Mesmo estando na praia, acabei voltando para trabalhar no vestibular. Tarefa ingrata, bem no meio do último feriadão do ano. Depois de tantos dias de frio e chuva, justo quando podia estar curtindo... e que sol fez neste domingo.
No início achei que o que seria mais concorrido seria o banheiro feminino, deveriam ter umas 50 meninas disputando uma vaga. Afinal, muitos chegaram cedo e os portões só abriram as 13:30. Para azar de todos, muito sol, e eu de aplicador na sala. Bem pelo menos, a vista compensava.`
Era estranho ver aquele pessoal fazendo prova, no início até falei, que estavamos preocupados com o pessoal, pois muitos saiam com torcicolo de tanto virar o pescoço, ou estrabicos de tanto tentar olhar para as provas dos outros. Mesmo assim sempre tem gente que tenta. Não percebem que as ordens dos exercícios são diferentes!
Alguns seguram a cabeça, outros ficam com um olhar perdido para o teto, esperando ver alguma resposta, pobre ilusão. Quem não estuda ou não domina acaba tendo tanta dificuldade que acaba desistindo.
Não parece que a prova estava tão difícil, mas acho que muitos alunos não estavam bem preparados. Tinha gente que não sabia nem qual era a mão direita, para marcar a impressão digital de identificação. Diferente da sala de aula, ali não era lugar pra brincadeira, são destinos que estão sendo decididos.
Acredito que pelas camisestas uns 25% eram de cursinhos, nem por isso acho que tiveram melhor aproveitamento que os restantes. No final o que conta é o empenho do aluno e do professor. Sorte, chute estão pesando cada vez menos no vestibular.
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