


DIÁRIA B:

Com isso chegamos ao elemento que ocupa a 100a posição, ou seja, o preço é do último hotel na faixa da diária B que é de R$ 300,00. O elemento que ocupa a 101a posição será o primeiro hotel na faixa da diária C, que é de R$ 400,00. Calculando a média aritmética entre estes dois valores teremos:

Comentário: Uma dificuldade que o aluno pode ter sentido nesta questão é em interpretar a questão e traçar uma estratégia de como resolvê–la. Outro detalhe importante é o aluno não confundir e, ao invés da mediana, calcular a média ponderada.
Conteúdos envolvidos: Mediana.

​Dica de Física: diferença entre grandezas escalares e vetoriais

Posted: 04 Nov 2014 07:35 AM PST
Uma das coisas que faz muita gente errar em conta é confundir grandezas escalares e vetoriais. Para ajudá-lo nas questões de Física do Enem, preparamos uma explicação para você!
Grandezas escalares são aquelas que podem ser definidas apenas com um valor e sua unidade de medida. Se te perguntam a temperatura, é comum responder 23ºC, por exemplo. Não vemos necessidade de ter mais nenhuma informação.
Outros exemplos de grandezas físicas são: massa (90 kg), volume (3 litros), distância (60 km), tempo (90 minutos), etc.
Já as grandezas vetoriais necessitam, além do valor e da unidade de medida, informar o sentido e a direção. Elas podem ser representadas por um vetor.
Um exemplo de grandeza vetorial é a força. Imagine uma brincadeira de cabo-de-guerra, como a da imagem abaixo:

Faz sentido dizer que o jogo acabou porque uma das pessoas puxou a corda com uma força de 40 N? Para sabermos qual lado ganhou, precisamos também informar em qual direção e sentido a força de 40 N foi aplicada. Por exemplo: foi aplicada uma força de 40 N na direção horizontal e no sentido da direita. Agora sim!
Aliás, veja a representação de um gráfico para ficar bem clara a diferença entre direção e sentido:

Mais exemplos de grandezas vetoriais são: velocidade, aceleração, campo elétrico e campo magnético, entre outros.
http://www.infoenem.com.br/dica-de-fisica-diferenca-entre-grandezas-escalares-e-vetoriais/